quinta-feira, dezembro 29, 2005

O grande problema do mundo

Qual é o grande problema do mundo? Você me pergunta qual é o grande problema do mundo? O grande problema do mundo é que se dois estranhos se vêem na rua e um sorri enquanto o outro faz cara feia, a pessoa que sorriu é que é vista como idiota, inclusive e principalmente por ela mesma. Esse é que é o grande problema do mundo.

terça-feira, dezembro 27, 2005

Para pôr em meu quarto

Você pode pensar que eu enxergo as coisas como não são. Dramatizo. Mas eu simplesmente as enxergo de um modo para que fiquem bonitas de serem escritas. Assim sou. E em essência sou. Um poeta.

sábado, dezembro 24, 2005

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Achado num banco de metrô da linha azul em São Paulo. O vagão estava vazio.

Na década de 80, meu pai, músico, poeta e escritor, veio a falecer. Devido à gravidade de um tumor no pulmão, ocasionado pelo mau hábito de fumar, que se desenvolveu lentamente ao longo de alguns anos, ele não mais pôde resistir na luta contra a doença. Além dela, havia também mais males à saúde comuns em pessoas da sua idade. Ele tinha 88 anos. O coração já estava fraco e as pernas também. Gripes vinham facilmente e a tosse era constante. Contudo, seu raciocínio era rápido e esperto. Podia reconhecer ainda cada instrumento de uma orquestra, cada autor de um bom poema ou de belas e famosas frases. Lembrava tudo. Vinha de sua aposentadoria o sustendo da família que no momento de sua morte era apenas sua esposa, minha mãe. Os quatro filhos estavam desde muito antes crescidos e casados. O lado artístico fora um hobby que sempre acompanhou paralelamente sua vida profissional com maior e merecido destaque. Fora comerciante, da adolescência a seu último dia de trabalho. Tinha um grande armazém. Maior e mais famoso da cidade durante muito tempo. Depois os tempos mudaram, vieram supermercados, lojas especializadas... Minha mãe ainda é viva. Somos nós, filhos, que agora cuidamos dela. Ela vive num asilo e isso foi de sua escolha. A casa lembrava muito meu pai, muito dele ficou ali. Mas aquele teto foi vendido a familiares um pouco distantes. Com 79 anos, após a morte do meu pai, a esposa começou, por mais incrível que pareça, uma nova vida. Ela sempre surpreende, fora por isso que casara com ela, ele contava a todos. Os filhos pararam de ir àquela casa todo mês, os netos não jogavam mais bola no quintal de terra batida e nem acertavam nenhum vaso da vovó vez ou outra. Aquela voz das histórias, acompanhadas pelo belo olhar de minha mãe sempre ao lado confirmando as lembranças do velho, não preenche mais nenhum espaço no tempo presente. Mas ecoa no coração de quem ouviu. Pois sempre construiu como mais humanas as pessoas que a recebiam. Conseqüências do tempo que, se é essencial para a vida, o é também para a morte.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Sobre o post abaixo

Foi no Jô que eu vi. O estudante em questão é um gênio. O pensamento dele foi digno dos pensamentos do Douglas Adams, o cara que escreveu O Guia do Mochileiros das Galáxias. Mostra como é tudo uma questão de ponto de vista e me faz crer que a inteligência é relativa.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Coisas que os estudantes brasileiros escrevem em provas: "Inércia é a energia gerada pela preguiça de parar de se mexer".

domingo, dezembro 11, 2005

Em seu lugar


A ida foi boa. Andar de ônibus ao sábado na Rebouças com os sinais todos verdes é ótimo. Mas ela não estava no lugar ao meu lado.
As conversas também foram boas. Risadas; inteligência nas análises; juventude nas falas; amigos. Mas a voz dela eu não ouvia.
O filme foi ótimo. Mas o lugar ao lado estava vazio.
Ver comédia romântica é a agradável, mas é ruim não achar a mão dela.
As duas poesias mostradas no filme foram maravilhosas, mas não pude ver o encanto no rosto dela.
Falar sobre o filme foi bom também, mas não soube do que ela mais gostou.
A volta também foi boa, mas o aconchego recíproco de um carinho não tive no ônibus.

