terça-feira, junho 28, 2005

Meus primos – parte 2

Chegando no apartamento do meu primo, um puta notebook da hp concentrava a atenção. Essas coisas: carro e computador, na verdade, não eram dele, mas estavam com ele e faz de conta que eram, ponto. Poucas coisas mas não sem importância foram feitas e saímos novamente. Para comer. Um sanduícheícheícheíche diferente, tinha berinjela. Em homenagem à banda do Paulo de mesmo nome da hortaliça. Muito bom!

Esses meus primos são um tanto quanto divertidos de mais. Muita bobeira o tempo todo. Muitas risadas o tempo todo. Muita piada inventada na hora que segundo o Paulo são que nem pum: quando você vê, já foi... Uma das piadas que muito me fez rir, um pouco antes de chegarmos no local da comilança, foi quando o Paulo, um marmajão, cara já adulto, que vai casar, olha só! Ele arrancava com o carro dos semáforos falando (e fazendo os efeitos sonoros - importante) dizendo: Supermáquina ativar! Colava o corpo no banco mostrando que o arranque era bem forte. Vocês sabem como é, igual na televisão/cinema. A Priscila, lógico, não gostava. Como toda boa mulher presa pelo bem social e evitamento de qualquer acidente. Já que o Paulo acelerava mesmo o carro e fazia umas manobras. Desnecessárias para a gente chegar no local, mas extremamente necessárias para muito bem melhor interpretar a piada. Eu gostava, assumo.

Depois do lanche, passamos na casa da Priscila, ela ficou lá para dormir e fui dormir no apartamento do Paulo com ele, óbvio (digo “óbvio” para não falar “lógico” novamente). Na cama de casal que ele dorme (por enquanto antes do casamento) sozinho, assistimos ao filme La Bamba em dvd no notebook ultra foda que faz de conta que era dele. A posição é perfeita. Se tiverem a oportunidade de experimentar, experimentem! Encostado na cama, o notebook na cama... Dá um ângulo super confortável. Não cansa nada. O filme acabou... Ah, comemos chocolate com avelan durante! Muito bom. O filme acabou, fomos dormir. Mas não sem antes o Paulo me fazer rir bastante pela última vez aquele dia.

Para encerrar com chave de ouro a seqüência de piadas, vamos enxergar assim. Meio perdido pelo quarto, andando sem sentido algum, igual criança reclamou: cadê! Aonde é que a Pri botou o meu Pateta?! Não durmo sem o meu Pateta! Bateu o pé - bravo. Mas falou tão espontaneamente e engraçado que a minha barrigada já cansada de rir, doeu gostoso pela última vez antes de dormir.

2 comentários:

Ana Carol disse...

Muitas saudades dos meus primos de Minas. Meu primo de lá também chama Vitor :)

Ana Carol disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....