sábado, novembro 29, 2003

O mesmo erro novamente? Palhaçada suas!

Algum tempo atrás eu não conseguia abrir determinadas páginas contendo sistemas de comentários (no geral, blogs) e levei 7 e-mails para convencê-los (achem eles aí) de que o problema era na conexão, mais especificamente com o acelerador uol. Vocês reconheceram o erro. O técnico entrou em contato comigo. E tudo foi resolvido.

Porém, agora o problema está se repetindo: estou vedado de acessar determinadas páginas. Quero uma solução o quanto antes para isso. Agora, me diz: Para quê aquele acelerador uol sendo que quem não tem speedy só acelera a leitura do computador (abri-la (página) no IE) e não a conexão(download). E para quem tem speedy é desnecessário, explico: quem tem speedy tem speedy! Não mudou em nada para nós essa "super vantagem". Aliás, mudou sim, me desculpem,: a nova vantagem é não abrir grande parte de páginas da web. Belo UNIVERSO ON-LINE, na verdade deveriam vocês se chamar LOL, ou seja, LUA ON-LINE - (área verdadeira correspondentemente). Vocês entenderam!

(lembro que esse problema ocorre somente na conexão discada).

Outra coisa muito ruim no serviço.
Essas pop-up que há no seu site. E vocês ainda tem a cara-de-pau de nos oferecer um programas para evita-las. Belo golpe errôneo que vocês deram. Pensam que a massa é burra e a criam raiva na mesma sem saber. Vocês acham que o não usuário entra no site e vê: "Evite as pop-up assinando uol" e ele acha isso uma maravilha? Pega o telefone e te liga dizendo que quer assinar a universo on-line? Somente momentaneamente isso pode passar pela cabeça do dito cujo, pois ao passear nesse universo, vê que vocês o entopem de pop-up tentando assim estimular algum interesse na aquisição do programa, que não será sucedida. As pessoas não são burras.

Só mais uma coisa. Aquele sistema de bloquear remetentes do e-mail uol é muito idiota. O usuário tem que anotar o remetente, na maioria das vezes complicado, para depois ir no campo, escrevê-lo e incluí-lo. Por que vocês não fazem só selecionando o e-mail e clickando em "Bloquear remetente" (nova opção sugerida) bloquear o remetente?

Aguardo uma resposta
Vitor

terça-feira, novembro 25, 2003

Às vezes
Somos melhores longe de pessoas que amamos
Somos nós mesmos Ficamos livres

sexta-feira, novembro 21, 2003

[edit] Dei uma revisada e está bem melhor agora =]
É incrível como a aparência de uma pessoa é capaz de mudar a opinião sobre ela. Tanto para o homem quanto para a mulher - é perceptível que isso também ocorre com vocês, mulheres; e não vamos querer buscar em qual dos sexos isso acontece com maior freqüência e começar uma discussão inútil e idiota.

Havia uma menina na minha sala de terceiro ano colegial - na época em que eu sonhava estar aqui em Curitiba estudando na UFPR, como agora em 2005 - que todos os garotos da sala a achavam uma das mais bonitas. Só que eu pensava diferente: "O jeito dela é paia" - cá entre nós, a risada dela quebrava totalmente qualquer possibilidade de tesão - e eu acabava a tratando normalmente. Até que um dia eu sentei do outro lado da sala e pude ver o porquê dos garotos falarem que eram loucos para "dar uns fighters" com ela.

Ela tinha um corpo muito bonito. Claro que não foi isso que eu pensei na hora: "Nossa, ela tem uns peitos da hora, mor perfeitinhos". Imediatamente eu a "olhei na minha cabeça" com outros olhos; a olhei com sendo muito bonita, pensando diferente sobre ela. Eu, algumas vezes, tristemente, ainda mudo a forma de me dirigir à pessoa quando ela é uma mulher bonita. Sempre jogo uma bonitona no auto do cume de uma montanha afastada. Até a maneira de pensar não escapa. Adoro quando me dirijo como se a mulher muito bonita fosse um ser humano. Deixo de ser babaca. Entretanto, esse tratamento específico para certa estética, desaparece se eu convivo/conheço a pessoa.

