quarta-feira, outubro 17, 2001

Sabadão

Sábado passado, fomos eu e minha família, composta por um irmão, uma mãe e um pai, a uma pista de skate e/ou roller em Caçapava, uma hora de carro. UaU! Que pista loca! Muito loca! Bem... Qualquer pista que eu for vou dizer: "-Nossss... Que pista loca!" É que eu não tenho muito acesso a pistas para andar de roller, ando no pátio da Basílica e na rua mesmo, mando fazer uns corrimões e faço ramps para montar uma pistinha fulera na rua. Quando eu vou a qualquer lugar propício ao meu esporte, fico maravilhado. Andamos. Eu de roller meu irmão de skate, nós caímos muito, principalmente eu, como todo mundo que faz essas coisas meio arriscadas. Eu adoro fazer isso! E também foi por isso que você viu eu interromper as posts da gincana por dor no pulso, mas, já estou melhor, pronto pra outra. Como todo "caipira" que se preze, saímos de Caçapava e fomos a São José dos Campos (são pertinhas essas cidades) no Shopping. Aqui em Aparecida tem um shopping só que, não é bem um shopping, as únicas coisas que podem ser consideras de shopping de verdade são a praça de alimentação, que tem até Mc Dolnad's, e algumas raríssimas lajinhas, umas 10 no máximo (o shopping, ou melhor, o C.A.R, Centro de Apoio ao Romeiro, deve ter umas 200 lajinhas) o resto do C.A.R só vende coisa do Paraguai, como se fosse um gigante camelódromo coberto e mais desenvolvido. Fomos ao shopping. Comemos e fomos andar no shopping, passear. Eu já estava querendo ir embora, tava muito cansado. Mas, aconteceu uma coisa terrível, horripilante! Vejo minha mãe avistar uma loja da C&A. "-Oh não! Estamos perdidos!" Pensei eu sozinho unicamente comigo mesmo em particular. Aí, fazer o que né? Ela entrou. Tivemos que esperar a mulher da casa da uma "olhadinha" na loja. Nem entramos na loja, eu, meu pai e meu irmão. Ficamos lá fora. Meu pai foi tomar um café enquanto Dona Áurea (minha mãe) passeava pela C&A. Fui com ele. Na hora da pagar o coof, dei aquela olhadinha indireta para as balas e chocolates do caixa, típica de filhos mesmo, só que ele nem percebeu e eu não ia pedir, só se ele oferecesse que eu iria aceitar. Ele não ofereceu. Não pedi também, tava sem din-din. Fui andar de roller, de carro, com meus pais, pra que din-din, né? Fiquei na vontade. Fomos sentar um pouco no banco do shopping. Puta-merda que banco duro. Tinha batido a parte superior do fêmor. Ah... Frescura! Tinha batido o osso da bunda mesmo! Tava mó incômodo ficar ali, e pra ficar em pé me cansava rapidamente. Do nada, na minha mente surge umas das idéias mais fantásticas que eu já tive. Lembrei da novelinha querida da minha mãe, A Padroeira. E de que já estava quase na hora e ela iria perder (Ela não perde um capítulo, pode apostar. Desde quando começou essa jossa eu não assisto Dragon Ball Z no Cartoon Net Work). Entrei na loja e disse a ela que horas eram e que ela iria perder a novela. Infalível! Foi Pá-Pum. Ela pegou a camiseta que estava na mão, entrou na fila, pagou e saiu. Fomos embora e ainda deu para ela assistir sua novela. Às vezes novelas serve para algo bom.

Vitor
ouvindo: Green Day - Minority

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Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....