segunda-feira, outubro 23, 2006

É isso...

Bandeirinhas de São João


BANDERINHAS DE SÃO JOÃO
Originally uploaded by Thiago Suruagy.

As cores estão próximas entre si, perto de nós
As cores estão amarradas num mesmo caminho
As cores estão unificadas com as suas diferenças mantidas

A massa sem cor se move ao fundo, está bem longe
A massa sem cor não sabe para onde vai ou se vai
A massa sem cor parece uma cinza coisa só; coisa pó

segunda-feira, outubro 02, 2006

Dia de filmagem

Sábado foi dia de filmagem. Foi ótimo filmar o casamento do Henrique com a Ju, são os de branco na foto a cima. Aliás, eu adorei essa foto a cima: no centro temos a Cecília que foi personagem importantíssima nesse final de semana de festa na família (veremos a seguir), os essenciais noivos na mira da minha câmera, eu apoiando um pouco as costas no muro.

Na festa, a parte mais interessante para mim foram as entrevistas. Quis pegar alguns depoimentos das pessoas e foi excelente (como diz uma pessoa). Conheci os pais da Ju e registrei uma mensagem deles para os noivos. Fiz isso também com mais um monte de pessoas. Menos com as pessoas que disseram ter que tomar algumas batidas a mais para poder falar. No final, essas acabaram por não falar porque eu não retomei o projeto das entrevistas depois da pausa para o almoço. Era muito sensacional chegar numa pessoa, numa família, me apresentar como primo do Henrique, expor o que eu estava fazendo, as pessoas gostarem, entrarem no clima e contarem histórias como excelentes presentes para os noivos.

Outro ponto alto foi a declaração que o noivo fez. A coisa mais linda! No momento em que estava filmando aquele lindo texto que ele dizia a noiva, na primeira vez que tirei os olhos da câmera e olhei para a realidade, quis parar de gravar. Queria participar totalmente daquele momento da família como as demais pessoas que estavam ali presentes. Contudo, consegui me desligar dessa idéia, voltei e criei novos enquadramentos, fechei closes no Henrique... Enfim, voltei ao trabalho. Era importante que eu fizesse a minha parte. Vídeo do casamento é muito importante. Segue uma foto minha tirada pela minha mãe na hora da pausa para o almoço. É bom dar um pouco as caras por aqui.


Véspera na cozinha

Eu não fui o mestre cuca da festa. Você não olhou bem a foto a cima. Desça os olhos dos chapéus super legais e veja o que eu estou fazendo: descascando batatas. Pois é! Na sexta-feira, matei a última aula da faculdade para ir de São Paulo a Aparecida em tempo de ajudar a minha prima nos preparativos do almoço (lembram da linda moça do vestido azul da primeira foto? O nome dela é Cecília). Descasquei 25 quilos de batata (se não me engano) e dei conta de tirar o caroço de cada uma das azeitonas que compõe um pote grande fino. Quando for ao supermercado, veja como é o pote grande fino de azeitonas. O que já foi uma grande ajuda mesmo parecendo pouco se comparado a tudo o que foi feito de comida boa.

Mas, o melhor é estar na cozinha. É o melhor lugar da casa. Se eu penso que o banheiro quando você está apertado é o melhor lugar da casa? Nem assim! A cozinha é imbatível. Pega a gente pelo estômago: o enche de comida, dá para as nossas barrigas as melhores risadas, é lá que surgem os melhores papos, sempre enquanto estamos fazendo alguma coisa para comer. Alguém discorda?

Dessa vez, o grande evento foi quando a panela de pressão explodiu. A borracha estava ressecada. Choveu caldo de carne temperada na minha prima que por um milagre verdadeiro não se queimou. O jato de água batia no teto e rebatia para o chão e alguma coisa disso, infelizmente, caiu nela. Mas a água bateu fria na pele inexplicavelmente e seus ombros e costas não sofreram nada. Graças a Deus! Foi um susto e só. No pulo ela já havia desligado o gás, eu levantei tentando pensar no que fazer. Ainda bem nada foi preciso. Ah, mas não foi apenas um susto com o disse agora, foi um evento como disse no início do parágrafo. Conversa corrente no dia da festa. “Cês nem sabem o que aconteceu! A penal de pressão...”.

Havia mais uma prima na cozinha, a Elisabete que "bateu no master" as batatas e as transformou em purê e também cortou as fatias de carne com a faca elétrica. Queria agradecer aqui especialmente pelos pedaços de carne que eventualmente iam parar na mão e eu mandava para dentro à uma hora da manhã.

Tínhamos uma câmera que foi parar na minha mão e na mão da Cecília por iniciativa própria certas vezes e registramos algumas coisas. A Cecília me vestiu com os chapéus brancos de padeiro e de mestre cuca e bateu as fotos à cima e eu bati essa foto fantástica de uma genial careta dela. Na festa, foi ela quem pegou o buquê da noiva, mas com essa cara de maluca aí... Pode pegar uns vinte buquês que não vai ter jeito. Brincadeiras à parte, na minha opinião, ela era a solteira mais bonita da festa no seu vestido azul e branco.

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....