terça-feira, agosto 31, 2004

É óbvio mesmo, Felipe JB! Eu que estou lerdo... (vide comentário no post de ontem)

É sempre ótimo quando comentam. Eu entro no blog toda hora para ver se alguém escreveu alguma coisinha... E quando falam do que eu escrevi então!

Outra coisa, no gabarito do ENEM havia erros e a minha "nota" aumentou um ponto. Acertei 48 questões! =]

Ah, Mara

Suspirava ele à pessoa que um dia amara
Mara, que ao mar lhe lembrara...
Sempre como fêmea o olhara
Como que à corte do macho se oferece
Mas ele nada fez. Inexperiente
A deixou ir; como a maré
Que se vai com a lua cheia
E rouba toda a beleza da cor da vida do céu
Amara Mara que não lhe amara
E que o brilho do olhar lhe mudara

segunda-feira, agosto 30, 2004

Olá, pessoal! =D

Estou animado? Será que eu gabaritei o ENEM? Não... não gabaritei. Fui bem? Não, não fui... Aliás, acertei um número de questões intermediário ao número de acertos do ano passado e ao do simulado do objetivo desse ano, acertei 47. E isso dá 75% da prova. Logo eu sou um aluno de 7,5. Queria mais.

E, sem consultar o meu histórico por não lembrar onde está, digo que a maioria dos bimestres eu fechava com essa nota de média. ¿Ou será que estou enganado?

Arrumei um erro no post anterior: Ao invés de alvo negro, melhor alvinegro. Para não dar ambigüidade, certo? =]

O Billy disse: Se simulado dissesse alguma coisa, acredite, a gente faria simulado, não vestibular. Ano passado num suposto simulado eu fiz 43, ou 44... e acertei 59 questões no ENEM. Mente fria, cara. Mente fria vale muito mais do que qualquer coisa em prova, vestibular ou, acredite, em qualquer momento de decisão da tua vida.

O Vitor diz: Ficou mais do que provado, certo? =D E eu não mantive uma mente fria nessa prova, faltou aplicar o seu conselho, meu chapa! Eu tentei, mas, realmente, a falta de treinar esse ano me dificultou... Fazia tempo que eu não passava tantas horas seguidas concentrado. Isso atrapalhou um pouco e vi hoje que cometi uns erros muito bobos. Chegou a hora de fazer a diferença e tô indo agora estudar pilha galvânica, pois é nessa aula que eu estou mais perdido no colégio (maneira de dizer; cursinho). Abração!

O abração é para todos! =D

sábado, agosto 28, 2004

ENEM

Amanhã é o Exame Nacional do Ensino Médio e eu me sinto muito menos preparado do que no ano passado, uma época na qual eu estudava. Lógico, eu tinha provas no colégio e não podia fazer feio, ficar em recuperações... Enfim, perder as férias, o objetivo dos estudantes que ainda não estão olhando para a faculdade. Eu estudava, mas, agora no cursinho, eu me tornei um simples freqüentador de aula. E as pessoas - olhem como são elas - não acreditam que eu não estudo. Adoro isso! Coisa que se deve pelo simples fato de eu participar das aulas. Se você faz perguntas, você estuda – é assim a lógica aplicada no analisado. Raciocínio já provado errôneo nesse parágrafo.

Minha nota no ENEM do ano passado foi 54. Um nótão muito maior do que eu esperava. A prova tem 63 questões, eu acertara 54.

Acabei de fazer o simulado que o objetivo forneceu para o ENEM desse ano, acertei 38 questões. Uma queda em tanto, daquelas que você quase bate o nariz no chão. Creio que não será muito diferente o meu desempenho no dia de amanhã.

E eu que, antes do simulado, já estava pensando no meu repetido 54 de amanhã. Colocando-me com uma imudável competência provada no ano passado. Como fora uma surpresa o resultado 54, já me via com a mesma sensação de outrora no dia de amanhã quando estaria corrigindo o gabarito na internet. Imaginava-me falando para os outros do meu 54, segunda-feira na aula; todo aquele sonho... Estava tranqüilo, iludido e confiante (três coisas ruins por não terem fundamento na realidade? São?).

Agora espero o meu três oitão. 3 oitão? Que isso!, pareço um jurado de morte falando do revólver que vai me matar. Não entrei no meio da gaviões com camisa do palmeiras dando tapinhas sem noção na cabeça de cada alvo alvinegro.

(tá, esse exemplo foi idiota, porque não cabe um juramento, não há tempo de um entre os atos insanos e os hematomas recordes que viriam como imediata conseqüência). Viram como estou com a inteligência bem trabalhada nesse mais de meio ano de cursinho?

