sábado, janeiro 14, 2012

Mulheres que falam

-Algum problema com isso? De eu falar muito?
-Não. Mulher tem que falar. Senão ela engorda.

4 comentários:

Anônimo disse...

é verdade mesmo. eu engordei muito.

Vitor Bustamante disse...

Dica da Sandra: http://ventosquemudam.blogspot.com/

Parte 1

A CONVENIÊNCIA DE SER OBESA
Por Jelaila Starr

Assim qual é a conveniência de ser obesa? Esta foi a questão pela qual só recentemente eu encontrei a resposta. Como tantos de vocês, eu tenho me esforçado para ver o meu corpo maravilhoso. Eu somente parei recentemente com este servilismo, quando vieram pelo correio estas revistas de roupas de banho que mostravam homens e mulheres com seus corpos simétricos firmes e atraentes. Eu finalmente liberei a necessidade de examinar cuidadosamente as páginas em busca de queijo cottage como uma forma de me fazer sentir melhor. Mas, a cada vez que eu me olho no espelho e vejo os montículos de gordura que tenho acumulado em volta dos meus tornozelos, cotovelos, joelhos, quadris e em frente do meu abdômen, eu tenho que me lembrar conscientemente do valor deste envoltório protetor.

Eu não amo ainda inteiramente os meus adoráveis punhos e a base das minhas covinhas. E eu tenho inúmeros lapsos no julgamento negativo que me deixam sentindo totalmente depressiva e indigna. Entretanto, mesmo com a falta do amor completo e dos lapsos no julgamento e a depressão, eu sei ainda como ver a conveniência neles, restaurando por meio disto, o meu senso de valor pessoal e de auto-estima. É este processo que quero compartilhar com vocês.

Passo 1: Aceito a minha Criança Interior/Ego (eu me refiro tanto à Criança Interior quanto ao Ego) com relação à proteção física e emocional.

Quando eu me observo no espelho, eu me lembro conscientemente de que a minha criança interior coloca este envoltório em meu corpo porque eu não pude confiar em mim, o Eu, para protegê-la, mantendo as minhas fronteiras pessoais e então criando acordos para manter estas fronteiras. Eu soube que as fronteiras pessoais protegem a criança interior, e os acordos possibilitam a manutenção destas fronteiras pessoais. Uma vez que eu compreendi isto, fui capaz de ver um propósito para a obesidade.

Vitor Bustamante disse...

Parte 2


Passo 2: Encontre o propósito para a obesidade.

Assim como colocamos roupas para nos proteger, a nossa criança interior colocará adiposidade extra no corpo para se proteger. A obesidade é como a roupa para a criança interior. Quanto mais assustada, vulnerável e desconfiada ela se sentir em relação a nós, mais gordura (roupas) ela colocará. Assim o que estou dizendo aqui é que quando a nossa criança interior não pode nos confiar em protegê-la, esta criança encontrará uma forma de se proteger e esta forma é colocando gordura.

Passo 3: Encontre a conveniência da obesidade.

Você me ouviu dizer muitas vezes que tudo tem uma conveniência, mas quando isto veio a ser a obesidade, esta conveniência me iludiu por um longo tempo. Não bastava ficar diante do espelho nua e dizer para o meu corpo, "Eu amo você, você é belo", porque eu nunca pude realmente acreditar no que eu estava dizendo. De fato, eu ficava deprimida ao mentir para mim mesma. Eu não amava mais as minhas protuberâncias do que o homem na lua. Se eu fosse verdadeiramente honesta comigo mesma, eu diria que ver estes montículos de robustez me revoltava. Somente ao encontrar a conveniência e o propósito de meus quilos extras, é que pude verdadeiramente honrá-los e respeitar o seu direito de existir em meu corpo, e o meu corpo é o "nosso corpo".

Assim, a conveniência da obesidade era a proteção que ela dava a minha criança interior, e é a forma menos prejudicial de ganhar esta proteção. Eu sabia que ela tinha muitas opções para escolher, e ao escolher a obesidade, ela escolheu a menos prejudicial. O meu Ego poderia ter escolhido a distrofia muscular ou ter se fragmentado em múltiplas personalidades, mas, ao invés disto, ela escolheu a forma menos prejudicial de se proteger. E pessoalmente, eu preferiria lidar com a obesidade do que com múltiplas personalidades ou uma doença que me impedisse de ser livre e ativa.

Vitor Bustamante disse...

Parte 3


Há outra parte deste processo, que tem a ver com a Alma, com o Ego, e comigo, o Eu. Esta parte é o conhecimento de que a cada vez que eu não mantenho uma fronteira, a
minha criança interior fica ferida. Eu associo a ela como sendo apunhalada no coração com uma faca. A ferida, naturalmente, é uma ferida emocional. Eles dizem que as palavras não ferem, mas isto não é verdade, elas são mais mortais do que as feridas físicas, deixando escaras e dor que levamos por uma existência. Voltando ao ferimento da criança interior, imagine quem está mantendo a faca na maior parte do tempo? Eu estou! A cada vez que não mantenho uma fronteira, não afirmo a minha verdade, não expresso as minhas emoções, eu estou dirigindo este punhal ao coração da minha criança interior. Sem imaginar que ela tenha colocado este envoltório.

Passo 4: Faça acordos em relação a obesidade extra.

Assim, agora que eu compreendo isto, o que eu fiz em relação a isto? Como eu lidei com isto? Bem, em primeiro lugar, eu entrei em um acordo com o meu Ego. Este acordo afirma que eu aceitarei e permitirei que ela mantenha esta gordura em nosso corpo até que ela se sinta segura o suficiente para liberá-la. Eu compreendo que para ela se sentir segura, ela deve ser capaz de confiar em mim em manter as minhas fronteiras pessoais para nos proteger. Eu concordo que eu precisarei adquirir a sua confiança através de minhas ações. Eu não peço a ela apenas para que acredite nisto. Eu concordo em adquirir esta confiança ao manter as minhas fronteiras quando as violações das mesmas ocorrerem. Isto significa expressar a minha verdade no momento, confrontando-me e expressando abertamente as minhas emoções.

Em troca, ela concordou em liberar esta adiposidade protetora de nosso corpo quando ela confiar e se sentir segura o suficiente para fazer isto. Compreende-se que isto será um processo gradual e não imediato. Assim, não há expectativa de minha parte ao acordar em uma manhã e verificar que toda a gordura se foi imediatamente.

Eu também concordo que a cada vez que eu tiver um sentimento negativo sobre a obesidade, eu reafirmarei conscientemente o meu acordo com ela em manter a adiposidade até que ela não necessite mais dela.

Assim, você percebe a conveniência de ser obesa. A conveniência está na habilidade da criança interior em se sentir segura. É o modo de sua criança interior ou do Ego de proteger o seu veículo físico, e ela se desprenderá uma vez que você possa manter as suas fronteiras nas áreas onde a sua criança interior se sentir ainda desprotegida, exposta e vulnerável. Lembre-se de que o propósito do Ego ou da criança interior para existir, é proteger o seu veículo físico e mantê-lo no corpo, de modo que você possa continuar a sua encarnação e conquistar o crescimento espiritual que a outra parte sua, a sua Alma, deseja. Afinal, não é por isto que você está aqui?


Retirado de http://reikicuraholistica.blogspot.com

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....