Contudo, dormir agora, eu sei, será o melhor programa do dia, se puder – e só se puder – a ver resplandecente em meu sonho.

Satisfações?

Aconteceu que a história interativa ficou com 7 megas. Foram 115 slides de powerpoint, cada imagem tratada por vez no fotoxópe. E não ficou o tanto (qualidade) satisfatório que eu esperava. Se alguém quiser ver e manifestar essa vontade, eu penso um jeito de mostrar por internet. Até lá eu busco voltar a escrever um pouco. Cartas, e-mails, scraps e também posts, lógico. Estou com 20 anos.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

4 de Dezembro


Que lindo, Débora. Obrigado. Sim já havia lido, mas não com vinte anos de idade, não sendo ela enviada por você, não fazendo aniversário sobre esses versos, ao redor dos amigos e seus carinhos; não enamorado pela Sheila, não entendendo meus pais como entendo agora, não conhecendo-me tanto, não valorizando tanto meu irmão; desse novo jeito ainda não tinha lido a poesia do Victor Hugo, sou novo e o novo sou eu? e tudo o que me cerca novo é? Eu acho. Ainda é fase de incertezas e eu gosto muito delas. Como Nando Reis: "certeza é chão e imóvel, prefiro as pernas que me movimentam". Caminharemos agora mais um ano, o ano dos meus vinte anos que promete brilhar tanto como os outros -- principalmente o dos 19 anos. Só tenho a agradecer. Não parar de botar um pé na frente do outro e seguir podendo sempre sorrir tudo o que pude sorrir no dia de hoje. E assim é o 4 de dezembro de 2005 para mim.

domingo, novembro 27, 2005

[edit]s

Pessoal, reescrevi os comentários das fotos aqui mostradas. Em breve a história interativa fica pronta, tá dando trabalho - principalmente porque confundo o Pedro com o Lucas o tempo todo. Espero que não fique um arquivo muito pesado. Aquele abraço!

quarta-feira, novembro 23, 2005

flog+blog

Espero que a tentativa de unir o ctrl+alt+fotolog com o ctrl+alt+blog dê certo. Eu devia estar fazendo trabalho da faculdade, mas... Cá estou.

Já volto pro word e antes desconecto, consciência. Calma aí, meu. Deixa eu falar um pouquito com o pessoal que passa por aqui que eu volto melhor, você vai ver.

Amanhã verei uma palestra com a Sheila, de manhã na usp, depois viremos para Happy-ública tentar destravar no word do computador de cá os problemas que ela está tendo com o trabalho de português e eu terei que adiantar bastante o meu trabalho de futurologia que estou intervalando agora, para só corrigir na sexta-feira de manhã antes de entregá-lo à tarde. Foi bom ver vocês de novo. Vejam as fotos. Abração!

Ainda subo no vão da porta! [edit]

euOu melhor, agora que maior, subo no vão do corredor. Edifício Mário - Conceição - SP. 13 de Novembro. Eu dedico essa foto à essa comunidade do orkut. Esse corredor é muito apropriado para o tamanho que temos depois de grande. Já tentou subir num vão de porta depois de velho? Não dá. Um viva os corredores! Um viva para os seres humanos felizes que nem eu!

Lá na puc - comfil [edit]

Comfil é a faculdade comunicação e filosofia da puc. Esse ser provavelmente é do curso de Artes do Corpo e sua atividade corpo-filosófica-espiritual com a árvore no pátio da Comfil foi por mim capturada sem nenhuma autorização. Engraçado como ficamos surpresos e curiosos ao ver alguém adulto subindo uma árvore, se equilibrando no corrimão da escada, se alongando das maneiras mais improváveis. Esse cara fez tudo isso. E, a gente que olha, fica julgando a atitude. Eu tive vontade de pintar meus cabelos novamente. Acho que isso ainda vai se repetir. Será que a Sheila irá gostar?