Será que os caras do objetivo fazem um simulado com nível mais difícil do que o esperado para a prova real por razões pedagógicas? Assim esperam as pessoas que gostam desse blogueiro aqui. E eu me incluo no topo dessa lista, pois não é por não estar cuidando direito de mim que eu deixei de me gostar. A todos que ao ENEM irão fazer amanhã (não devem ser como eu, já devem estar dormindo pela hora que já é) o meu Boa Sorte!
PS: confira na assinatura do post que horas são

sexta-feira, agosto 27, 2004

Ultimamente eu tenho ouvido tanto só você mesmo. O que eu faço que os outros não?

quinta-feira, agosto 26, 2004

À tardinha

Está em seu quarto, lendo e ouvindo música. Música essa que começa a cantar e faz com os peixes no aquário se aproximem curiosos. Um pardal pousa na janela, olha. Até formigas aparecem. Ele canta cada vez mais alto, mais forte. A raiva começa a ir embora. Aumenta o rádio, fecha a leitura e entra num banho. Há uma lagartixa que pára com o inseto e fixa os olhos nele; há algo diferente na textura da água e ele canta, canta sozinho em casa. Percebe que já faz calor, é setembro, e muda o chuveiro para o verão. A água fria a princípio o estremece e a última porção de raiva que continha o deixa, logo se acostuma com a água. Refrescado, termina. Se olha no espelho secando os cabelos e gosta do que vê. Gosta muito. Leva as mãos à face, aos cabelos, pescoço... relaxa ainda mais. Volta para o quarto, põe uma roupa limpa, entra na cama, respira, agradece, satisfaz; vira para o lado e dorme tranqüilo. Acordará muito bem disposto amanhã, um dia diferente.

quarta-feira, agosto 25, 2004

Eu, uma soma de emoções

Puta merda cara... É aquela hora em que a boca não consegue se abrir para dizer algo, ela passa essa missão para os braços e esses sim agradecem num abraço, a melhor forma de faze-lo.

Quem

Por Pablo Turazzi Vilanova:

Proponho uma brincadeira. Vou colocar o texto no freezer e depois tirá-lo de lá. Vamos tentar?

[no freezer]
Vitor Bustamante Reis, quase 19 anos (nascido em dezembro de 1985). Atualmente reside em Aparecida e estuda na cidade vizinha de Guaratinguetá, apesar de já ter morado em São Paulo, cidade do redator deste texto. Gosta muito de "rollerskating", música brasileira (boa, é claro), mulheres e bons textos. Aliás, escreve ótimos, recomendo-os. Acho que você muito provavelmente já os leu e gostou. Gosta de pintar os cabelos de vermelho, também.

[fora do freezer]
Vitor é um cara foda. Muito foda. Acompanho a vida desse cara desde que nasci, praticamente (o pai dele é meu padrinho; nossas famílias são grandes amigas e, é claro, nós somos grandes amigos também). Mesmo que ele seja bem quieto, sua presença é inebriante - é como se as conversas nascessem para aguardar seus pontos-de-vista, sempre apresentados com tranqüilidade e clareza. Tem uma paciência e uma calma contagiantes, como se fosse um grande "mestre" - como se fosse, não; ele o é. Tem uma paz de espírito inacreditável.
É muito mais do que um irmão pra mim.

Seus textos têm algo de mágico. Neles seguem-se muitos acontecimentos na linguagem, fazendo com que o texto seja um evento por si só. Eu particularmente gosto mais das prosas, apesar de também adorar os poemas. Gosto muito das palavras em relação às mulheres, principalmente. Sensibilidade é um dom para poucos, e, nesse sentido, o garoto é bem-dotado.

É um luxo falar sobre ele e seus textos, um prazer. Sinto-me honrado em ter sido escolhido para tão nobre tarefa (e peço desculpas por ter tomado tanto tempo para fazê-lo).

Esse cara é foda.

~ Pablo

...

Eu tenho um fotolog: http://fotolog.net/vnbr
Eu amo o amor.
Eu odeio o amor.
Eu adoro o amor.

segunda-feira, agosto 23, 2004

Desculpem o post abaixo

Ele foi porcamente escrito. O que quis dizer foi que ao verso original “quem dá aos pobres e empresta”, o qual na gravação da música foi acrescentado um “adeus” ou “a Deus” no final, eu dou duas interpretações. 'Quem dá aos pobres e empresta, adeus...' Ou, 'quem dá aos pobres e empresta a Deus'. (Ia crase nesse “a”?)

Mas isso do verso foi besteira, comentário inútil. Peraí! Eu escrevo coisas úteis aqui?

Foi porcamente escrito porque não houve revisão e ele ficou assim, tadinho. Estava com um pouco de pressa para desligar o computador, ir ao banheiro, pegar as chaves do carro e ir para a palestra sobres profissões (orientação vocacional) no Senac. Sim, sim! Vitor dirigi sozinho até Guaratinguetá, à noite, e o carro não morre nenhuma vez, o freio de mão abaixado sempre e acende os faróis por todo o percurso. Muuuuito foda dirigir! Totalmente bom, prazeroso... E o que o Daniel falou quando eu comentei que não deveriam existir as marchas, só um botão para a ré, eu agora concordo. Ele disse: “Mas por que isso? Só um botão de ré? Trocar de marcha é um tesão!”. E é mesmo... Aqui nas cidades só dá para ir até a quarta, mas mesmo chegando um dia na quinta marcha, acredito que eu iria ficar doido para botar uma sexta, sétima ou décima... É muito bom! Mesmo ainda não sendo perfeito nessas trocas, eu, agora que dirijo, tenho a mesma opinião do Daniel.

