quinta-feira, setembro 30, 2004

Estou doido por esse livro!

Uma praga devastadora se alastra pela humanidade: a felicidade. Tudo graças a um livro de auto-ajuda perigosamente convincente e eficaz, descoberto por um pequeno funcionário de uma grande editora. Com uma prosa de humor ferino, o escritor canadense faz um retrato impiedoso da obsessão pelo bem-estar.

Mas ele custa R$46,00. Minha mesada é de R$50,00. Tem como, Mister M?

quarta-feira, setembro 29, 2004

Blog? Flog? Que nada...

O negócio agora é Vlog! Vídeo Log. Dêem uma olhada no da minha amiga Chillicherry.
Num vlog você pode postar fotos, textos, músicas/sons ou vídeos. Quer mais? Que tal cheiro?

terça-feira, setembro 28, 2004

No meio do caminho tinha...

Certo dia você está andando com muito sono indo para o colégio; quase dormindo, desanimado. Mas aí passa um passarinho perto de você e pára próximo, no muro daquela casa que você adoraria morar. Fica tudo mais bonito. As cores aparecem e parecem que fluem das penas dele. É daqueles pássaros que não são vistos na cidade, muito muito muito raro. E, de repente você está bem, ótimo. Com o peito cheio de ar vendo a natureza no meio do cimentão da cidade. Fica andando distraído, olhando o passarinho. Carrega um sorriso agradável...

...Até que no meio do caminho tem um poste. Tinha um poste no meio do caminho e eu só vi o passarinho no muro. Voltei ao sono que estava antes. Tinha um poste. Um maldito dum poste!
Eu também adoro a Nathália. Tudo é lindo...
Como eu adoro a Flávia!

segunda-feira, setembro 27, 2004

Quantos quentes corações

Esse final de semana eu achei meus óculos. Foi em Roseira que eu fui. Na casa do Lucas Catón. E pude muito enxergar. Roseira é uma cidade do mundo, uma cidadezinha do interior. Daquelas onde as coisas não importam. A vida vale muito mais.

A casa é grande, janelas altas, chão de madeira; construção de antigamente. O quintal é tão delicioso quanto a casa. Há plantas que parecem ter mais de cem anos e mais vida do que a maioria. As minhas favoritas são as duas grandes árvores. Os troncos são recobertos por outras plantas, que parecem estar com essas árvores desde o princípio. As folhas formam um teto verde que se observado, é o mesmo que estar numa floresta, até bate um gosto de ar bom. É como se o mundo fosse uma coisa só e a natureza fosse essa coisa, então aquelas árvores são extensões do planeta que nos jogam nas mãos da mãe, da mãe Terra, e ficamos ali, passeando entre seus dedos. Observando o seu desenvolver, cortando as unhas quando preciso e compartilhando o simples prazer estar ali, o simples prazer de estar.

As pessoas do interior são sabiamente simples! São a própria Gente Humilde do Chico: "...Casas simples com cadeiras na calçada e na fachada escrito em cima que é um lar". Onde estão pessoas simplesmente acolhedoras, simplesmente bondosa, que simplesmente conhecem toda a gente da cidadezinha, simplesmente pés descalços no chão, simplesmente simples. Estar entre elas como passear entre versos que falam da vida. Estar entre elas é viver e puramente viver. É Maravilhoso.

Há muitos cachorros no quintal. Há algumas galinhas e um galo sempre ao alto. No quintal do Lucas, há até coelhos. E eu até vi um bicho da ceda que desceu do alto de uma das grandes árvores pelo o seu valioso fio e pousou numa plantinha rasteira.

Chupamos cana. Jogamos Qual é a Música, rimos muito! Tomamos coca-cola e jantamos e almoçamos lasanha. Conheci pessoas. Mãe, Pai, irmã, cunhado, amigo, avó, todos lá. Atravessamos a cidade em vinte minutos de caminhada no clima gostoso da noite de verão.

Eu tive que vir embora, uma pena. Espero voltar. Me despedi das pessoas, da Dona da Casa cantando Gonzaguinha no coração:

Moça, me desculpe, acho que falei demais
E a dona estrada tá chamando novamente por meu pé
Moça, me perdoe, já vou indo
Mas volto qualquer dia com certeza, quando der
Levo o tamanho desse abraço
Novo laço, nó de aço, nova fé
Levo no tamanho deste abraço
Uma história nova no meu peito
Adeus, inté

sábado, setembro 25, 2004

Exagerado

"São delicioas as emoções emitidas por estas linda e claras cores, que combinadas desta forma transmitem-nos uma calma, uma sensualidade, uma tranquilidade, quase que silenciosa... cores que representam emoções as quais todos necessitam... Minha crítica: Acertou mais uma vez! Está de parabéns! Abraço Vitaum!"
Lucas Catón
Eu queria ser água para me derramar na sua alma e tomar a forma de seus sonhos.

