sábado, março 02, 2002

Festinha

Ontem fui na festinha de despedida da Taty e detestei! Para começar quando eu entrei tocava Sandy e Junior, depois colocaram um CD da Cássia Eller. UoU! Que diferença! Pra continuar foram garotas que organizaram a festa, não que garotas não organizem bem uma festa, não é isso é que elas só convidaram homens, 90% das pessoas da festa usavam cuecas. Foi pouca gente da sala, a grande maioria nós não conhecíamos. Ficamos (eu e meus colegas-amigos) conversando um pouco lá fora na porta e o irmão do Diogo da minha sala estava fumando, normal, ele é de maior, etc. Mas aí uma colega da minha também resolveu mostrar o hábito maléfico e nojento. Tá, ela fuma, e daí? Deixe-a fumar em paz e longe de mim. Nisso chegou a "promouter" (que chamo só macho e as amigas mais próximas) e para dar uma de BoaZona pediu um trago para a fumante, e deu para perceber claramente que era só para fazer graça, nem fumou de verdade, fingiu horrível e claramente. Porra! Se ela não fumar para que fazer graça? Para alguém colocaria um cigarro na boca só para falar que fuma? Será que ela não acha que isso é uma imagem ruim e não de fódona como ela pensa? O pior da festa foi a brilhante idéia da "promouter" de fazer alguma zoeira com a Taty. Como a Taty gosta de varrer sua casa, ela resolveu vestir a Taty de empregada e tirar uma foto da sua última vergonha aqui no Brasil. Passou batom horrivelmente nela (errou e espalhou pelo rosto inteiro dela, ficou medonho) e pois aquele avental ridículo do R$1,99. Ninguém achou graça, só dava a "promouter" dando risada e todo mundo sério. Mas o que a Taty podia fazer? Foi forçada a ser zoada. Seguram-na a força e vendaram-lhe os olhos para não ver o que estava sendo feito, só viu depois que obra já estava concretizada. Como ela poderia brigar com a amiga "promouter" sem noção? A "promouter" iria ficar completamente arrasada e humilhada, mas quem estava sendo humilhada era a Taty. Depois da zoeira armaram um bailinho, nisso eu fui embora, não gosto de baile, e daquelas músicas eletrônicas. Já estava meio tarde, não ia ter mais busão para vir embora e o meu relógio biológico mandava-me desesperadamente deitar na minha cama. Fui embora e fiquei ouvindo as lamentações do meu amigão Fábio no caminho (Ele foi comigo). As lamentações: "Porra eu gastei cinco conto pra ver minha amiga humilhada. Eu poderia ter comprado uma playboy e vim nessa porra de festa!". Peguei o busão para o centro de Guará e quando fui pegar o para Aparecida, já não tinha mais ônibus. Merda. Ainda bem que eu tenho uma mãe maravilhosa. Liguei para ela e veio me buscar.

Fui ligar com o cartão, esqueci e disquei o número a cobrar, mais uma força dos hábitos de Vitor, usar orelhão a cobrar.

É ruim para quem não bebe cerveja e nem refrigerante ir numa festa dessa, fiquei com sede, mas uma lanchonete e uma garrafinha minalba me salvaram.

Vitor ouvindo Cássia Eller - 15 quando a maré encher

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Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....