Se vocês virem um golzinho mil quatro portas por aí, que dá uns trancos nas trocas de marcha, sou eu! Podem dar tchau que eu buzino, ligo o pisca-alerta, acendo os faróis, fico abrindo e fechando as portas do carro... só não canto o pneu porque as viaturas da polícia que andam por aqui não gostam nem um pouco e eu não faço a mínima idéia de como se faz isso. Saudade de escrever assim.

Blues do Elevador

"quem dá aos pobres empresta a Deus
quem dá aos pobres e empresta, adeus"


Pela letra, acho que não era essa a intenção de interpretação do autor da música. Mas eu sempre entendo assim.

Que horas são?

Não sei como vim parar aqui na frente do micro antes de ir para a aula. Mas eu sei o porquê disso. Estou aqui para dizer que eu amo vocês.

domingo, agosto 22, 2004

De qual eu gosto mais?

Acho que eu gosto mais do Gonzaguinha, apesar de conhecer muito mais da obra o Chico. E eu conheço apenas Um cd do Gonzaguinha, aquele moleque compositor. Mas é o suficiente. Na minha opinião, o Chico consegue falar das coisas da vida como ninguém, e o Moleque, consegue falar da vida como ninguém. É isso.

sexta-feira, agosto 20, 2004

Chico Buarque?

Os que aqui me acompanham sabem que eu sou fã do Chico Buarque, mas vocês sabem de quem mais? Do Gonzaguinha. Enquanto os versos do Chico me arrepiam a pele, os gonzaguianos me fazem tremer o esqueleto. Só uma nota.
Elisa, Elisa, Elisa
Três vezes digo seu nome
Três vezes suspiro
Três vezes penso
Mas nenhuma vez
me faço existir em você

quinta-feira, agosto 19, 2004

Amelie Poulain

Vi esse filme na terça, à noite e com as luzes apagadas; comendo a minha salada de alface com mostarda – a receita é secreta. Estava sozinho em casa. Já tinha ouvido a trilha sonora, que é maravilhosa, por causa da Flávia, mon amour, que também é maravilhosa. E faltava ver o filme, o tão comentado filme francês. Baixei no kazaa, 720megas. Instalei speedy faz pouco tempo e agora tenho um acesso quase completo às coisas a internet nos oferece.

Vinte minutos, não! menos que isso, foram o suficiente para que eu me apaixonasse pela personagem. Pelo o que vejo por aí, todos que vêem aqueles grandes olhos se apaixonam. É impossível não. E o romance é de fazer os românticos se encontrarem, talvez em lágrimas; os sólidos derreterem; os sádicos pararem para pensar sérios.

Quem gosta de falar de filmes no blog, são essas moças. Belas moças. Que eu leio e elas me lêem. Mas será que elas se conhecem? Sabem que as duas falam cinema? Será que elas têm ciúmes quando eu falo de uma delas aqui no cab e não falo da outra?

quarta-feira, agosto 18, 2004

Ele não quer ser o Amigo,
que é senão o amigo
Ele não quer ser a Hermione
que estuda, se mata para
absorver conhecimento
Ele quer ser o Harry Potter que
nasceu como é e o é.

terça-feira, agosto 17, 2004

Layout novo, já?

Sim. E foi feito antes do anterior a esse. O plano era deixar esse de agora provisório. Até que a blogspot resolvesse tirar os dois banners que havia posto no topo do layout, ou, como disse a Isa de um jeito que eu adorei, no rodacéu. Mas eu gostei e vocês gostaram desse novo. Não sei se volto com o trabalhoso layout anterior... Uma coisa que eu não gostava muito nele, era a sua obscuridade. Falta de luz, falta de branco. Não estou mais, a partir dessa semana, em tempos escuros. Estou claro como uma paz que voa num céu limpo, como um sol sem nuvens para amenizar a sua essência. Essas cores de agora são mais eu. O Vitor é mais claro, marronzinho bem clarinho. Eu até me arrisco a dizer, suave.

segunda-feira, agosto 16, 2004

Que delícia ver a Isa de volta!!!

O_O

O Guiga leu o post do domingo, dois a baixo, e comentou:


O loko muleke!
exagerou um pouco não?


