quarta-feira, agosto 20, 2008

Essa coisa que os outros fazem (com vídeo)



Em 23 de fevereiro eu tinha feito esse post sobre o vídeo e a frase sem o vídeo, agora é mais. Fotos do Bruno Oliveira, amor maior do Rafinha Tomasetto.

A frase eu escrevi para o final desse slide de fotos, onde cada foto é a foto de uma criança olhando para a lente. Fotos de olhares. Olhares das crianças com as quais um amigo fez muito mais que um trabalho, fez grandes amizades. Montando o slide, os outros amigos que ajudavam a preparar a surpresa, falaram de pôr uma frase. Queriam que eu escrevesse, é do conhecimento geral dos meus amigos que eu gosto de escrever, mas fui procurar no google "olhar é" + frases. Não achamos algo que servisse. Aí, insistiram para eu fazer uma. Pensei na situação e sob a pressão deles algumas idéias foram vindo, mas com formas muito ruins na minha cabeça, porém que eu ia descartando e, buscando entender porque descartava, tentava novamente uma outra frase para expressar a idéia que queria. Até que eu cheguei nessa que vemos no fim. Só depois de tudo pronto, muita complicação no computador e o já dvd gravado, eu fui ver a frase com olhos novos e gostei mesmo do que escrevi. Ainda mais pelo contexto do amigo, Rafinha, que irá ver as fotos das humildes crianças sorrindo para o olho de uma câmera que sabiam que no momento do clique era os olhos de quem as ama e com elas caminhou e caminha em feliz.

Teve um dia que eu acordei

Teve um dia que eu acordei meio doido obcecado pela felicidade. Descobri que ela não está solta por aí, mora nas pessoas.

quinta-feira, agosto 07, 2008

Para meu avô poesia



Se botarmos o espelho da História
Na nossa frente
Veremos atrás de nós
Todos os nossos antepassados
Um a um
Repararemos na glória dos momentos
Nunca nos pecados

Quando me boto frente ao espelho da História
Reparo num detalhe
Ouço no coreto da memória
O som que faz que eu pare

É o violino de meu avô
Que era um artista
E fez mais que muito doutô

Vou andar!

E o som ecoa...
E me sinto rodeado de notas
Que até parece uma garoa
Harmoniosa, melodiosa, rítmica

O som ecoa, ecoa...
A garoa é colorida
me-di-ci-nal

Nessas horas, a alma voa
Busco toda a vida que há no meu ser
E encontro

Achei
Por isso
Posso ir embora
Vitor Bustamante


No encontro dos ex-seminarista redentoristas de Aparecida 2008, na noite de apresentações, a pedido de Antonio Afonso de Carvalho, fiz uma homenagem para o meu avô violinista, que se foi quando eu era adolescente. Declamei essa poesia, que escrevi no mesmo dia.

Meu avô ia tocar nos eventos do seminário às vezes e, nos últimos anos de vida musical, tocava todo final de semana em frente a "basílica velha" no coreto da praça, com a banda da cidade de Aparecida. Era lindo e muito interiorano. Hoje as coisas mudaram um pouco, mas os corações ainda trazem batidas daquela época. Dentro de mim trago as batidas do coração de meu avô. Chamava-se Belmiro Bustamante, mas era conhecido como Seu Maninho.

Para ele

A mim parece que lhe falta uma mulher presente em cada canto constantemente... Tá tudo uma bagunça. Cadê o feminino? O que é aquele carro?!? Mas se houvesse uma alma tão presente/acompanhante, haveria espaço para tanto mundo? Não importa o tamanho do coração masculino pois, quanto mais grande é o homem, maior a mulher que vai atrás. Se há mulher.

Não arrumei o gosto das palavras como faria Guimarães, como faria arte, estou bêbado de sono e outras coisas. Desligo.

quarta-feira, agosto 06, 2008

Para minha namorada: J.A.F

Me senti como um passarinho agora
Ao comer amoras no caminho
Voando com a certeza
de que você é meu ninho

domingo, agosto 03, 2008

Para abrir o artigo da iniciação científica

"É da natureza humana a busca pela felicidade e a conservação da vida, dois aspectos que inspiram criações, geram mudanças e fazem com que homens e mulheres reinventem recursos que nutram tais aspectos"
Vitor Bustamante Mesmo

sábado, agosto 02, 2008

Para minha professora

"Vamo que vemos!"
Vitor Bustamante

sexta-feira, agosto 01, 2008

Para meu pai

A preocupação nunca livra o amanhã de seus pesares, apenas impede as alegrias de hoje.
Leo Buscaglia

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....