Vi hoje, no centro cultural, um jovem casal
Ela pegou suas mãos em análise
Como a lua avalia um semideus na Terra
Ele, ser humano anormal, julgava-se casual
Ela com suas mãos em análise...
Como a luva que nunca acenará adeus e espera
Ela caçava nas linhas motivos simples
Como a paz balança as folhas de uma árvore
Ele encerrava no gesto todas suas dores
Como cores que imperam em atos sabores ávidos
O rapaz olhou-a cheio de cachoeira
Ao que ela perguntou sobre as linhas, ele disse
"Minha mão já perdeu a linha ao pousar nas suas curvas"
Ao ouvir, não pude evitar o registo do bem quisto comentário
Mesmo num dia em que pareço estar com poeta de mim deixado no antiquário
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