Alguma coisa acontece no meu coração... [edit]

Alguma coisa acontece no meu coração Cheguei debaixo da placa, cheguei em casa. Parei e a olhei. Parecia maior do que o céu. Tinha a câmera na mochila, tirei a foto. Ficou boa. Meu pai gostou. Olhei para ela mais um pouco. Guadei a câmera e continuei a andar até em casa. Minha mãe estava na sala e meu irmão no computador.

sábado, novembro 19, 2005

Ler livro

Aprender a ler livros é um processo demorado, meu caro amigo. Você pode se manter ansioso em ler o livro todo. Vai ser assim nos primeiros livros. Mas a sua ansiedade tem que estar, ou melhor, tem que ser a ansiedade de entender a primeira frase. Essa frase, depois de entendida, faz parte do livro agora, o resto ainda não faz. Uma frase só faz parte do livro depois de ser entendida pelo leitor (seja lá o que ele entendeu). Saciada a ansiedade de entender a primeira frase, inevitavelmente devemos estar com a ansiedade de entender a segunda frase. Assim vai até termos lido todo um capítulo. No final desse capítulo, podemos não ter entendido bem o que ele é como órgão completo. Aí voltamos e lemos algumas frases. Saciada a ansiedade de entender um capítulo, não devemos ter ansiedade de ler o segundo capítulo. Isso é errado. Devemos ter ansiedade de entendermos a primeira frase do segundo capítulo. Assim se lê.

segunda-feira, novembro 14, 2005

Segunda-feira

Há um dia em que se tem certeza das coisas improváveis,
devaneios infelizes da mente.
Quer-se fechar tudo o que abriu.
Para abrir coisas novas.
Filtrar com fino pente o que
nesse momento
chama passado
chama construido.

Há um dia em que se deixa de ser o que se é,
a transformação no que sai da boca.
Virar-se em mais externo que interno.
Para entrar-se em si depois doendo
Existir falsamente na fala
e, no pensamento,
ser real e indizível.

Há dias que nos traímos
contenção impossível do erro
E a palavra...
De tão incapaz de carregar sentimento
O leva mais completo a quem lê

Nesses dias
Não ligamos para os pés sujos de chão
Já cruzamos as pernas e estamos agora
em cima deles
sentados.

História interativa

Pessoal, estou escrevendo uma história interativa para a faculdade e o tempo que tenho para falar aqui foi deslocado para esse trabalho. Contudo, cá estou. Quando a história ficar pronta, posto para vocês. Vai ser em powerpoint. Texto meu, imagens de Marcela e Cecília e, por fim, digitalização da Gianpaola. Agora... Esse negócio de conseguir criar uma história interativa é legal pelas possibilidades de irreal, mas não chega nem perto de viver. Isso é que é história interativa de verdade! É você que decide se vai ser boa ou ruim na maioria das vezes. O autor, Deus, te dá grande liberdade para escolher MUITA coisa. Somos personagens autônomos e criadores da história. Extremamente diferente de uma história interativa em pps como a que vocês verão aqui na primeira metade de dezembro.

sábado, novembro 12, 2005

Saudade prévia

Na Happy-ública somos três meninos (Daniel, eu e Tiago) e duas meninas (Raquel e Carol). A relação é muito boa e o clima desse apartamento, a alma desse lugar encanta a quem o visita (a alma daqui é a soma do que há melhor na de cada um que por cá passou, seja em apenas uma visita, que deixa de ser “apenas”, ou em todo um semestre de faculdade). O próprio nome diz muito sobre nós, irmãos happy-ublicanos, e sobre a nossa amizade nesse espaço: Happy-ública.

A Raquel, professora de ensino fundamental e universitária, já nos disse que pretende viajar para fazer um curso de inglês no ano que vem. Gostamos muito dela. Eu já fui assistir alguma aula com ela na pedagogia, sabemos do seu grande amor e é com ela que divido boa maior parte do tempo que vivo aqui nesse apartamento. Me ajudou no primeiro arroz que foi feito na segunda-feira e na janta de ontem que foi arroz, bife (olha: primeiro foi salsicha, depois carne-moída e agora já estamos no bife; vamo lá, Vitão! A parmediana que te aguarde) e salada previamente temperada de alface e tomate. Ontem também foi "aniversário" de namoro meu com a Sheila, mas essa data especial merece outro post só para ela ou talvez uma carta exclusiva para a Sheila. Como era a data, contei para a Raquel, mais uma vez, sobre o meu começo com a Sheila e tudo mais que um namorado que muito se encanta com seu par pode suspirar; a Raquel me falou do seu primeiro beijo com seu "grande amor"; jantamos, arrumamos a mesa, liguei para Sheila... 40 minutos no telefone que passam como 3, é impressionante; a Carol chegou do trabalho, ficou ligando para seus perdidos irmãos que estavam a caminho da happy-ública e enrolados. Foram todos hoje ao playcenter, por isso dormiram aqui. Agora espero meus pais. Hoje é casamento do Paulo e eu serei padrinho.

