terça-feira, dezembro 09, 2008

O poeta engenheiro

O poeta engenheiro preocupa-se com a estrutura e assim constrói um poema sólido, seguro e firme
Como há tempos não se via!


Preocupa-se com sua musa e faz belíssima casa para morar sua beleza
E ali ela se enamora namorando-lhe num olhar que de contentamento chora

A casa é tão boa mas tão boa que abriga infinitas coisas belas
Na possibilidade de se fazer nada para ser morada do amor eterno

E o poeta que lê o poema o do outro
E o namorado que vê o namoro do outro
Joga sua vara de pescar no jogo aberto desse amor que é rei
transcende leis e faz como eu nem sei

A vida ali é tanta
O olho de André é tão
As linhas de sua musa é tudo
Que o poema vence o mudo
Que o poema porta um mundo: Gaia
Que o poeta tem sua musa
Que a casa não tem porta
E só Mafalda importa

2 comentários:

André disse...

Valeu, poeta poeta! :c)

Abração, cara!

Apenas eu... disse...

Ele é mesmo engenheiro. Não dá para negar! ;)

E você é mesmo um poeta! Não tem como negar também! rsrsrs

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....