No mesmo instante em que eu a joguei (a menina da minha sala) no alto da montanha, montei esse texto e num lapso de pensamento o novo modo de olhá-la se foi como um flash que se vai de uma câmera fotográfica. Percebi que ali eu "evoluí" conscientemente - digo conscientemente porque não foi totalmente - e comecei a parar com aquele preconceito visual idiota. Isso foi muito bom para minha adaptação nessa cidade maravilhosa.

Explico: Você tem consciência de que não quer mais pensar ou agir como antes, mas as suas atitudes e pensamentos-espontâneos quanto a isso ainda não assimilaram a nova propriedade. Você agir ou pensar se mostrando como antes e remeter-se à nova opinião que formou o faz pensar: "Que merda, por que eu ainda não mudei essa coisa idiota em mim?!". Isso é MUITO comum.

Só mais à frente na vida que você vai agir coerente com o pensamento-julgado e esse se tornar o espontâneo. Às vezes, demoram-se anos para o pensar evoluído se tornar o ser evoluído. E, devo acrescentar aqui que, nada te faz um ser perfeito. Você agir como antes em determinadas situações é completamente normal e aceitável - perdoe-se nessas ocasiões. Contudo algumas evoluções, novos e velhos princípios em certas ocasiões nós deixamos de lado pensando com a língua pra fora da boca em careta para viver o Carpie Diem. Somos humanos.

sexta-feira, novembro 14, 2003

Espinha
Bem, hoje fui à casa da minha tia avó, Filuca, 82 anos. Fazer uma visita e pegar o CD e o livro que o Felipe havia deixado para mim. E a amiga dela, que não fica muito longe de 82, comentou:
-Nossa que bonitinho que ficou! Quando você colocou?
Ela se referiu à pomada na minha espinha pensando ser um Piercing! -____-" Tive que explicar o que era.
Isso não é uma história fictícia.

quinta-feira, novembro 13, 2003

Diálogo atual
-E aí, Vitor? Tudo certo?
-Tudo torto na verdade.
-Puta merda! Tem um furûnculo na sua cara.
-É uma espinha interna que está começando a sair agora.
-Oloco, meu. Deformou a sua boca, está parecendo o Quase Mudo tudo inchado desse jeito.
--_____-" Seria "Quasimodo" a pronuncia correta.
-Nossa... Já deu nome para ela?
--____-" Não, ainda não foi batizada.
-Putz... A Abominável Espinha no Bigode. Quando isso aí explodir cê tá perdido. Vai doer um bocado.
-Deixa eu ir agora...
-Falou!
-Falô.

segunda-feira, novembro 10, 2003

Lembram do post parênteses? click aqui

Hoje na aula de redação aprendíamos como escrever cartas. No desenrolar da aula debatíamos sobre cartas de amor: melosas, pegajosas e ridículas, segundo Fernando Pessoa: "Todas as cartas de amor são ridículas, senão não seriam cartas de amor". A professora mandou um colega ler uma carta na apostila e Teve que me escolher como próximo. Eu:
-Eu, sora?
-É, você!

A Ariadne (a quem não sabe: minha ex-namorada) sentava no outro lado da sala hoje. (a menina a sua frente está namorando e o namorado pediu para trocar de lugar com a AD e sentou-se à minha frente)

Antes de começar a ler a carta de amor como a professora me pediu olhei para a AD (sim, ela olhou para mim, mas pense: a sala toda olhava para mim) e comecei:

Existe algo que não sai da minha mente/eu não sei porque tu mudou de repente/você é tudo que eu tinha pra mim/a gente não pode acabar assim/por favor, vamos conversar/e ver se dá pra reconciliar/por favor não vá embora, meu amor/porque eu te acho seja onde for/mas se tenho alguma coisa pra dizer/é que eu não quero morrer/num mundo injusto/onde tenho que viver a tanto custo/acho que não vai mais dar...