A amizade com todos é muito grande, mas vejo que muitas vezes, por saber que a Raquel vai embora, a relação com ela é diferente. Por exemplo, o Daniel é meu grande brother há muito tempo e eu tenho certeza que vai ser até o fim do mundo, digo, que vamos nos ver sempre. A Carol tende a morar aqui ainda muito tempo bem como o Tiago. Sei que logo todos serão meus brothers há muito tempo, mas o Daniel sempre vai ganhar pela fase a mais que vivemos (antes da faculdade) e porque sempre será o que conheço a mais tempo, ah...! Inúmeros motivos. Me relaciono com eles sem pensar que um dia iremos nos separar. Nem tem porque pensar nisso. E, às vezes, é como se essa relação sempre tivesse existido. A idéia de eternidade. Mas com a Raquel existe o pensamento de que ela irá embora - e fico feliz com isso porque é o que ela deve fazer mesmo. Esse sentimento deve ser o mesmo que o meu irmão sentia quando soube que iria vir para São Paulo fazer faculdade, "sair" de casa. Não é a mesma coisa de quando nem a possibilidade disso passa pela nossa cabeça. O olhar o outro fica diferente. E a gente não pode dizer se queríamos ou não que isso acontece, pois é algo que não entra na esfera do querer. É apenas algo que é. O que bate no coração é que torceremos sempre para o bem viver de quem nos é querido, faz com nós existimos. No mais, com um grande sorriso acenamos boa viagem após termos dado um super abraço repleto de significados em quem amamos e está de partida.

sábado, novembro 05, 2005

Nesse final de semana...

...o triângulo (eu, o teclado e a tela) se dedicará à monografia do grupo da faculdade e a um outro trabalho. Já se dedica, na verdade. Legal foi ver meu pai chegar aqui, pegar o livro que estou usando para o meu capítulo (livro dele) e abrir numa parte, sem olhar no índice, e ler uma visão histórica do pobre posta no meio (mais pro final) do livro. Pobre é uma coisa maluca, absurda e engraçada que sempre existiu. O texto em questão é o Império, do Michael Hardt e Antonio Negri. Uma obra absolutamente foda na minha opinião. Vai escrever bem assim na casa do chapéu - para usar melhor a sinceridade. Meu pai também comentou que, em entrevista, o alto chefão dele (o dono do banco no qual meu pai labuta) teve por um tempo esse livro ao lado da cama. Não como manual ou idolatria, mas como fascinação por ser extremamente foda (tanto por ser bom quanto por causar confusões na nossa cabeça com falas/análises simples). O José Arbex Júnior, escritor da Caros Amigos, num debate lá na faculdade, disse não concordar que o imperialismo acabou e que existe hoje o Império no mundo, como dizem os autores do livro. Concordando ou não eu sei enxergar o quão foda são os autores do livro, o quão foda o Arbex Júnior é, assim também o é o Hugo Chavez, o Dom Quixote e o Agostinho Carrara da grande família.

terça-feira, novembro 01, 2005

Sheila,

Obrigado pela sua fala,
sua palavra que me disse ter no rosto
um sorriso menino.

E esse menino é tão grande dentro de mim...
E de tão belo será eterno.

Muitas vezes, fará birras, cometerá erros, coisas de meninos.
Mas, muitas vezes, vai olhar para as coisas e
se encantar como só pode se encantar uma criança.

Outras vezes irá teimar consigo
dizendo que aquilo que pensa é certo
e que o novo lhe mostrado é errado
Nem saberá que essa teima será causada porque alguém
que ele julga grande, julga sábio, professor, lhe disse
ser aquela primeira forma
a verdade.

Algumas vezes, ele irá
acordar apavorado à noite por um sonho ruim
e, na casa escura,
procurará alguém que ama para abraçar.