Eu sou um humilde curioso de geopolítica
da pra palestrante... caraca!
quem dera mandasse tão bem assim
eu ouço muito a respeito e formo as minhas opiniões..


nesse caso dos atletas, assim como a maior parte da população, acho que entra muito bem um comentário do Bukowski: eles são parte das vitimas, não dos vitimiadores
"A crítica arrancou as flores imaginárias da corrente não para que o homem viva acorrentado sem fantasias ou consolo, mas para que ele quebre a corrente e colha a flor viva. A crítica da religião desilude o homem, a fim de fazê-lo pensar e agir e moldar sua realidade como alguém que, sem ilusões, voltou à razão; agora ele gira em torno de si mesmo, seu sol verdadeiro. A religião é nada mais que o sol ilusório que gira em torno do homem, na medida em que ele não gira em torno de si mesmo" K. Marx

domingo, agosto 15, 2004

Porque a fita acabou

Antes de tudo, vamos ver o post abaixo. Eu ia parar de gravar (a abertura) nas entradas dos paises e gravar somente a entrada dos nossos atletas. Mas eu tive que ir comprar trigo para a Fátima (minha empregada) fazer panqueca para a janta e ir pagar a conta d’água para não pegar fila na segunda-feira. Quando cheguei, já estava quase na hora da entrada do Brasil, segundo o locutor da sportv. Resolvi esperar, sem parar a fita. Depois ele disse que se esperava uma vaia na entrada dos Estados Unidos. Resolvi esperar, dei um pulo no computador e a fita lá...




"Eu fico pensando: Os atletas americanos mereceriam vaias? Só porque eles tiveram o azar de nascer lá, num país que faz guerra e o mundo repugna? Um país onde o esporte tem um investimento merecido, há patrocínios, melhores condições de treino, blablá. É certo que os eua tem o dinheiro por causa de guerra. Eu odiaria ser um atleta representante de um país assim"


Fiquei o final de semana tentando escrever esse parágrafo de cima que deixo aqui porcamente escrito e colorido. Eu não consigo formar uma opinião sobre o assunto. É complicado. Para mim. Nunca fui bom em geopolítica. Talvez o Guiga seria a pessoa mais adequada para palestrar sobre o assunto. Mas e aí, estimado leitor e estimada leitora, você os vaiaria se estivesse no estádio?

sexta-feira, agosto 13, 2004

Jogos Olímpicos

Estava vendo agora a abertura dos jogos olímpicos, a pira olímpica sendo acesa, e não sei por que eu fiquei imaginando coisas que para mim seriam engraçadas se ocorressem. E rindo delas como o bobo que sou. Primeiro eu imaginei o tiozinho que iniciou a corrida de revezamento da tocha em torno do estádio, deixando ela apagar no caminho. Vocês tinham que ver a cara que ele fez na minha imaginação, primeira capa em todos os jornais. Depois, completamente desesperado, ele procurou e tirou com toda a presa sua caixinha de palitos de fósforos dum motel grego do bolso e ficou tentando reacender a tocha enquanto se fazia o maior silêncio no estádio. Não conseguiu e vieram os organizadores resolver o problema.


Problema resolvido, a tocha algumas vezes revezadas, chegou a vez do cara alegre carrega-la, para não falar a bicha olímpica (Por que só o natal pode ter seus viadinhos?). O cara ficava dando voltinhas rotacionais, saltitando, mandando beijos e tchauzinhos para a platéia... tropeçou no próprio pé, caiu feio! De queixo no chão. E o maldoso aqui, riu feito o bobo que é.


Chegou a hora do último correr com a tocha, o cara fodão que ia acender a pica olímpica, digo, pira. Ele estava já levando a tocha próxima à pira, aqueles momentos finais em que a música vai crescendo forte ao fundo... O que de engraçado aconteceu? A fita do meu vídeo acabou. Estava gravando a abertura para a família, pois todos tiveram que sair (escola/trabalho), e a fita acabou bem na hora do gol, na hora que o mocinho beija a mocinha. Cruelmente, dei risada novamente - foi inevitável.


PS: Mas eu voltei um pedaço e gravei a tocha sendo acesa em cima do pouquinho de fita que deu tempo de rebubinar. Sacanagem perder essa parte. Melhor ficar meio cortado, do que sem o final. Tem toda aquela expectativa: Será que vai acontecer alguma coisa? Alguma coisa de errado?

Rubem Alves

Se digo "o fogo é frio", estou dizendo uma falsidade. Digo algo que qualquer pessoa possa entender; só que não é verdade. Mas se afirmo "o fogo, diante da probabilidade, escureceu o silêncio", o leitor ficará pasmo e dirá: "Conheço todas as palavras, uma a uma. Mas a coisa não faz sentido". Para que um enunciado possa ser declarado falso é necessário que ele faça sentido. E a ciência nem mesmo a falsidade concedeu à religião. Declarou-a discurso destituído de sentido, por se referir a entidades imaginárias...
do livro O Que é Religião, página 50

quinta-feira, agosto 12, 2004

Ridículo é não ser ridículo.
As mudas chamam mudas, pois ainda não falam. Não viraram árvores. Ávores podem até assobiar -- que é diferente de assoviar, pois não se usa dedos. Eu pensei e escrevi isso?

quarta-feira, agosto 11, 2004

Corrigindo contos – comentário

Devido à qualidade do texto aqui apresentado, eu chego a seguinte conclusão: quando eu penso coisas para serem escritas, o texto não me agrada. A escrita só vai agradar quando eu escrever coisas que eu já tinha pensado (percepções/análises ou criações/imaginações).