Tu vive a dizer que em ti dói mais que em mim/se engana você, não posso viver assim/eu nunca mereci esse castigo/tu não quer só porque eu sou teu amigo/e o que mais me revolta é saber/que tu queria e nunca soube dizer/e agora diz que é tarde demais/por favor, eu nunca viverei em paz/nessa vida o que me resta é viver/mas não sei se ainda eu quero sofrer/nessa vida o que me resta é sofrer/mas não sei se ainda eu quero viver...


Acabara de escrever, na mesma aula, uma letra do Fresno na carteira, Mundo Injusto, e saltei meus olhos para ela e li a primeira parte e ditei a segunda decorada olhando para a AD com a minha melhor e mais verdadeira interpretação. Com os olhos cheios de água e a voz trêmula, meio engasgada. Ao invés de ler a carta da apostila. Ganhei o silêncio total da sala e a expressão da AD. Quebrei o silêncio que se manteve alguns segundos após a minha leitura dizendo nervoso para a AD: "É isso."

Professora: "Que bonito"
Alunas: "Nossa, Ariadne"
Alunos: "Puta merda! Eu dava pra ele" (idiota -__-"); "Vitão, me coooomeeeee!" (outro); "Se fosse a Ariadne agarrava ele agora, galera", vieram para cima de mim me tocando e voltaram para o lugar com o comando da mestra. A AD ficou sem jeito, eu muito nervoso como na maioria das vezes o nervosismo veio durante e depois do ato, não antes. Mas também... De outra forma não podia ser, não sabia que faria isso.

Professora: "E aí, Ariadne. O que você vai fazer agora?"
AD: (Sem jeito)
Professora: "Então vamos continuar a aula, só falta um exercício"
Alunos: "Ah, não sora! Agora não tem nem mais clima de aula. Enquanto esses dois não se beijarem eu não olho para a apostila! (cruza os braços)"; "É isso aê: Beija...(palma)"
Todos: "Beija, Beija, Beija...(palmas)"
Sinal: "Nhééééééééééummmmmmm"

Saíram todos e, lógico, deixaram eu e a AD na sala. Nos aproximamos, ela me faz um carinho no rosto e disse ternura: "Ô, Rosinha...", me abraçou gostoso durante um tempo e convidou para sair da escola junto dela, como sempre.
*Essa também é uma história fictícia

domingo, novembro 09, 2003

Acidente
Ontem teve um acidente aqui em frente de casa. Um fusca fechou uma bicicleta na "ladeira" (hipérbole impossível de conter) e o carona (tinham dois na bike) consegui pular, já o carregador capotou com a bike e machucou feio o braço. O motorista do fusqueta falou com eles rapidamente e quando viu que a coisa estava feia tentou dar uma de bom humor com risos populistas e se mandou. Nesse se mandou ele se ferrou rimando, pois os atropelados o conheciam e o BO vai rolar. Quem prestou socorro e os levou ao pronto socorro foi meu pai e eu o acompanhei. Ele frizou muito que quando eu estiver dirigindo (começo do ano que vem \o/) se um dia bater em alguém, enfiar o desgraçado no carro mesmo que não queira e prestar socorro. Senão dá um pipino danado!
ouvindo Avril - Basket Case >>Sim, Freeze.

sábado, novembro 08, 2003

"...E eu pisco para a secretária e voltou a falar com ela"
Pois é galera eu não contei. Mas eu estou paquerando, está rolando um clima com uma menina que vai no mesmo dentista que eu. No primeiro dia estávamos esperando e ela fez um comentário sobre o Karate Kid que passava na sessão da tarde, comentei também e iniciamos uma conversa. Em outro dia apartir dos Ois começamos a segunda conversa.

