segunda-feira, janeiro 07, 2002

Miojo

Ontem fui fazer um miojo. Certo. Logo quando fui abrir a embalagem do produto lembrei-me da “maldita” tala. Merda! Mó trabalho abrir embalagem de miojo com essa tala na minha mão, mas tudo bem (como diria a Taty da escolinha do Prof. Raimundo). Coloquei a água para ferver. Ferveu, peguei e coloquei o miojo na água borbulhante. Depois fui abrir a embalagem do tempero e a tala outra vez, fui no quarto do meu irmão e peguei uma tesoura, abri e temperei o miojo. Peguei um garfo especial para macarrão para mexer o miojo e espalhar o tempero por igual, quando fui por o miojo no meu potinho oriental, especial para miojos escorreu o caldo super quente do miojo na minha mão. Ahhhhh... Que merda! Mas tudo bem (como diria a...). Nota: Eu como o miojo sem caldo. Seco. Ponho óleo de soja ou molho inglês como tempero adicional. Quando eu fui comer o miojo percebi que é impossível manejar um hashi com essa tala na minha mão. Despautério! Comer um miojo com garfo? Cadê a tradição? Cadê o gosto do miojo? Que graça tem? Para que o potinho oriental tradicional então?
Não tive dúvidas, tirei a tala da mão e comi com o hashi e com muito gosto aquele esplendido miojo sabor galinha com tempero adicional molho inglês. Quando não tem o molho de soja vai o molho inglês mesmo.

Vitor ouvindo Adriana Calcanhoto – Naquela estação

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Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....