Criar a fim de escrever, não dá certo. Tem que ser pensado/criado esse novo mundo, por assim dizer, pelo simples correr da criatividade, não se deve haver motivos. E, assim, depois de haverem nascido sem o propósito da literatura, serem escritos.

terça-feira, agosto 10, 2004

Parabéns

para o Felipe que faz hoje 19 anos. E para a Gabriela também! Os dois são meus primos e os dois nasceram no mesmo dia do mesmo ano. Diferenças? Sexos opostos, ele é primo por parte de pai e ela é por parte de mãe.


Valeu por tudo Felipe! E lembre-se que mais um daqueles shows fodões que a gente pula junto está por vir. É, pessoal, está sendo arrumado um jeito de ir ao show do Linkin Park. A vã miou por excesso de desistências e acho que ônibus será a solução.
A mesma nuvem que dá o raio que queima, dá a chuva que apaga.
Que livra a flora do arder das chamas que ela mesma (nuvem) gerou.
"A literatura nunca teve compromisso com a verdade, só com a PALAVRA" (não sei onde ouvi isso, ou se isso veio na minha cabeça)
Vamos torcer para a Daniele Hypólito. Supere tudo e também os seus adversários, querida nossa.

segunda-feira, agosto 09, 2004

Corrigindo contos - capítulo 8 - final

Ainda estava proibido de toca-la. Foi ela que se sentou, ajeitou o seu tomara que caia, abriu as pernas botando-as em contato com o ar e desprotegidas do olhar do seu rapaz que sugava a imagem provocante; deixou o resto do vestido escorrer por entre as fortes coxas. Quando ele viu tudo aquilo, quando ele a olhou por inteiro, quis falar, não sabemos o quê, pois foi interrompido pelo corte afiado do “ponha um pé aqui na cadeira” que saiu dos lábios dela. Seguiu duro e tenso até ela e pôs o pé direito no braço esquerdo da cadeira; estava de frente para alguém que não era nada senão uma mulher. Mulher essa que, com o olhar, o fez pôr o outro pé no outro braço, fazendo-o subir na cadeira e, para equilibrar-se, sem perceber, ele segurava na barra gélida do batente. Ela o comandava:


- Fique parado e não tente nada. Eu vou te lamber do escroto à ponta e você só vai sentir a minha língua, depois eu te chuparei pelo mesmo caminho sem tocar na cabeça e repetirei o primeiro ato, vou me afastar e ficar ameaçando te abocanhar sem o fazer. Você irá manter as duas mãos na barra, nada de me tocar. As minhas duas mãos ficarão nos seus pés. Sugarei-te só quando eu quiser e achar que for a hora que bastarão de ameaças de o fazer, delire. Quando seu pau na minha boca estiver e antes disso também,


só eu conduzo o balanço da cadeira,
só eu conduzo a andar da brincadeira
só eu conduzo os batimentos corações
só eu conduzo velocidade de ações.


Quando ela iniciou, nosso rapaz ia à loucura. Contorcia-se e às vezes batia a cabeça na barra, delirava... Pancadas não eram dor. Quando ela o sugou e forte sugou, ele urrou, e urrou feio um bicho, um animal só de instintos; sua boca salivava, seus olhos reviravam, não havia músculo que não estivesse contraído e sua alma parecia girar como um tufão dentro do corpo que dinamitava hormônios de existência duvidosa.


Tirando as mãos dos pés, ela percorreu as pernas já bastante peludas até começar uma masturbação no ávido rapaz. Aumentou o ritmo do balanço da cadeira, punha cada vez mais força, mais velocidade, apertava com as duas mãos enquanto com lábios sugava toda a energia acumulada que o garoto já tinha guardado, até a língua o apertava, essa que se esfregava na ponta daquele pecado brutalmente movimentada, a carne-músculo-língua da boca parecia ter uma vida própria e uma velocidade sobre-humana.
Não podendo mais se conter, ele gozou. E gozou como nunca, um jato forte, toda a sua energia, todos os hormônios, toda a sua vida... E ela não desperdiçou uma gota sequer daquele ápice carregado, bebendo com gula para dentro de si o caldo jovem e amargo; sugando até secar aquela mina que, pela a expressão dela, julgava ser de onde vinha... de onde brotava o néctar do sexual prazer existente.