Mais a frente, ele irá acordar igualmente apavorado
e tomará mais um susto ao abrir os olhos e se enxergar adulto,
porém, se acalmará plenamente quando te vires na cama,
dormindo ao lado dele.
Te abraçará, abraçará alguém que ama,
dará um sorriso e dormirá novamente, assim...

...abraçado e sorrindo seu sorriso menino.

domingo, outubro 30, 2005

Meu irmão achou isso em casa

Escrevi numa aula de Química. A folha está cheia de cálculos estequiométricos. Provavelmente uma aula do prof. Marcão, recém citado nesse post. Talvez eu já até tenha postado isso, mas vamos lá de novo.

Amara Mara

Moça bonita
De muita graça
De muita raça

Moça perdida
Em amor passado
Mundo acabado

Alma batida
Seio sofrido
Tudo vivido

Qu’inda acredita
Na própria vida

Amara Mara

O jovem alto
De muita raça
Sorriso alvo
De muita graça

O Jovem magro
Se via cravo
A via rosa

Havia rosa

Se via Zé
Ela Maria

Se via fé
Em romaria

Ela no altar
Pô-se a beijar

Roda girou
Tempo correu
Engravidou
Filho nasceu

Bem...

Você está analisando e julgando o tempo todo. Isso é absolutamente natural e eu diria que até necessário no processo do conhecimento (você acaba conhecendo a si mesmo também quando vê como você pensa o outro). Mas, você deve en-ten-dê-la. Isso é conhecer de verdade. Saber o que a faz pensar de certas formas e tomar certas atitudes. Saber o mundo no qual ela vive e em qual você vive. E, por que você acha que uma garota que transa no terceiro encontro não seria a garota que você procura? Deixo a pergunta: Por que uma garota que transa no terceiro encontro não é a garota que você está procurando? Você, Amigo virtual, para ela, também foi um garoto que transou no terceiro encontro. "Mas ela é menina!", você pensa?

E, como está me mostrando... Como a fada mais doce está me ensinado: relação amorosa e relação sexual não são duas coisas separadas. Na verdade, existe só uma e absoluta Relação. Para finalizar, gostaria de dizer que, quando dou conselho, penso que estou dando conselho e não gosto de dar conselho – principalmente quando tenho consciência no momento de estar fazendo isso. Em suma, não siga nenhum conselho. Inclusive esse de não seguir conselhos. Boa sorte! Estou torcendo.

quinta-feira, outubro 27, 2005

Deus, cíclico e interminável

Eu fico pensando: como Ele foi inventar uma fruta que chamamos de melancia. Todos aqueles caroços, todo aquele vermelho cheio d’água. Mas, é aí que eu paro e me ponho a pensar em outra coisa um pouco pior: como o homem foi inventar a maionese? Ou melhor, como Deus foi inventar o homem que inventou a maionese?

Morando aqui nessa república batizada Happy-ública e lavando a louça na frente das meninas, principalmente da Raquel, eu aprendi a menos usar o nosso não-biodegradável amigo detergente. Coisa que só é possível se ele for substituído, pois ainda queremos continuar a lavar decentemente a nossa amiga louça, protagonista do “processo cíclico”... Ou seria “processo interminável”, que é manter uma cozinha longe gerar (em principalmente mulheres) frases da espécie: “Ai, meu Deus! Que horror!”? Porém, ainda quero me referir à maionese. Como é gordurosa, na hora de lavar a louça, de lavar a faca usada na sua captação, faz com que tenhamos de usar o bipolar, não-biodegradável e nosso amigo detergente. Se não fosse a maionese aqui na Happy-ública, detergente seria só para finais de semana quando a louça está mais carrancuda. Sabão em pedra seria rei da pia.

Contudo, e então, caro leitor? Manter uma cozinha é um processo cíclico ou interminável? No fundo, a palavra que mais irá convir com o drama real que é uma cozinha é a palavra interminável. Dizer cíclico não expressa corretamente o nosso sentimento.

segunda-feira, outubro 24, 2005

Da melancia ao fondo. Perdoe esse post que nada diz.