sexta-feira, setembro 24, 2004

Não tem "um dia frio" do Djavan? Eu fiz a:

Um dia quente

Um dia quente
Um bom lugar pra uma piscina
E o pensamento longe du cê
É sem ocê que eu vivo

Um dia alegre
Toda felicidade incide
E o pensamento longe du cê
E tudo sem limite

Longe de todas as brigas e todas as cruzes
Te despejo do meu lar
Mais que tudo
És maçã sem gosto e sem cores

Mesmo por toda a beleza do corpo e álibis
Não reconciliarei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Evitar o que me faça lembrar você

E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra afastar amores vis

quarta-feira, setembro 22, 2004

Layout três mil e lá vai bordoada!

Já perdi a conta de quantas roupas o cab teve. Essa veio para o solidificar de vez como site. Dê um passeio pelas páginas! Eu me sinto como um pai orgulhoso do filho ao vê-lo assim. Tão crescido está o meu garoto! E novamente imagens trocando aleatoriamente a cada atualizada. Eu sei que tem gente que, quando eu posto um layout assim, fica dando F5 no teclado para ver todas, mas dessa vez são 35 no total. Ficou uma tarefa cansativa matar a curiosidade. Então, deixe viver sempre uma surpresa a cada visita! Vocês sabem que eu os amo e que vocês são a melhor, mais importante influência na criação do Meu Garoto! E os agradeço pelo sadio convívio com esse blog adolescente!
Estou doido para trocar logo esse layout. Só falta a parte do ctrl+alt+textos para fazer agora.

Há dois tipos de músicas

Músicas que são gostosas antes de serem tantas vezes ouvidas. E músicas que ficam boas após algumas repetições nos nossos ouvidos.

Músicas

Tem música que eu gosto muito e só ouço quando estou bem. Não a uso para resgatar qualquer bom humor em tempos nublados e com pouca luz. Elas não devem ter ligações com o que não é bom. Não podem recordar esses momentos. Ouço para curti-las em mim.

terça-feira, setembro 21, 2004

As coisas comuns são estranhas

O sabor do verão já bate na minha pele e a faz lembrar de aromas e gostos passados. Tempos com uma namorada, na praia, jogando sinuca no salão do condomínio. E cada bola que caia era um beijo que um ganhava. Vezes esquecíamos do jogo, demorávamos a perceber, perdidos do mundo um no outro. Na verdade era só ela quem percebia os elevados crescentes graus célcios de nós dois e nos trazia de volta ao mundo real. Abraços por trás, mãos que passeavam pelo o outro, sorrisos de malícias e safadesas deliciosas. Férias na praia, massagem com cremes, biquíni, peles que arrepiam mais fácil à noite.

Dizem que textos escritos em climas de melancolia ficam bons. Mas esse não. Após começar a escrever, de melancólico que estava, passei para saudosista, mas não parece saudade. Lembro tudo com um sorriso no rosto. “Como foi bom”, penso. “Ah... Queria estar lá agora”, não penso.

segunda-feira, setembro 20, 2004

Comentário do Fábio no fotolog

O Fabão fez um comentário no meu fotolog que me fez parar para pensar, vejam:

FABIO AGOSTINI @ 2004-09-19 15:25 said:
e ai vitao pelo jeito vc comprou uma maquina.
Comentar aki ficou melhor do que no CAB, vc está escrevendo de uma maneira chata, parece q escreve para escritores proficionais!!!
dahura seu fotolog
abraços


Tenho que concordar... Ultimamente parece que estou me deixando censurar pela gramática e vejo que perdi um pouco do humor. Bem... Eu escrevo para os meus amigos e devo me lembrar disso, sempre esqueço. O cab não é uma coluna de jornal onde você tem que falar bem. Então relaxa, Vitão! O cab é um blog dum moleque de 18 que aprendeu a beber cerveja agora, que vive falando bostas ótimas com os amigos no colégio, que está sempre mudando de lugar na sala de aula e que é uma verdadeira criança boba.

É hora também de dar uma cara mais jovem para o cab. Vamos ver o que podemos fazer...
Uma lambida na testa de cada um!

sábado, setembro 18, 2004

Carne, cerveja, e ainda tenho um show para ir!

