terça-feira, novembro 30, 2010

Eu gostaria de comentar um pouco sobre o post anterior, mas sem muito capricho. Algo verborrágico.

Claro que tudo aquilo se fala da boca pra fora, em uma mesa com alguns amigos todos homens. É uma máscara muito eficiente para externalizar algumas coisas que geramos internamente. Coisas irreais, incompatibilidade de expectativas com a realidade (eu esperava algo diferente).
Expectativas não traçarão seguramente o que virá, são expectativas.

"Bem... O que eu queria mostrar no post abaixo..." Ora, vamos! Explicar o que se quis dizer com as palavras é assassinar capacidades literárias. Vamos mudar de assunto e falar sobre drogas.

Vaidosamente fui um bom moço na adolescência. Admito que faltou pureza nisso, pois era estratégico. Uma maneira de me revelar e buscar erguer algum EU para que os outros enxergassem. A postura não foi melhor nem pior do que as adotadas por outros amigos, colegas de escola, parentes. Foi a que eu escolhi. Foi uma boa escolha! Ajudou-me a mais tarde buscar experiências de “intensidade espiritual”, união com Deus. De maneira que eu nunca fumei maconha e bebi cerveja somente em duas festas, que aconteceram no 1º ou 2º ano na época da faculdade. Em contrapartida, já experimentei abrir os meus chacras, sentí-los alinhando-se, sentir energia e campo magnéticos em minha pele, expandir a consciência e me sentir Um com o todo, fazer-me Um (no sentido espiritual) com outras pessoas, vibrar em quinta dimensão, sentir miasmas caminhando por mim além de algumas experiências de projeção. Coisas que te rendem conhecimento e revelam mundos, mas que nada valem para o seu crescimento se não houver sabedoria. Aliás, sem sabedoria tornam-se extremamente perigosos, pois facilmente lhe roubarão a humildade e você será levado por um mar de vaidades pastéis onde boiará só.

Costumo muito pensar e sentir. No momento também quero experimentar como é pensar menos (pode-se manter o sentir desde que não se fique pensando sobre ele) e estar mais focado em minhas tarefas e metas. Digamos, menos maionese, mais engenharia e prazer na vida palpável. Digamos menos especulação e mais realização. Até me equilibrar. Aprender a ir por um caminho mais chão faz com que se dê alguns tropeços. É um aprender, uma novidade, você ainda precisa certamente de mapas para fazer as melhores escolhas. Às vezes não tem.

Aconteceu uma coisa interessante. Quis me alimentar de mundo e para isso estou usando a TV. Baixo uma série bem mundo na internet e estou assistindo. Chamasse Weeds, é sobre uma viúva que começa a traficar maconha para sobreviver, se dá bem no ramo e aos poucos vai se tornando uma grande algo que some habilidade, trapalhadas, coragem, bela, falta de escrúpulos, sortuda traficante. O que me interessa nisso tudo? Um pouco do linguajar, ver como esses personagens se portam e se e-x-p-r-e-s-s-a-m em suas relações. Não deixam seus sentimentos presos, não têm muito tempo de ficar pensando pensando pensando... Resolvem as coisas rápido, as idéias pousam no mundo “real”. Porém, a minha sensibilidade faz com que essa idéia de aprender um linguajar, um jeito de se expressar com a série funcione, man. Pego um jeito mais chão dos personagens que não tem tempo para brincar ou pensar. Absorvo o ritmo. Problema? Sim, pode se tornar um problema, mas também serve para aprender certas coisas. O bom alquimista transforma chumbo em ouro. Antigamente, quando criança, a coisa era mais escancarada e quando o episódio acabava eu era o próprio Jiraya ou um PowerRanger pronto a combater as forças do mal. Quando a gente cresce isso muda de figura, mas o processo de alimentação é muito parecido. Só que eu viciei um pouco na série que estou vendo. Viciado em série de maconha.

É um Vitor muito diferente que assiste séries americanas por conta própria, baixando na internet, tentando aprender ao mesmo tempo um pouco de inglês. Ainda estou me acostumando “com-esse-migo”. Ou melhor, vendo na experiência o quê tem nesse Vitor que corresponda à partes interiores da minha alma que não tinham espaço para sair, man. A Alma é algo grande! Meu corpo e minha mente possibilitam a sua existência no mundo. A Alma não se contentou ainda com os estados de corpo-mente a ela oferecidos. Ela quer algumas outras experiências que possibilitem o seu encaixe aqui. Para isso, necessita-se romper limites, explorar novidades, livrar-se do medo para se rechear de coragem e dizer sim. É o nascimento de uma postura nova e espontânea (espontaneidade e correspondência com o eu-interior é o termômetro para medir se é ou não ilusão) que já queria há muito existir. E dizer não para um padrão repetitivo nutrido por um medo de fazer aquilo que o eu-profundo pede.

Quando o Leão sai da jaula faminto, precisa tomar cuidado para não comer demais. Às vezes, acaba exagerando. Porém, é um Leão. Rei da selva, acha que pode tudo pois tem juba e mantém o focinho em pé mesmo com a pança empanturrada doendo com arrependimento escondido/camuflado. Sustenta-se como um Rei para si e para os outros e si e os outros aceitam-no como o leão que é. Óbvio, ambos - si e os outros - sabem de seus exageros e compreendem “lá dentro” as ilusões do ego. Sabem naturalmente que a letra “L” inicial de seu nome leão é, aos olhos das almas dos seres, grafada em minúsculo, assim como as dos outros bichos que já descobriram e assumiram o correto caminho de humildade. Esses estão mais além!

quarta-feira, novembro 10, 2010

7 Sinais de que daqui a pouco vou começar a namorar

  1. Estou focado mais em mim
  2. Relacionando-me mais com os amigos/amigas
  3. Estou puto com o gênero oposto e prestes a externalizar isso
  4. Já extarnalizei na linha acima
  5. Cantarolo pela rua a música abaixo
  6. Paciência com qualquer mulher está a beira do zero
  7. Desisti


Comentário da Luana
Vitor, discordo da letra da canção. Amar dá futuro sim!
Não fique puto, tenha paciência e não desista! hehe
Uma hora o amor dá certo, dá sim.
abçs,
Luana

Comentário da Sandra Di Célio
Veja bem...Analisando a frase de duplo sentido "paciência com qualquer mulher está a beira do zero" percebemos o fator intriseco da situação em que se encontra...veja bem..."paciencia com qualquer mulher" podemos perceber que é coerente que esta paciência esteja a beira do zero...uma vez que seja pouco provável que uma relação com "qualquer mulher" seja sadia! Com "qualquer mulher" não dá futuro mesmo! rsrsrs...
Sandra (dando uma de psicóloga heheh...)

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....