Eu cheguei com um belo pedaço de melancia em casa. Um quarto de uma inteira. Dois e cinqüenta no supermercado; não sabia que era barato assim. É fruta para toda a happy-ública comer agora, no entrar da noite, e ainda sobrar para o café da manhã. Fora isso, seis pães e uma maionese nova. Dessa vez uma maionese minha. É feio ficar comendo a maionese dos outros sem autorização. Lembrei que a inspiração amorosa do Doug Fane Funny se chamava Patty Maionese. Eu gostava dela. Mas antes eu lembrei que tinha visto num ônibus, passando pela av. paulista, uma moça que tinha nas mãos um livro fechado cuja a capa trazia um belo desenho de melancia. Cheguei a ver tal livro para vender no shopping, mas não lembro o título e nem de que gênero se tratava. Li alguns blogs agora. Mas escolhi uma época meio complicada para voltar ao planetóide blogal. Final de semestre. Muitos trabalhos para fazer. Não lendo nenhum livro extra-faculdade no momento. Nada bom para qualidade produtiva de posts, mas aqui estamos. É aquele famoso ou vai ou não vai. Acabei fondo – como diria o meu antigo professor de química, Marcão, numa, hoje, horrível tentativa piada.

quarta-feira, outubro 19, 2005

É o seguinte...

Vou voltar a escrever nessa coisa azul-claro que eu carinhosamente chamo cab, meu blog. Vou contar um texto, um dos, que escrevi mentalmente ao sair da faculdade:

Valeu!

Estava no carro, tudo normal nas ruas de perdizes, São Paulo. Alguns carros na frente, alguns carros atrás, horário de pico e eu sentado no meio do pico com as mãos no volante tentando imaginar que pelo menos o carro que eu penso que é meu, eu controlo. Passando num cruzamento perto da puc vi uma coisa que a minha imaginação da juventude não foi, naqueles tempos de faculdade, capaz de criar. Mas, talvez, naqueles dias, não precisássemos desse tipo de criatividade para caminhar por aí. Um jovem (pausa do escritor Vitor: nessa história que escrevo, se fosse verdade, o jovem seria eu) um jovem na esquina, já na rua, esperando os carros passarem. Até aí nada de mais. Até eu chegar um pouco mais perto e conseguir ler. Ele tinha uma camiseta branca com uma escrita preta que dizia: Me deixa atravessar? em duas linhas. Ri um riso unitário e freei o carro dum jeito que bloqueasse os carros de trás (nada brusco), sabia que era um saco ser pedestre em São Paulo e deixei o jovem criativo atravessar. E ele atravessou, virando as costas para mim e indo pulando, meio bobo ou totalmente. Na parte de trás da camiseta tinha um Valeu! escrito e um desenho jóia polegar para cima. Me vieram vários risos, nada de unitário. O stress do dia passou nesse momento. Rindo e pondo a primeira, fui embora. Minha esposa estava linda quando cheguei em casa e a janta me satisfez como férias.

sábado, setembro 24, 2005

Desarmamento

site da tripNa faculdade, a professora analisou algumas capas de revistas. Aula de semiótica dentro do curso de teoria da mídia. Me chamou a atenção essa da trip que corre as bancas agora. Como ainda não tenho opinião formada sobre o assunto, ou seja, não sei se teclarei o sim ou o não na hora do voto para o tal referendo, e como a análise da arte gráfica da revista em aula foi boa “prá dedel”, resolvi comprar quando procurava um mangá para o meu irmão que não achava essa história em quadrinhos japonesa no interior.

Ainda estou lendo a matéria do desarmamento que ocupa 16 páginas da revista trip. Formando opinião, reparando na produção gráfica de uma mídia impressa e tendo muita vontade de produzir coisas do tipo. Mas o que me fez abrir o word, achar a foto da capa da trip no site da revista e começar a escrever isso aqui foi a lembrança que me veio, agora em mente, no meio da leitura da entrevista com o Carlos Alberto Paranhos Murgel, chefão da Taurus, a maior empresa de armas de pequeno porte do Brasil e que mais exporta do que vende para o nosso ‘mercado interno’. Mas deixemos os dados técnicos de fora do ctrl+alt+blog, vamos às narrações, digo, à narração motivo do post:

