quinta-feira, dezembro 25, 2014

Viver na noite de nós dois não dá. Já deu.

Às vezes, vou na contra-mão
Essa é a estrada sem chão
a que chamam Vão

...entre nós

Recheado de medo, ideias, ilusão
Nada conta nesse não
Basta(ria) abrir mão

...sermos nós

Eu te esperei pra ser eu
Eu te chamei pra ser seu
Mas eu corro, eu choro, eu morro em mim.

Entre o não e o sim.

Eu bato carro da persona propagada
Pra não sair desse lugar
Palco de mim
Romance em monólogo

Essa estrada é sem chão.
E eu a percebo com
Vista para o céu infinito,
Abro o paraquedas do amor e
Feito em pégaso posso e consigo ir
Apaixonado
Em fim...

Casar a vida de nós dois
É o futuro desse vôo
Inexiste o vão
É pra lá que vou
É pra lá que vôo
Vitoriso
Vencedor
Beijo você

Onde está a me esperar
Sublime

"Estive vivo sem viver
Mas não deixei de acreditar"

quinta-feira, julho 03, 2014

Mas e a vida...

Ela é alegria, é, meu irmão. Quando voltamos pro peito e deixamos o leito da doce ilusão.

Falar, assim em verdade e em verdade, é tão complicado quanto viver é perigoso. E a Preguiça e o Medo? ...quando dão as mãos e se transformam num casal de praça de cidade do interior? O país da alma tem Caipiras nada Mazzaropis. Mas tem suas cachoeiras também. Transformando pedra em areia com o poder mágico que se espreme de um negócio chamado Tempo. Você insiste e aperta ele assim, que o feitiço pula. Pula porque o inacreditável é à vista, o cotidiano que vem nas prestações dos dias. O incrível vem em cash, meu amigo. Porque o que é real é rico e tem o todo o dinheiro do existir. Traz sobrando na carteira que vai enfiada no bolso esquerdo da frente da calça. O que é real não dá pra acreditar, pois nos acostumamos com a roda do candycrush caleidoscópico da ilusão. Deixar de ser criança não é pra qualquer um. E ainda pros que são, nunca é completo.

Venho pelos cantos internos de meus espaços musicais mais íntimos atingindo minha imperfeições. Eu miro o dardo da esperança na consciência mais plena e acerto ilusões. Miro na certeza de minhas qualidades orgulhosas e acerto imperfeições. E, dentro de mim, eu quero viver. Amar. E dar abraço de pele. Mas nudez é tão complicado quanto viver é perigoso. E a Preguiça e o Medo quando dão as mãos? Só com a mágica do tempo bem espremido... É que o orgasmo acontece. O músculo pula. E o corpo branda pro mundo indo nele se existir. Se esvai em líquido, sai da pedra brilhando excalibur. Puro, é nascente, é do rei bom e da lei correto. Impuro é até gostoso mas solitário e muito quebradiço. "Um" não faz multiplicação. E estar sozinho é ilusão, que eu já expliquei que não me serve.

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....