segunda-feira, outubro 02, 2006

Dia de filmagem

Sábado foi dia de filmagem. Foi ótimo filmar o casamento do Henrique com a Ju, são os de branco na foto a cima. Aliás, eu adorei essa foto a cima: no centro temos a Cecília que foi personagem importantíssima nesse final de semana de festa na família (veremos a seguir), os essenciais noivos na mira da minha câmera, eu apoiando um pouco as costas no muro.

Na festa, a parte mais interessante para mim foram as entrevistas. Quis pegar alguns depoimentos das pessoas e foi excelente (como diz uma pessoa). Conheci os pais da Ju e registrei uma mensagem deles para os noivos. Fiz isso também com mais um monte de pessoas. Menos com as pessoas que disseram ter que tomar algumas batidas a mais para poder falar. No final, essas acabaram por não falar porque eu não retomei o projeto das entrevistas depois da pausa para o almoço. Era muito sensacional chegar numa pessoa, numa família, me apresentar como primo do Henrique, expor o que eu estava fazendo, as pessoas gostarem, entrarem no clima e contarem histórias como excelentes presentes para os noivos.

Outro ponto alto foi a declaração que o noivo fez. A coisa mais linda! No momento em que estava filmando aquele lindo texto que ele dizia a noiva, na primeira vez que tirei os olhos da câmera e olhei para a realidade, quis parar de gravar. Queria participar totalmente daquele momento da família como as demais pessoas que estavam ali presentes. Contudo, consegui me desligar dessa idéia, voltei e criei novos enquadramentos, fechei closes no Henrique... Enfim, voltei ao trabalho. Era importante que eu fizesse a minha parte. Vídeo do casamento é muito importante. Segue uma foto minha tirada pela minha mãe na hora da pausa para o almoço. É bom dar um pouco as caras por aqui.


Véspera na cozinha

Eu não fui o mestre cuca da festa. Você não olhou bem a foto a cima. Desça os olhos dos chapéus super legais e veja o que eu estou fazendo: descascando batatas. Pois é! Na sexta-feira, matei a última aula da faculdade para ir de São Paulo a Aparecida em tempo de ajudar a minha prima nos preparativos do almoço (lembram da linda moça do vestido azul da primeira foto? O nome dela é Cecília). Descasquei 25 quilos de batata (se não me engano) e dei conta de tirar o caroço de cada uma das azeitonas que compõe um pote grande fino. Quando for ao supermercado, veja como é o pote grande fino de azeitonas. O que já foi uma grande ajuda mesmo parecendo pouco se comparado a tudo o que foi feito de comida boa.

Mas, o melhor é estar na cozinha. É o melhor lugar da casa. Se eu penso que o banheiro quando você está apertado é o melhor lugar da casa? Nem assim! A cozinha é imbatível. Pega a gente pelo estômago: o enche de comida, dá para as nossas barrigas as melhores risadas, é lá que surgem os melhores papos, sempre enquanto estamos fazendo alguma coisa para comer. Alguém discorda?

Dessa vez, o grande evento foi quando a panela de pressão explodiu. A borracha estava ressecada. Choveu caldo de carne temperada na minha prima que por um milagre verdadeiro não se queimou. O jato de água batia no teto e rebatia para o chão e alguma coisa disso, infelizmente, caiu nela. Mas a água bateu fria na pele inexplicavelmente e seus ombros e costas não sofreram nada. Graças a Deus! Foi um susto e só. No pulo ela já havia desligado o gás, eu levantei tentando pensar no que fazer. Ainda bem nada foi preciso. Ah, mas não foi apenas um susto com o disse agora, foi um evento como disse no início do parágrafo. Conversa corrente no dia da festa. “Cês nem sabem o que aconteceu! A penal de pressão...”.

Havia mais uma prima na cozinha, a Elisabete que "bateu no master" as batatas e as transformou em purê e também cortou as fatias de carne com a faca elétrica. Queria agradecer aqui especialmente pelos pedaços de carne que eventualmente iam parar na mão e eu mandava para dentro à uma hora da manhã.

Tínhamos uma câmera que foi parar na minha mão e na mão da Cecília por iniciativa própria certas vezes e registramos algumas coisas. A Cecília me vestiu com os chapéus brancos de padeiro e de mestre cuca e bateu as fotos à cima e eu bati essa foto fantástica de uma genial careta dela. Na festa, foi ela quem pegou o buquê da noiva, mas com essa cara de maluca aí... Pode pegar uns vinte buquês que não vai ter jeito. Brincadeiras à parte, na minha opinião, ela era a solteira mais bonita da festa no seu vestido azul e branco.

2 comentários:

Anônimo disse...

embora vc muito provavelmente já tenha esquecido de mim, tava aqui te lendo, e qdo olhei pra essa tua foto, pensei: que bonitinho ele tá de barba.

daí me lembrei que te conheci subindo pelos batentes das portas, e de repente, notei o qto vc desenvolveu!

tá bonitão, vítor.

e escrevendo que a gente se sente aí, sentado do lado.

bjo.

Anônimo disse...

oiii primo
estou passando aqui no seu blog
fazendo uma visitinha rs

*parabens vc escreve mto bem!
adoreiii
um superr beijoooooooo
tudo de bommm
;**********
;)

Lídia

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....