Quando estava na quinta-série, estudava de manhã. Era um colégio do estado em Aparecida, onde cresci. Nem acredito estar falando isso: onde cresci... Sinto-me adulto demais. Pois bem... A cidade onde cresci. No banheiro dos meninos sempre tinha uma roda dos grandões da oitava série fumando maconha. A gente abaixava a cabeça, evitava encarar e ia direto para a cabininha junto ao sujinho amigo vaso sanitário. Grande amigo em muitas horas de muito aperto. Eventualmente, alguns daqueles vasos explodiram naquele ano. Mas nada tão alarmante. As brincadeiras com bombas foram só um ano, o único que estudei no colégio, e depois as notícias não corriam mais pelas bocas das pessoas: “A coisa tá feia lá no colégio tal...”. Manobras da direção inverteram o caminho que os alunos estavam dando à história da escola. Mesmo com isso tudo, o colégio era bem legal e a turminha da quinta-série não se envolvia em nada de explosões e tragadinhas no banheiro. Tínhamos coisas mais interessantes para preenchermos o tempo. E como cabiam coisas no tempo naquela época! É o que todos dizem: o tempo das crianças é bem maior que o tempo dos adultos. E, assim como o tempo, as pequenas coisas dos adultos são grandes para as crianças.

Em um dos dias da semana, íamos à tarde para o colégio. Ou melhor, voltávamos à tarde para o colégio. Acho que era para vagabundear, digo, se encontrar com os amigos. Sei que não era para a educação física, pois ela era numa primeira aula de manhã. Lembro bem dos aquecimentos que fazíamos para sobreviver no frio que tinha às sete horas da manhã no inverno. Não estou exagerando quando digo sobrevivermos, é que era assim que enxergava as aulas de dias frios no cimento daquela época. Ainda faço os exercícios de aquecer as mãos que fazíamos para poder jogar vôlei naquele horário ou naquele frio. São eficientes; melhor que esfregar as mãos porque ele a aquece de dentro pra fora. Por algum motivo, tínhamos ido ao colégio à tarde. E como nos espantamos quando vimos o que Isaac tinha entre os dedos. Ficamos fascinados e ao mesmo tempo com muito medo enquanto ele exibia meio acanhado o metal recheado de pólvora. Estávamos em poucos, um grupo de 7 pessoas no máximo, umas duas ou três meninas e o resto moleque. Acumulávamo-nos num banco e quem sobrava ficava em pé, mas junto a todos. Acho que eu estava com os que estavam em pé, talvez segurando minha bicicleta monarque verde-limão e roxa bmx superstar. Nós acumulados no banco de cimento e nossas atenções acumuladas na bala de revólver que o Isaac pegara do pai dele. Era meio amarela, só ficava na mão dele, ninguém podia pegar. Tínhamos que fazer alguma coisa com aquilo, mas o Isaac: “não, não... Vocês tão loucos? Fazer o quê?”. Fazer o quê? A pergunta chicoteou no cérebro do Aldo. Ele tinha uma agilidade incrível. No futebol sempre estava no ataque e era ele que continha os melhores dribles. Não era o que fazia mais gols, mas era quem fazia arte com a bola no pé, bonito de ver! Acho que eu nunca fui amigo como fui do Aldo de alguém que fizesse dribles tão bonitos. Uns dois anos atrás, encontrei o Guinho no ônibus, que também estava no banco com a gente no dia que Issac levou a bala para a colégio, e ele me contou sobre o Aldo. Morreu num acidente de carro que capotou. Curva em estrada velha. Só tive contato próximo com essa turma naquele ano. Tinha acabado de entrar no colégio e logo na sexta-série já estava em outro. O tempo tinha removido o vínculo de amizade que tínhamos, mas mesmo assim senti bastante quando soube o Aldo morto. Nunca havia perdido nenhum amigo, ex-amigo ou colega de minha idade. A notícia me bambeou. Mas, voltemos! Naquela época, o Aldo era o ágil da turma quando nem sabíamos ou não usávamos a palavra ágil. A pergunta parou de chicotear e produziu um som em resposta, isso tudo durou 2 segundos no máximo: “vamos estourá-la, ué?”. Vamos estourá-la, lógico... Não se podia fazer mais nada além disso. Nem dava pra brincar de polícia e bandido porque era só uma bala, menor que o maior de nossos dedos aliás. O Isaac acabou topando e a calçada era de paralelepípedo como as ruas-de-pedra. Encaixamos a bala entre duas pedras firmes do chão, ponta para cima, o Guinho que era mais forte ergueu uma pedra solta e soltou em cima. Não deu certo, difícil acerto. O mais fácil é coisa pequena acertar uma coisa grande do que uma coisa grande acertar uma coisa pequena, pois coisa pequena foge fácil e passa por onde não passa a coisa grande. Lembro que tentamos algumas vezes, olhando se as pessoas nos olhavam, mas não havia ninguém próximo. Uma hora acertamos a bala e ela explodiu. Não lembro do barulho, mas teve algum som forte sim. Só que, quando baixamos a cabeça para bem perto de onde a bala estava presa dobrando os joelhos, não havia nada ali. A bala desaparecera! O Isaac ficou doido. Começamos a procurar. Ele próprio achou o que sobrou, guardou, não mostrou pra ninguém e foi embora dali. Aquela busca me lembrou o reveillon de criança que procura a rolha de plástico da champanhe para mostrar que a encontrou e ficar enfiando o dedo nela a fim de fazer barulhos de ploc quando o dedão sai. Não contei nada dessa história para os meus pais, óbvio. Tinha sido legal ver a coisa de verdade, ao-vivo. Pedalei até em casa pensando em tudo. Sempre foi perigoso pedalar distraído pelas ruas dos carros, mas nada me aconteceu. Cheguei em casa e já tinha ia me esquecendo de tudo com as coisas que me apareciam pela frente. Também, já tinha passado tanto tempo de criança.