Eis a minha professora de gramática

domingo, agosto 08, 2004

Corrigindo contos - capítulo 7 de 8

No outro quarto do apartamento ela estava só, havia um rapaz na sua cama ansioso para matar uma vontade crescente no corpo de jovem. Parou, respirou, botou a mão na cabeça e conflitos entre aquilo ser certo ou errado lhe invadiram a paz. Sentou-se na cadeira de balanço e parecia que “sim” e “não” guerreavam dentro de si. De repente a expressão de dúvida em seu rosto transformou-se em absoluta decisão. Chegou na porta do seu quarto e encontrou o rapaz com um sorriso do tamanho do mundo sentado em sua cama. O sorriso logo se foi e expressão de vassalo que antes habitava aquele rosto de “nem menino nem homem” retornou à face lisa e sem barba. Ela, com um olhar sensual, ordenou um “Venha” e ele a seguiu até o outro quarto:


- Está vendo aquela barra de ferro no batente da porta?
- Sim, estou vendo, professora.
- Faça dez.
E ele as fez. Foi premiado com um “muito bom” que julgou totalmente insuficiente, não bastava de recompensa ao esforço aplicado. A professora já tinha tudo em mente:
- Hoje você terá o melhor conto erótico que ganhará em vida. Pegue a cadeira de balanço e ponha na porta.


Ela saiu do quarto e ele pegou a cadeira, mas estava pondo errado:- Você, meu querido, (risos) tem que ficar para fora do quarto junto de mim e a cadeira virada para nós.

sábado, agosto 07, 2004

Corrigindo contos - capítulo 6 de 8

Aproximou-se de mim e meus braços, que queriam mastiga-la, ergueram-se para recebe-la; mas recuaram ao ouvirem o lento “não me toque” sussurrado. Com um nó, ela pôde largar o seu vestido sem preocupações de nua se mostrar. Começou a me despir enquanto engolia toda a luz que entrava pelo vitrô e era refletiva por mim; devorava com soslaios provocantes que só me faziam excitar cada vez mais. Quando eu nu, ela ergueu-se e na ponta dos pés com os lábios quase tocando o lóbulo da minha orelha, soltou: “abra o chuveiro”. Puxou-me pelo pau ereto para debaixo da água e começou a me banhar proibindo qualquer toque que eu ousasse não conter. Acariciava-me com a esponja como nunca havia sido, percorria toda a minha pele, às vezes esfregava com força. Lavou-me e enxugou-me, mas assim que seco parecia sentir os meus poros gozando um suor inevitável. Nos levou para fora do banheiro e me pôs seco sentado em sua cama; saiu do quarto arrastando a cortina entre as pernas.

sexta-feira, agosto 06, 2004

Corrigindo contos - capítulo 5 de 8

Ergueu o queixo, colocou uma das minhas mãos sobre sua barriga e a outra em seu pescoço onde artérias transportavam fogo e prazer. Eu não podia sentir a sua pele, mas extraía toda a sua forma com os toques exploradores que dava de olhos fechados. Encostei-me com o corpo do melhor jeito que nossas carnes permitiram. Corria seu pescoço subindo e descendo com os dedos e, com a palma da outra mão, percorria toda a arquitetura de sua barriga querendo descer, descer e tarado descer.


Com a mão de cima resolvi ariscar e percorri o vale dos seus seios podendo sentir as duas mamas em cada um dos dedos pois a cortina os aproximara, contraia um contra o outro enquanto os explorava. Entre eles havia as pontas extremas de um corpo meu e a essência do meu prazer. Minhas mãos se encontraram num abdômen sagaz e meus dedos pousaram uns sobre os outros, entrelaçaram-se e assim contraí toda a fêmea contra mim a fim de desmaterializar qualquer distância existente.


Ela forçou um afastamento e me fez deixa-la quando abriu os braços. Voltávamos ao início com uma pequena variação: tinha eu perdido o medo. Quando ela ergueu os braços, percorri uma paisagem que sempre sonhara ver, toda aquela carne, o contorno de um seio... Chegando com o olhar aos pés, fui distraído por um pequeno som que se produziu ao primeiro gancho solto; segui todos os outros que iam sendo tirados muito calmamente. No desprender do último ela se vestiu no seu tomara-que-caia original, virou de frente e me dirigiu a palavra:
- Você precisa de um banho.

quinta-feira, agosto 05, 2004

Na linha do trem



Quando vou e volto do cursinho, eu cruzo a linha do trem. Minha casa e a escola que ficam em cidades diferentes, são para baixo da linha; já os pontos e o caminho que o ônibus faz, para cima da linha. Tenho o estranho hábito de quando piso no primeiro trilho dos dois que eu vou cruzar, olhar se está vindo trem ou não. Desconfiando do trabalho do pobre funcionário que é o responsável por abaixar a cancela e fechar o caminho dos carros; assim sinalizando para os pedestres surdos ou distraídos (aqui me refiro a mim) que não são capazes de ouvir um TREM chegando. Não sei por que eu olho. Quando virar a cabeça para os lados numa dessas ocasiões, só vai servir para carimbar a testa na locomotiva se ela estiver chegando. Talvez um dia eu dê uma sorte de quando ver, de cima da linha, o trem assustador, ele esteja a uns cinco metros de distância; o que me daria tempo mínimo suficiente para saltar para o futuro. Lógico que “saltar para o futuro”; se eu não salto, cadê o meu futuro?