Hoje foi o primeiro dia em que eu tomei cerveja. Nada demais. Algo bem aguado (tanto a skol quanto a bavária) e amargo. Não bebi como se é entendido ao dizer: “Ficamos bebendo...” Já dizia aquele ditado africano: Não se mede a profundidade de um rio com os dois pés. Depois de uma confiança certa adquirida, dá-se um mergulho. O qual eu não pretendo. Bêbado, alegre, tonto, com dor de cabeça, sem sentir a mão esquerda??? Eu não fiquei. Só uma hora em que subi as escadas da casa do Guilherme para um alívio no banheiro, senti as curvas entre corredores se demonstrarem um pouco diferentes, um chão menos firme. Mas se eu quisesse até andava de patins, rá. É isso.

Depois de hoje quando me for perguntado se um tomo cerveja numa festa onde esse é o principal atrativo, a resposta será outra.

Show do CPM22 do ladinho de casa. Três quadras! Também terá balada de 11h com cinco ambientes. E (ai!) eu fui à aula hoje cedo. E de ônibus, pois papai teve que usar o carro para ir comprar o presente de aniversário do meu irmão. Acordei 5:45am e essa pausa que me permite escrever será a única.

Todo sábado eu estava indo de carro para a aula. E, sim! As meninas do terceiro ano descobrem que você existe. As do cursinho revelam saber o seu nome na hora do tchau. Mas você dá uma buzinadinha, tchauzinho e nem pergunta se querem carona. Que vão com as suas primárias topics escolares.

Que isso... A verdade é que você se sente melhor socialmente quando está com chaves de carro no bolso. Elas são capazes de mudar o humor.

A carne assada na churrasqueira de tijolos improvisados parece que não fez muito bem.

quinta-feira, setembro 16, 2004

domingo, setembro 12, 2004

Estou voltando

Hoje é um dia especial. É aniversário da Dani. Fã de Legião. E que está lendo Memórias Póstumas de Brás Cubas. Quando fiquei sabendo da data especial, lendo o blog dela, eu fiz um comentário o qual gostei muito de ter feito e quero mostrá-lo a vocês. Meus parabéns, Dani!

Não tinha visto que hoje é seu aniversário. Acabei de ler os posts que me faltavam. Queria deixar aqui os meus parabéns, lembrar que você me encanta sempre e que eu não sei o porquê disso. Talvez você tenha uma graça especial que não pode ser diretamente identificada. Um abraço daqueles bem apertados e gostosos em que a gente valsa em compaixão. Ouça Legião! Adore o Machado de Assis. Siga em frente, não olhe para trás. O mundo começa agora, meu bem.
Outras vezes não consigo ver sexo separado de amor.
Às vezes eu não consigo ver sexo e amor juntos.
Obrigado pelos comentários aqui. Adorei todos! Adoro! Dá até vontade de ficar longe mais um tempo para irem surgindo mais. =P

O carinho de vocês é sempre uma energia para mim.

segunda-feira, setembro 06, 2004

Fora do computador eu vivo mais.

Escuto melhor as melodias e letras das músicas que ponho para rodar. Faço mais o que acho que devo fazer. Chego a perceber que estar na internet é uma fuga minha dos deveres mundanos e digo que essa é a fuga mais fácil, pois, estando na internet, são tantas as informações, tantos os amigos on-line compartilhando boas conversas, tantos hipertextos e tantas imagens que isso tudo preenche o pensamento de tal forma a não dar espaço para alertas que mechem com a consciência dizendo a ela que aos seus “deveres mundanos” você deveria estar se dedicando.

***
O problema com a speedy ainda não foi resolvido.
Estou lendo Os Três Mosquiteiros.

***
Flávia e Penny, vocês são duas fofas! Beijão nas duas!
Flá, a carta já foi iniciada, termino-a logo, meu bem.

domingo, setembro 05, 2004

respondendo comments

Sim, Flávia. É meu. Por isso a falta de qualidade -- Vai, o final ficou bem ruinzinho... Queria logo terminar.
Pults!, Billy. Acho que eu joguei fora o número do meu ENEM do ano passado.
Vitor, bate a cabeça na parede!

Venho também dizer que estou sem internet. Pau na speedy, aquela bosta!

Abracetas,
Espero voltar em breve!

quarta-feira, setembro 01, 2004

Amara Mara
Moça bonita
De muita graça
De muita raça

Moça perdida
Em amor passado
Mundo acabado
Seio sofrido
Tudo vivido

Alma batida
Qu'inda acredita
Na própria vida
Amara Mara
O Jovem magro

Se via cravo
Ela a rosa

Se via Zé
Ela Maria

Se via fé
em romaria

Ela ao altar
Pôs-se a beijar
Roda girou
Tempo correu
Engravidou
Aconteceu

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....