domingo, novembro 27, 2005

[edit]s

Pessoal, reescrevi os comentários das fotos aqui mostradas. Em breve a história interativa fica pronta, tá dando trabalho - principalmente porque confundo o Pedro com o Lucas o tempo todo. Espero que não fique um arquivo muito pesado. Aquele abraço!

quarta-feira, novembro 23, 2005

flog+blog

Espero que a tentativa de unir o ctrl+alt+fotolog com o ctrl+alt+blog dê certo. Eu devia estar fazendo trabalho da faculdade, mas... Cá estou.

Já volto pro word e antes desconecto, consciência. Calma aí, meu. Deixa eu falar um pouquito com o pessoal que passa por aqui que eu volto melhor, você vai ver.

Amanhã verei uma palestra com a Sheila, de manhã na usp, depois viremos para Happy-ública tentar destravar no word do computador de cá os problemas que ela está tendo com o trabalho de português e eu terei que adiantar bastante o meu trabalho de futurologia que estou intervalando agora, para só corrigir na sexta-feira de manhã antes de entregá-lo à tarde. Foi bom ver vocês de novo. Vejam as fotos. Abração!

Ainda subo no vão da porta! [edit]

euOu melhor, agora que maior, subo no vão do corredor. Edifício Mário - Conceição - SP. 13 de Novembro. Eu dedico essa foto à essa comunidade do orkut. Esse corredor é muito apropriado para o tamanho que temos depois de grande. Já tentou subir num vão de porta depois de velho? Não dá. Um viva os corredores! Um viva para os seres humanos felizes que nem eu!

Lá na puc - comfil [edit]

Comfil é a faculdade comunicação e filosofia da puc. Esse ser provavelmente é do curso de Artes do Corpo e sua atividade corpo-filosófica-espiritual com a árvore no pátio da Comfil foi por mim capturada sem nenhuma autorização. Engraçado como ficamos surpresos e curiosos ao ver alguém adulto subindo uma árvore, se equilibrando no corrimão da escada, se alongando das maneiras mais improváveis. Esse cara fez tudo isso. E, a gente que olha, fica julgando a atitude. Eu tive vontade de pintar meus cabelos novamente. Acho que isso ainda vai se repetir. Será que a Sheila irá gostar?

Alguma coisa acontece no meu coração... [edit]

Alguma coisa acontece no meu coração Cheguei debaixo da placa, cheguei em casa. Parei e a olhei. Parecia maior do que o céu. Tinha a câmera na mochila, tirei a foto. Ficou boa. Meu pai gostou. Olhei para ela mais um pouco. Guadei a câmera e continuei a andar até em casa. Minha mãe estava na sala e meu irmão no computador.

sábado, novembro 19, 2005

Ler livro

Aprender a ler livros é um processo demorado, meu caro amigo. Você pode se manter ansioso em ler o livro todo. Vai ser assim nos primeiros livros. Mas a sua ansiedade tem que estar, ou melhor, tem que ser a ansiedade de entender a primeira frase. Essa frase, depois de entendida, faz parte do livro agora, o resto ainda não faz. Uma frase só faz parte do livro depois de ser entendida pelo leitor (seja lá o que ele entendeu). Saciada a ansiedade de entender a primeira frase, inevitavelmente devemos estar com a ansiedade de entender a segunda frase. Assim vai até termos lido todo um capítulo. No final desse capítulo, podemos não ter entendido bem o que ele é como órgão completo. Aí voltamos e lemos algumas frases. Saciada a ansiedade de entender um capítulo, não devemos ter ansiedade de ler o segundo capítulo. Isso é errado. Devemos ter ansiedade de entendermos a primeira frase do segundo capítulo. Assim se lê.

segunda-feira, novembro 14, 2005

Segunda-feira

Há um dia em que se tem certeza das coisas improváveis,
devaneios infelizes da mente.
Quer-se fechar tudo o que abriu.
Para abrir coisas novas.
Filtrar com fino pente o que
nesse momento
chama passado
chama construido.

Há um dia em que se deixa de ser o que se é,
a transformação no que sai da boca.
Virar-se em mais externo que interno.
Para entrar-se em si depois doendo
Existir falsamente na fala
e, no pensamento,
ser real e indizível.

Há dias que nos traímos
contenção impossível do erro
E a palavra...
De tão incapaz de carregar sentimento
O leva mais completo a quem lê

Nesses dias
Não ligamos para os pés sujos de chão
Já cruzamos as pernas e estamos agora
em cima deles
sentados.

História interativa

Pessoal, estou escrevendo uma história interativa para a faculdade e o tempo que tenho para falar aqui foi deslocado para esse trabalho. Contudo, cá estou. Quando a história ficar pronta, posto para vocês. Vai ser em powerpoint. Texto meu, imagens de Marcela e Cecília e, por fim, digitalização da Gianpaola. Agora... Esse negócio de conseguir criar uma história interativa é legal pelas possibilidades de irreal, mas não chega nem perto de viver. Isso é que é história interativa de verdade! É você que decide se vai ser boa ou ruim na maioria das vezes. O autor, Deus, te dá grande liberdade para escolher MUITA coisa. Somos personagens autônomos e criadores da história. Extremamente diferente de uma história interativa em pps como a que vocês verão aqui na primeira metade de dezembro.

sábado, novembro 12, 2005

Saudade prévia

Na Happy-ública somos três meninos (Daniel, eu e Tiago) e duas meninas (Raquel e Carol). A relação é muito boa e o clima desse apartamento, a alma desse lugar encanta a quem o visita (a alma daqui é a soma do que há melhor na de cada um que por cá passou, seja em apenas uma visita, que deixa de ser “apenas”, ou em todo um semestre de faculdade). O próprio nome diz muito sobre nós, irmãos happy-ublicanos, e sobre a nossa amizade nesse espaço: Happy-ública.