Acho que o motivo mais provável dessa minha olhadela mínima seja a minha mãe: “Olha sempre se está vindo trem, menino!”. Esse “menino”, que era eu na época, toda vez que ouvia a frase de toma cuidado que a mãe soltava, falava consigo mesmo: “Para ver se dá tempo de pegar uma moeda de 1 centavo e transforma-la numa de 1 real pondo-a na linha com trem passando por cima?”. Mas nunca pronunciei tais palavras e nem fiz tal experimento, quem sabe qualquer dia? Dá para escanear um antes e depois para vocês.


Outras vezes nem olho para atravessar a linha. É quando estou de patins em certa velocidade e me sinto muito bem pulando a ferrovia no meu “salto radical”.

quarta-feira, agosto 04, 2004

Corrigindo contos - capítulo 4 de 8

Entrando no quarto:
- Sora?
- Traz aqui pra mim, querido.
Parado próximo à porta da suíte, sem olhar para dentro do banheiro, estiquei a mão com a toalha esperando que ela a pegasse, mas ela não pegou. Com medo de faltar com o respeito, olhei timidamente para dentro e deu para ver que ela estava atrás da cortina, cheguei mais perto e coloquei a toalha ao alcance dela. Aquela cortina era a única coisa que nos dividia fisicamente. Podia ver o braço, os contornos do corpo através da pouca transparência que havia naquele pedaço de plástico. Queria que ele não existisse, lógico; só para poder observa-la e absorver a sua luz de mulher.


Com os dedos de unhas grandes, felinas e bem feitas, pegou muito devagar a toalha tocando a minha mão que se encontrava totalmente imóvel, petrificada. Com uma das mãos ela jogou a toalha sobre os ombros e com a outra pegou na minha mão suavemente. Começou a toca-la perguntando:
- Pelos seus contos vejo que você tem certa queda por mulheres mais velhas, não estou certa?


- Sim, Senhora.
Respondi nervoso às carícias que eu recebia de alguém que não podia ver. Ela afastou a minha mão de dentro da cortina e me pôs segurando o lado direito do plástico. Sem largar a minha mão direita, virou de costas para a cortina e mostrou-me a outra mão:
- Você tem outra mão livre aí?


Não respondi, estiquei o braço e segurei a dela. Via sua sombra na cortina e as duas mãos estendidas para mim. Estava suado por...


toda aquela tensão,
todo aquele tesão,
toda aquela estréia com mais velha mulher!


Quase tremia numa situação que arrepia.


Arrumando a postura, apertando minhas mãos, ela fechou os braços e se embrulhou...


no plástico molhado,
no meu abraço suado.
A toalha ao chão jogada,
os lábios calados
em corpos excitados,não havia mais nada.
O que o Vitor faz acordado às 3:39 na internet?
Está lendo todo esse blog até chegar no post que ele tinha parado.

terça-feira, agosto 03, 2004

Corrigindo contos - capítulo 3 de 8

Quando chegamos em sua casa, era um prédio. Falou para eu subir senão ia derreter dentro do carro ao sol. Novamente sem pensar e muito menos falar alguma coisa, deixei a mochila no banco, bati a porta e fui fazendo o que ela dissera. "Boa tarde, Seu Zé!", disse ela ao porteiro que lhe sorriu uma simpatia e abriu o portão. Porém, para mim, olhou torto e antipático. Ignorei-o e a segui. Entramos no elevador e ela pediu para eu apertar o 6. Descemos e ela apontou para o seu apartamento dizendo: "É aquele ali, vamos". Não acreditei, andar 6 e apartamento nove, foi inevitável não imaginar.


Pediu para eu me sentar no sofá que ela só ia trocar de roupa. Ajeitei-me e pensei: "Mulher? Hum... Vai demorar!". Tal surgiu o pensamento e ouvi o chuveiro sendo ligado. Não deu tempo de ficar inconformado por ter que a esperar, e a sua imagem nua me tomou o pensamento. A imaginação visual não foi das piores, quis tocar aqueles traços. Logo fui tomado por uma curiosidade vibrante, queria confirmar se aqueles contornos imaginados eram iguais aos reais ou não. Quando passou por mim a idéia de ir espia-la, meu coração acelerou fortemente. Fiquei em pé! Mas desisti, claro. Quem seria maluco de fazer isso?


