sexta-feira, fevereiro 24, 2006

The geometry of traveling (by car)

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Palavras gastas

Recentemente, li o livro Normose. Lá, um de seus autores dizia que a “palavra Deus” está hoje muito gasta e esse era o motivo de, no livro, eles usarem Amor (aqui você entende o final do texto do meu perfil do orkut) ao invés de Deus em seus parágrafos. É só assim que você realmente compreende o que eles querem dizer, pois se usassem “Deus”, o pensamento do leitor ia passar batido por aquela idéia. Se usassem “Deus”, o leitor usaria o seu pré-conceito fechando-se do quê o autor realmente quis dizer em um momento em que a proposta é a reflexão. A palavra Deus muito já foi pensada por nós e ainda pensamentos sobre ela, principalmente no que diz respeito a nossos pais, foram nos passados e os absorvemos: as interpretações. Como a temos numa opinião já formada em nosso pensamento, no instante em que a lemos nem pensamos nela. Não há uma nova reflexão, pois acreditamos piamente em nossa opinião de outrora (que já não serve, pois mudamos, precisamos mudar e ler é mudar) e colocamos a nossa antiga idéia da palavra nas novas idéias do autor subjugando o sentido de sua frase. Como a palavra Deus foi muito exposta, ela se queimou. Assim como um filme em película do cinema do passado, se fosse muito exposto, queimava.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

"Eu cheguei a seguinte conclusão"

Renato Russo, uma vez, disse em um show: "Eu cheguei a seguinte conclusão". O resto da frase eu não me lembro, mas foi exatamente esse pedaço que me fez compreender (e não pensar, porque "Pensar é não compreender" - Fernando Pessoa). Me fez compreender que Chegar a seguinte conclusão é compreender de verdade. A verdade que você conhece e aceita mas não chegou a ela percorrendo caminhos dentro de si, a verdade que você ouviu ou descobriu pelo método superficial da tentativa e erro, essa verdade você pode aceitar e até passar adiante como ensinamento, mas nunca será como mudar a si próprio (mudar no sentido de agora ser mais do que era, devido a uma nova percepção das coisas). Mudar a si próprio é vivenciar algo no decorrer dos anos, caminhando com as próprias pernas, e é nesse decorrer que você compreende e poderá dizer a quem ainda não compreendeu onde você chegou e como foi parar lá, para que assim essa pessoa que te ouve possa buscar compreensão dentro de si e somente cessar essa busca quando vivenciar uma experiência que a faça compreender. O resto da frase do Renato Russo é assim "Não adianta querer mudar os outros - mudar a gente ajuda pra caramba". É o que eu estou fazendo: me mudando e ajudando pra caramba. (mudar no sentido de agora ser mais do que era, devido a uma nova percepção das coisas)

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Para Fla Wonka, do Garotas Que Dizem Ni

Sobre o post: Sou brasileira, mas desisto às vezes.
Oi, Fla. Eu mando e-mail às vezes. Me chamo Vitor.
 
Bem, nesse parágrafo do seu texto...
 
Desisti de entender o dízimo também. Na teoria, é aquela esmola que damos na missa para a igreja realizar obras comunitárias em nome dos santinhos. Pois, curiosamente, toda igreja tem um ou mais pedintes sentados bem na escadaria de entrada. Por que então o pessoal não dá logo um trocado para aquela pobre alma? Os anjos que me perdoem, mas não podemos cortar os intermediários no auxílio social?
 
Sinceramente, dinheiro não resolve a vida de mendigo nenhum. É aquela história, o que é bom e justo: Alguém ler para você ou ensinar você a ler? Concorda?
 
Esse parágrafo foi ótimo:
 
O que me lembra: desisti de entender o medo que o povo tem de gente humilde. Basta ver um mendigo deitadão na calçada, lá vai a turma mudar de lado. Avistam um menino pobre no farol, fecham o vidro na velocidade do Flash. Notam um sujeito com a plaquinha de "Me ajuda, tô desempregado a 12 ano" no pescoço, agarram a bolsa com força. Só quem me roubou, humilhou e destratou, até hoje, foram ricos. Por isso desisti de entender o pavor que se tem de pobre.
 