A Raquel, professora de ensino fundamental e universitária, já nos disse que pretende viajar para fazer um curso de inglês no ano que vem. Gostamos muito dela. Eu já fui assistir alguma aula com ela na pedagogia, sabemos do seu grande amor e é com ela que divido boa maior parte do tempo que vivo aqui nesse apartamento. Me ajudou no primeiro arroz que foi feito na segunda-feira e na janta de ontem que foi arroz, bife (olha: primeiro foi salsicha, depois carne-moída e agora já estamos no bife; vamo lá, Vitão! A parmediana que te aguarde) e salada previamente temperada de alface e tomate. Ontem também foi "aniversário" de namoro meu com a Sheila, mas essa data especial merece outro post só para ela ou talvez uma carta exclusiva para a Sheila. Como era a data, contei para a Raquel, mais uma vez, sobre o meu começo com a Sheila e tudo mais que um namorado que muito se encanta com seu par pode suspirar; a Raquel me falou do seu primeiro beijo com seu "grande amor"; jantamos, arrumamos a mesa, liguei para Sheila... 40 minutos no telefone que passam como 3, é impressionante; a Carol chegou do trabalho, ficou ligando para seus perdidos irmãos que estavam a caminho da happy-ública e enrolados. Foram todos hoje ao playcenter, por isso dormiram aqui. Agora espero meus pais. Hoje é casamento do Paulo e eu serei padrinho.

A amizade com todos é muito grande, mas vejo que muitas vezes, por saber que a Raquel vai embora, a relação com ela é diferente. Por exemplo, o Daniel é meu grande brother há muito tempo e eu tenho certeza que vai ser até o fim do mundo, digo, que vamos nos ver sempre. A Carol tende a morar aqui ainda muito tempo bem como o Tiago. Sei que logo todos serão meus brothers há muito tempo, mas o Daniel sempre vai ganhar pela fase a mais que vivemos (antes da faculdade) e porque sempre será o que conheço a mais tempo, ah...! Inúmeros motivos. Me relaciono com eles sem pensar que um dia iremos nos separar. Nem tem porque pensar nisso. E, às vezes, é como se essa relação sempre tivesse existido. A idéia de eternidade. Mas com a Raquel existe o pensamento de que ela irá embora - e fico feliz com isso porque é o que ela deve fazer mesmo. Esse sentimento deve ser o mesmo que o meu irmão sentia quando soube que iria vir para São Paulo fazer faculdade, "sair" de casa. Não é a mesma coisa de quando nem a possibilidade disso passa pela nossa cabeça. O olhar o outro fica diferente. E a gente não pode dizer se queríamos ou não que isso acontece, pois é algo que não entra na esfera do querer. É apenas algo que é. O que bate no coração é que torceremos sempre para o bem viver de quem nos é querido, faz com nós existimos. No mais, com um grande sorriso acenamos boa viagem após termos dado um super abraço repleto de significados em quem amamos e está de partida.

sábado, novembro 05, 2005

Nesse final de semana...

...o triângulo (eu, o teclado e a tela) se dedicará à monografia do grupo da faculdade e a um outro trabalho. Já se dedica, na verdade. Legal foi ver meu pai chegar aqui, pegar o livro que estou usando para o meu capítulo (livro dele) e abrir numa parte, sem olhar no índice, e ler uma visão histórica do pobre posta no meio (mais pro final) do livro. Pobre é uma coisa maluca, absurda e engraçada que sempre existiu. O texto em questão é o Império, do Michael Hardt e Antonio Negri. Uma obra absolutamente foda na minha opinião. Vai escrever bem assim na casa do chapéu - para usar melhor a sinceridade. Meu pai também comentou que, em entrevista, o alto chefão dele (o dono do banco no qual meu pai labuta) teve por um tempo esse livro ao lado da cama. Não como manual ou idolatria, mas como fascinação por ser extremamente foda (tanto por ser bom quanto por causar confusões na nossa cabeça com falas/análises simples). O José Arbex Júnior, escritor da Caros Amigos, num debate lá na faculdade, disse não concordar que o imperialismo acabou e que existe hoje o Império no mundo, como dizem os autores do livro. Concordando ou não eu sei enxergar o quão foda são os autores do livro, o quão foda o Arbex Júnior é, assim também o é o Hugo Chavez, o Dom Quixote e o Agostinho Carrara da grande família.

terça-feira, novembro 01, 2005

Sheila,

Obrigado pela sua fala,
sua palavra que me disse ter no rosto
um sorriso menino.

E esse menino é tão grande dentro de mim...
E de tão belo será eterno.

Muitas vezes, fará birras, cometerá erros, coisas de meninos.
Mas, muitas vezes, vai olhar para as coisas e
se encantar como só pode se encantar uma criança.

Outras vezes irá teimar consigo
dizendo que aquilo que pensa é certo
e que o novo lhe mostrado é errado
Nem saberá que essa teima será causada porque alguém
que ele julga grande, julga sábio, professor, lhe disse
ser aquela primeira forma
a verdade.

Algumas vezes, ele irá
acordar apavorado à noite por um sonho ruim
e, na casa escura,
procurará alguém que ama para abraçar.

Mais a frente, ele irá acordar igualmente apavorado
e tomará mais um susto ao abrir os olhos e se enxergar adulto,
porém, se acalmará plenamente quando te vires na cama,
dormindo ao lado dele.
Te abraçará, abraçará alguém que ama,
dará um sorriso e dormirá novamente, assim...

...abraçado e sorrindo seu sorriso menino.

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....