segunda-feira, novembro 19, 2001

Não!

Hoje a tarde fui à casa de Diogo, um amigo meu, fui mandar uma manobra lá, pular da varanda para a garagem. Chegando lá, estava uma tropa zoando na piscina. Muito bem. Vejo eles brincarem um pouco na piscina e vou lá para cima, na varanda. Não pensem que lá para cima é alto, a varanda da manobra era mais ou menos da minha altura. Vou e só desço, sem manobra alguma, só para ver como é. Beleza que consigo mandar um 180 aqui. Chegam uns amigos dele, a tropa se esconde, eles entram na casa e a tropa os surpreendem. Pegam eles tiram seus tênis e chibum na piscina. Nosss... Os caras não perdoam. Aí vou eu tentar mandar a manobra, erro e caio de joelhos, sorte minha que eu estava prevenido com joelheiras. Passa um tempo e começam as brincadeiras de peitinho. Vocês sabem o que é isso, é um monte de mãos sedentas por mamilos que querem os pagar, apertar e torcerem. Já começou a baixaria. E eu lá no meu canto de boa, só vendo. De repente, adivinha? Grita algum ESCROTO: "-Vamos jogar o Roller na piscina?" (O Roller no caso sou eu) Quase todos vem na minha direção e tentam me agarrar. A NÃO! Eu nem tava brincando. PÔ! Mancada. Sacanagem, eu não fazendo nada. Ainda bem que o Diogo e Denis, dois amigos, convencem os caras da besteira que iriam fazer. Ia me jogar de patins e tudo. Qualé? Largam-me. Fico no meu canto vendo eles "jogar bola". Entre aspas não porque eles jogam mal, mas porque o jogar bola deles foi ficar um dando bicuda no outro. Até que uma "boa" alma chuta a bola na rua, vem um caminhão e BUM! Acabou com a bola. Por causa disso, eles pegam o infeliz que tacou a bola na rua e o jogam na piscina, jogam outro, mais um, eles começam a olhar estranho para mim e cochichar, notei que eles não estavam de brincadeira e fui embora. Xé! Eu de roupa e patins molhadinho na piscina. NÃO! Consegui fugir.
Fui para a avenida e andei um pouco, estava meio puto, pois não mandará a manobra que eu tanto queria. Ameaçou essa chuvinha que caiu aqui agora e vim embora.
Agora estou aqui postando e desabafando.

Vitor ouvindo o sininho do trem e dois pardais se acasalando.

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Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....