quarta-feira, janeiro 07, 2004

Bem, pessoal, estou saindo para viajar agora e o blog vai ficar um pouco mais abandonado que o normal. Deixei esse texto aí embaixo que na verdade está mal corrigido e porcamente feito, mas eu cansei de tirar, acrescentar e modificar frases nele, parece interminável essa tarefa! Fica assim mesmo. Beijos e abraços! =D

PS: Novo sistema de comentários! \o/
E eu tinha raiva!
Já percebeu o sentimento que lhe toma quando aprende algo que você já sabia, mas as pessoas sentadas ao seu lado não? Elas se animam com o fato e você não pode fazer nenhum comentário, pois o palestrante disse ainda um tanto a mais do que você já sabia? Falar daquilo só demonstrará uma forma pessoal de descrever o mesmo fato? - o que não acrescenta, além da sua "forma de dizer", nada ao ouvinte -. Eu era tomado por uma raiva-frustração todas as vezes que isso acontecia. Sentimento que já me fez lembrar com detalhes de determinadas ocasiões anos depois.

Junto às aulas de história sobre a ditadura vieram as músicas da época - E como eu gosto das músicas dessa época! Salve Julinho da Adelaide! - À sala foi apresentada É Proibido Proibir (ambiente de festival) do Caetano e eu já havia tido essa aula há alguns 2 anos antes dessa, através do meu pai por iniciativa única minha. Ninguém na minha sala, pelo o que eu pude perceber, sabia dessa história marco na música do Brasil; os mais prováveis demonstraram desconhecimento do assunto, o que gerou o bem-vindo interesse. Logicamente gostei da aula, mas ouvi tudo o que eu já sabia; um pouco mais, é verdade, mas muito pouco. Não entendia o que na minha psique causava o sentimento de raiva-frustração - não a raiva e a frustração, separadas e ambas presentes, mas eram os dois juntos, fruto de uma fusão, um único sentimento -. Talvez, queria eu, ter contado a história para os meus amigos? Era isso? Não, pensei que sim, mas não era isso.

Depois de uma auto-análise, processo pelo qual se evidencia os elementos e os princípios fundamentais do pensamento abandonando o corpo por ora, olhando-se do espaço em órbita de você mesmo, eu descobri qual era a real causa. O que eu queria na verdade era que os sentados ao meu lado soubessem que eu tinha tal conhecimento, queria reconhecimento pelo gostar daquilo, da vontade que eu tinha, e ainda tenho, de entender todas as aquelas músicas e como eram vistas/interpretadas por todas os diferentes grupos da população em que cada um tem o seu modo político de pensar. Era como se o meu conhecimento perdesse totalmente o seu valor, pois se o tinha ou não, a partir daquela aula todos teríamos. Teria sido completamente inútil tê-lo tempos antes, já que ficou guardado. Era isso que acontecia!

Hoje, antes da tentativa de ir dormir às 5:00 da manhã que falhou pela vontade de escrever esse texto, lendo a revista da MTV de novembro, vi algo que eu já sabia. Julinho da Adelaide, já citado a cima, era um pseudônimo do Chico Buarque para burlar a censura que lhe era imposta; chegou até a dar uma entrevista numa rádio com ele. E foi isso que me fez sair do meu corpo, gerou a auto-análise. O sentimento de raiva-frustração veio. "Quantas pessoas que eu conheço lêem a revista MTV?" Mas ele bateu lá no fundo do meu cérebro caracterizado em uma escrita igual quando se coloca a hora como proteção de tela do computador e ficou girando dentro da minha cabeça. Veio também o desenho do logotipo da vivo represento o meu lado infantil, o Vitor infantil; e eu, que sou o Vitor que vos fala agora, vamos me chamar de Vitor Consciente, estava de fora, organizaria o conteúdo cerebral a acabaria me surpreendendo com a percepção daquele meu lado um tanto quanto mimado. Tentei organizar tudo definitivamente, me mostrando que a raiva-frustração era besteira minha, foi bom ter os conhecimentos antes deles serem ensinados na escola, isso não é algo ruim, você escuta o assunto com uma opinião já formada e debate-lo só o faz enriquecer e, também, talvez mudar totalmente a opinião que já tinha ou apenas lapida-la. Entretanto o Vitor logotipo da vivo pode aparecer com espontaneidade algumas vezes ainda. Porém, sempre que ele aparecer, o Vitor que vos fala surgirá em seguida o vencendo todas as vezes, gerando assim, mais a frente, uma maturidade no total ser da minha pessoa que implica no falecimento do Vitor logotipo da vivo. Maturidade essa, vinda com grande atraso, sendo que tenho hoje 18 anos.

sábado, janeiro 03, 2004

Sem cueca
Será que ter passado o reveillon sem cueca significa liberdade para mim no ano de 2004? Uma simpatia para passar no exame da auto-escola? - enxergaram a ligação? - Os únicos significados-virada-de-ano que eu sei são o de cada cor, em se tratando de roupas para se pôr (menos o verde), pois eu também sei que comer lentílha traz sorte e abrir todas as janelas e portas casa, bons fluídos para a convivência de seus habitantes.

O globo repórter de hoje consiguiu aumentar a minha magreza. Vocês sabiam que eu peso menos que uma piraíba? O peixe, quando jovem, tem em média 60Kg. Eu tenho 54. Mas olhe também a sonoridade do negócio:
"O Vitor pesa menos que uma piraíba!"

O site Agência Carta Maior está trazendo as melhores entrevistas feitas em 2003. Se você não viu a do Marcelo Camelo, vale a pena; talvez seja essa a melhor entrevista que eu já li, vi etc.
MELHORES ENTREVISTAS 2003 - Marcelo Camelo, Los Hermanos
"Nós falamos do que todo mundo sente. Eu acho que nós somos totalmente ordinários"

quinta-feira, janeiro 01, 2004

FELIZ ANO NOVO, CAMBADA!!! =D
Eu não vou falar que o Fábio fez o primeiro comentário de 2004 porque ele é muito escroto e quero tizorá! XP"
Não vou escrever o meu \o/iva com carinha de braços levantados, pois percebi, agora, que eu fiquei meio empolgado com essa invenção e a usei sem moderação. Talvez deveria ter apenas a experimentado. Em uma última negativa, digo que não vou postar foto de reveillon. Nós compramos o filme ontem - 24 poses - e tiramos duas fotos. Ele deve durar BOA parte das férias e as votos só serem vistas no final do mês. Se alguém se dispôr a doar uma câmera digitar pra nós aqui do interiorrr faria esse 2004 um SUPER ANO FELIZ para mais de um aparecidense - Sempre há esperanças tolas, mas vai que algum amigo ganha na loteria? -.

Tudo de bom para vocês!! Para os homens, que caiam ninfomanícas no colo de todos ao decorrer do ano, e às menina, que encontrem o seu príncipe encantado ou, se já o encontraram, que usem e abusem do rapaz! Um grandioso ano para todos!! :D

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....