Sobre o parágrafo do menchandising: Eles dão o que engorda e depois o que emagrece. Assim você compra duas vezes e o que muda é apenas o dono do dinheiro. Me lembra muito um post meu, caso tenha algum tempo (é curtinho): Sobre os homens e suas calçadas
 
Ah, o último parágrado foi um excelente final para o texto!
Beijos do leitor Vitor Happy

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Liana me faz cortêz em E AGORA, JOSÉ?

E agora, José?Grande amiga de madrugadas, tardes e manhãs em chats da internet, Liana Dantas me levou até o seu blog-portal para falar com o seu povo. Escolheu o post O grande problema do mundo, que esteve aqui no último dia 29 de 2005, para essa minha primeira comunicação por lá. Honrando-me com elogios e a graça de me ver dentro das... situações naturalmente ácidas do dia-a-dia disfarçadamente doces do E agora, José?

Saindo do padrão noticiário do primeiro parágrafo: Obrigado, Li! Um beijão em você.

Nota sobre o post anterior: Grandes agradecimentos à Carol que corrigiu meu português!

Orkut - perfil

Ir para orkut do VitorQuem sou eu está me perguntando o orkut há muito tempo já. Bem, moço, vamos lá. Eu sou alguém que sempre se volta para aquele verso do Vinícius: “A vida é a arte do encontro”. Como enxergo sabedoria aí! E adoro a palavra Arte usada nesse sentido. Gosto de dizer que quando estamos lendo um livro, assistindo um filme na tv ou no cinema, falando ao telefone, participando de um fórum na internet... Estamos dando uma pausa na nossa vida. É... Para viver melhor depois. Falar ao telefone não é se encontrar com alguém... O que você faz nessas horas a sós é muito importante para a Arte do Encontro e, saiba, você nunca estará livre da liberdade de escolher o que irá fazer nas vezes em que está fora de um encontro. Quando estamos no orkut, não estamos vivendo. O que estamos fazendo na verdade é programando a nossa vida e os nossos encontros humanos dentro de um programa de computador. Se somos humanos, temos de ter encontros humanos para que eles sejam realmente encontros. Só assim Seremos. Só vive quem encontra pessoas. Só “se encontra” quem encontra pessoas, pois “se encontrar” nada mais é do que se descobrir como pessoa. Ir ao fundo de si é conhecer mais uma pessoa, que é você. E, quando você vai mais além nessa busca de si, mais além do fundo de si, você conhece o Amor, que muitas pessoas no mundo inteiro gostam de chamar de Deus.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

I love Flickr


I love Flickr, originally uploaded by jodi_tripp.

domingo, fevereiro 05, 2006

Mais uma da flickr aqui


Camera Exercise
Originally uploaded by Chelsea Klukas.
Agora, no menu do ctrl+alt+blog você encontra dois flashs da Flickr.com mostrando as últimas imagens em que lá postei e as últimas postadas no grupo The FLICKYS... ANYTHING GOES !!!, que é o melhor grupo de lá na minha opinião. A foto ao lado, que roubei para o layout foi tirada por Chelsea Klukas. Digitei "camera" no Photo Search e, após 60 páginas de imagens relacionadas a palavra, descobri que essa era a foto ideal. É uma arte incrível. Um desenho de linha contínua fotografado num fundo de textura algo envelhecido, rústico, cru como a própria linha. Não é só uma imagem bem capturada, mas é também uma imagem bem criada.

Para pensar: Cria-se, com a linha, a câmera desenhada. A câmera em linha é a imagem que foi capturada pela câmera fotogrática que, por sua vez, imprime uma fotografia. O que é a fotografia? O impresso pela câmera fotográfica ou a imagem mesmo antes de ser capturada?

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Your favorites

As imagens que seguem são as minhas favoritas da flickr.com. Não me canso de bem-falar desse sistema maravilhoso comunitário que é a flickr. Adoro mergulhar no mundo de suas imagens e ver os comentários de quem as tirou... de quem as viu; respirar poesia imagética e ficar sereno. Os passeios que dou por lá me deixam num clima inexpressível que faz pensar estar num fim de tarde em uma rede. Adoro fotografia. Adoro as fotos da Flávia. E também as do grupo Flickys. Para quem não conhece, eis aí uma bela oportunidade. E eis aí as minhas fotos favoritas. Gostando de uma é só clickar e ir para a página do fotógrafo da vez para fuçar nas artes dele.

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Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....