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Queria saber por que quando eu estou sozinho consigo ser descente e quando estou com os meus aimgos não, ao falar com uma garota pela qual não tenho proximidade. Quando estou só, não vejo nenhum interesse, não penso em rolar nada com a garota, mas quando estou na escola, pro exemplo, se há um rosto novo já me vem logo em mente esses pensamentos. Sábado quando conheci uma moça do cursinho que, assim como eu, ficou esperando o carro para ir embora, só estávamos nós dois e eu não agi como o idiota de sempre. Conversamos uns 40min - sim, nossas caronas se atrazaram; a minha me esqueceu na verdade - e foi muito bom, sem nenhum interesse. E ela é linda. Poxa vida, é menina mais bonita fazendo cursinho lá no objetivo pelo meu julgar. Mas eu não tive nenhum interesse e não pensei em nada, nem que eu não estava pensando em nada, isso só me veio depois. Mesmo assim, só um papo legal, quando eu vi que ela tinha namorado fiquei um pouco thunhum, mas nada demais. Achei que poderia ficar amigo dela, falar às vezes no intervalo, entretando com namorado isso é quase impossível, não tem como chegar nela (sem nenhum interesse). Confesso que gostei dela. Pela forma como ela me tratou e por como eu a tratei; me portei perto dela.

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Mas voltemos a falar da Amanda, que é a menina do dentista. Belo nome não? (tá, eu sou um bobo supeito demais para falar) É muito bom paquerar novamente! Eu que tinha a pouco voltado com a minha filosofia nerd de não me interessar por ninguém e dar a looser desculpa de que isso atrapalha os estudos (como sempre, eu falo essas coisas da boca para fora e às vezes até quero e tento crer nelas, mas se alguma menina se interessar toda filosofia desaparece, ou seja, praticamente nunca), agora estou todo querendo aqui. Mas por enquanto nada demais, trocamos e-mails. Acabei de mandar um para ela, vamos ver o que irá responder, ops, quero dizer, no que vai dar. E é claro todos os próximos horários do dentista eu peço para a secretária me pôr no horário próximo ao dela. Quando nos encontramos novamente num outro dia eu disse na maior cara de pau: "Nossa! Que coincidencia. Será que o destino está querendo alguma dizer alguma coisa..." e na resposta um: "Seu bobo..." \o/ Aí vide título.

Vitor ouvindo Cazuza - Faz parte do meu show
*Essa é uma história fictícia

terça-feira, novembro 04, 2003

ouvindo Paralamas do Sucesso - Óculos
Já ouviram? É muito boa.

Os últimos dias têm sido -?- de muitas mudanças... Progressos pessoais eu diria. Estou mais aí para a faculdade e consegui pela primeira vez passar o final de semana estudando. Com calma, devagar - e é assim que tem que ser -, mas muito pouco, se comparado perto da velocidade com que eu devo absorver a matéria para o vestibular que será agora no meio de dezembro.

No entanto isso fez absurdamente bem para mim! Não estudar me deixava muito mal (era isso!) e eu não sabia o porquê do desânimo. Não estou tão animado como quando voltei da viagem a São Paulo no meio do ano, mas já é ótimo estar assim. Hoje eu desanimei um pouquinho e não estudei até agora, mas eu acompanhei minha mãe ao médico e conversamos um pouco sobre os nossos futuros profissionais, meu e dela, quando chegamos. Leva-se em conta que levou toda a tarde a ida ao médico. Eu ainda não sei porque eles marcam hora para atender.

O que me desanimou um pouco hoje foi ter marcado na prova (que caiu a matéria vista no fim de semana e ontem: biologia) que o sapo e o gafanhoto competem o alimento no ambiente e não o lagarto e o cavalo -_____-" Eu meti na cabeça na hora que cavalo ("por ser grande eu acho"="ignorância") é carnívoro e chutei no sapo. Mas eu juro para vocês que uma das imagens mais marcantes da minha vida, quando fazia curso de informática e estudava DOS (muito tempo mesmo), foi ver uma lagartixa comendo uma mariposa.

Os documentários da cultura que passavam um pouco antes do Glub e Glub estavam ali, na minha frente, tudo era no mesmo mundo meu. Pude ver a boca do réptil toda por dentro, seca, sem dentes, rosada. Foi um show. Logo: os lagartos são carnívoros e não havia alternativa para a questão. Mas não irei recorrer se a pensada certa for. Deixa esse argumento somente aqui para vocês. No médico li o Love Hina (mangá muito bom pelo qual eu quase me apaixonei pela personagem feminina central) e no falar de vestibular que a história tem a desanimação intelectual se anulou.

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....