Ela me dissera para ligar a televisão se eu fosse capaz de achar o controle-remoto. Pelo som da água caindo e pela clareza da voz dela, acreditava que a porta estava aberta ou entreaberta. No primeiro intervalo do desenho do Pica-pau ouvi o chuveiro sendo fechado:
- Vitor, esqueci minha toalha, pega pra mim! Está na lavanderia, no varal.


Peguei a toalha, passei-a no rosto querendo sentir a minha professora, a feminilidade que havia naquela maciez; quis me embriagar daquele perfume. Meu coração disparou novamente: “Ai, meu Deus!”. Fui andando devagar pelo corredor até o quarto dela e, olhando antes de entrar, avistei a porta da suíte aberta.

segunda-feira, agosto 02, 2004

Corrigindo contos - capítulo 2 de 8

Estava todo sem jeito ali no carro da minha professora preferida. Nunca havia tido um contato tão próximo com ela e parecia algo tão natural a gente ali. Era muito bom! Num daqueles papeis todos espalhados pelo banco de trás deveria estar o meu último conto erótico, o que mais gostei, o mais pornográfico também. Quando olhei para os papéis, ela percebeu e pediu para eu não ligar não... Que ela era meio desorganizada mesmo... E que isso, pelo contrário do que se pensa por aí, a fazia achar mais rápido qualquer coisa que procurasse. Não acreditei, mas lhe dei um sorriso. Pela primeira vez a senti reparando em mim. Fugindo disso sem porquê, virei o rosto para frente a tempo de ver o carro virando para esquerda, ao invés de ir para a direita na rotatória. Indaguei a fim dela perceber o erro, pois Aparecida era para o outro lado:
- Sora, onde a gente está indo?
- Ah, vou passar em casa rapidinho, não vai demorar... Vou ter que ir para Aparecida daqui a pouquinho... Já disse, te levo, meu querido.


Parando num sinal, ela se esticou sobre mim para pegar uma garrafinha de água que estava na minha porta e, como quem não queria, arrastou o braço sobre o meu colo. Tomou um gole de água, o sinal abriu e me deu a garrafa para eu segurar:
-Obrigada, Vitor.
- Que isso... (sorriso)Nesse arrastar de braço, meus hormônios começaram a se mostrar e a taxa de adrenalina subiu um pouco; estava nervoso, imaginando coisas que tentava evitar.

domingo, agosto 01, 2004

Corrigindo contos - capítulo 1 de 8

Resolvi ousar um pouco mais e dar aquele conto erótico para a minha professora de gramática corrigir, como se fosse apenas mais uma redação. Depois de corrigi-lo, ela me disse que gostara da história: "Ficou legal, Vitor!", falou também que eu escrevia bem e que era só ter prestado um pouco mais de atenção para não ter cometido os erros bobos que eu cometi. Agradeci e voltei para a carteira olhando os erros que ela tinha marcado em vermelho. Em casa arrumei o texto no computador e publiquei na internet. Fez um sucessinho de 7 comentários. Quando escrevi outro, abusei da gentileza da professora e dei esse novo para ela corrigir também. Ela não se incomodava com o que estava escrito, nem falava nada sobre isso; pelo o que eu via, para ela era só mais uma redação de aluno. Passei então a deixar praticamente um conto por semana nas mãos dela.


No decorrer do mês eu briguei com o motorista da minha escolar e comecei a ir e voltar de ônibus para o colégio. Num dia muito claro de sol e muito quente de luz, ela, de dentro do seu carro preto, me avistou andando na calçada em direção ao ponto. Diminuiu a velocidade até parar ao meu lado. Não identifiquei quem era que estava baixando aquele vidro preto do carona para falar comigo. Até que ela levantou a cabeça e me olhou:
- Vitor! Pra onde você está indo, querido?
- Oi, sora! Até o ponto ali, moro em Aparecida, vou de ônibus para a casa.
- Entra aí que eu te dou uma carona!


Antes que eu pudesse pensar, já estava abrindo a porta do carro e tirando a mochila das costas.


- Valeu, sora. Andar a pé, de ônibus nesse sol não é nada agradável.
- Não me custa nada essa carona... fala sério, rapaz! Mas você é bem jovem e ainda não é muito uma caminhadinha e um aperto dentro do ônibus; quando o tempo passar você vai ver que o mesmo ficará bem pior.


Fiquei pensando naquele "fala sério" que ela disse. Sempre no seu jeito jovem de ser. Lembrei do tempo que ela sempre falava que "cada mergulho é um flash", expressão tirada de uma novela da Globo que virou moda por um tempo.
O silêncio, que já estava quase vivo dentro do carro sem rádio, foi evitado pelo comentário dela:


- Ah, eu corrigi o seu último conto, menino. Ficou muito bom. Você é um rapaz bastante criativo. Seus erros estão diminuindo, está escrevendo melhor.
- Obrigado, professora.
Muito obrigado, Fê! Já é hora tentar uma ficção sem partir de um acontecimento real, é hora de criar o acontecimento. Grande abraço!

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....