quarta-feira, outubro 24, 2001

Querer é poder!

Ontem. Eu estava todo feliz, vou para a para praia no final de semana, casa do meu tio, dá um bronze no esqueleto. Vou para a aula de música e fico sabendo que o recital de flauta será no sábado, agora. Nosssss... Eu sabia que era no dia 27, mas, não que o dia 27 era sábado agora. Estava perdidinho no mês. Fiquei chocado! Pasmo! Com raiva! Pô, bem no dia em que eu iria para praia. Que saco! E agora como eu falo para minha família? Será que eu posso ficar em casa sozinho o final de semana e eles irem para praia? Não achava que o recital já seria agora. Fiquei horrorizado. Desanimado. Puto da vida. Não querendo ir ao recital. Quero ir para a praia. Venho para casa e falo para minha mãe que vai ter o recital. E proponho para ela deixar eu ficar aqui sozinho e ela ir para praia com meu irmão e meu pai. Ela não aceitou. "Quero ir ver você tocar", disse ela. Pô! Minha família vai deixar de ir passa um fim de semana na praia por causa de um erro cronológico meu. Não! Não quero isso. Sem saber o que fazer vou andar de roller, pra esfriar a cabeça. Andando normalmente, sem manobras nem nada. Subo na calçada e mando um carrinho (manobra em que você se agacha e dobra um joelho). Pá! Aí! Atropelo meu dedo. Que dor! Mentira, não doeu muito, na verdade eu não estava sentindo meu dedo. Sei lá como isso aconteceu. É melhor que sentir dor. Meu dedo ralou da unha até quase na mão, ou seja, inteiro. Foi o dedo obsceno da mão esquerda. E a batida foi forte, tava correndo muito. Tinha certeza que tinha quebrado. Mas, aí meu dedo um sinal de vida, deu uma mexidinha que doeu pacas. Vou para casa. Chego limpo o dedo com água oxigenada e coloco mercúrio. Aí começa a doer meu dedo e sinto a dor que eu não senti na hora. Mostro para minha mãe e digo: "-Agora eu não vou poder tocar flauta". Fica apavorada com estado do meu dedo. Aí vem querendo tratar de meu dedo. Resolve por uma pomada e fazer um curativo. Tudo bem. Passa a pomada e faz o curativo. Que bom não vou poder ir ao recital e vou poder ir para a praia (eu não fiz isso de propósito, não sou masoquista). Liga meu pai em casa (ele trampa em Sampa). Minha mãe conta tudo a ele. E ele diz que o mercúrio já saiu do mercado faz tempo. "-Nossa é mesmo!", digo eu. E a pomada que coloquei no meu dedo, quando eu fui ver ela já tinha vencido. Minha mãe faz um cata nos remédios daqui de casa e joga um monte no lixo. Tiro o curativo, lavo tudo novamente e faço um curativo sem nada de remédio e vou ver o piores. E agora vou para praia. Se... O meu dedo não melhorar.
Tomara que até sábado não esteja bom.

Vitor com dedo ralado dificultando o uso do teclado.

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Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....