E de lá até hoje, acho que eu só lembrei desse fato umas 3 ou 4 vezes se muito. Nem creio muito na lembrança que descrevi agora porque não me recordava disso e nossa! realmente aconteceu. Caramba! cada coisa que vai acontecendo nesse negócio de crescer. Ontem minha mãe falou do Isaac, ele trabalha na papelaria que ela é cliente. Isso, somado ao estar lendo a matéria do desarmamento, me fez recordar. E “recordar é viver” é o que dizem. Eu digo que recordar é ter vivido. Mas não discordo da frase de todo. Porém -- vamos discutir isso -- recordar só é viver quando você recorda as coisas com outras pessoas, conversando, estando pessoalmente. Não escrevendo como estou agora. Nunca vou me lembrar e falar para os outros: “escrevi uma vez que aconteceu na minha infância...”. Eu vou dizer: “aconteceu na minha infância, uma vez...”. Isso sim! Escrever não é viver não. É parar um pouquinho para viver melhor depois, assim como ler.

terça-feira, setembro 06, 2005

Um pequeno registro de um dia de mil novecentos e dois mil e cinco. Para ler no futuro e sorrir comigo mesmo.

As meninas foram na academia emagrecerem. Desejei-lhes bom suares. Essa semana, aqui na Happy-ública, só estou eu e elas. O Daniel e o Tiago estão de "férias" da USP - semana do saco-cheio. Me sinto um pouco só dentro do lar. Duas camas vazias no quarto dos meninos. Abandonei a minha e instalei-me na do Daniel. É a melhor cama do apartamento.

Aproveito para ler bastante. Terminei Dom Casmurro, foram as 73 páginas finais só hoje. Gosto quando consigo ler bastante, só não gosto que a obra acabe. Talvez por isso leia devagar. Um gosto anula o outro. Se leio lentamente - considere como ficar meses lendo - não leio bastante em nenhum dia. Se leio bastante, a obra acaba.

...Eita semana do saco-cheio! Cheio de vazios? Não deixou apenas os amigos em suas casas, mas também a namorada na zona leste...

Amanhã é o sete de setembro. Tenho um texto para ler. Dificilmente haverá outro evento para o dia. Ah! Digo isso certo se eu falar em evento extra-ordinário, porque, seguindo a ordem natural em que as coisas estão postas nesses dias felizes, há um evento esperado diariamente. E as coisas que acontecem ao decorrer do dia pensam esse evento. Elas se acumulam para ele. Hoje é a vez dela. Daqui à pouco vai tocar e quem nos olhar verá abismado o casal encaixando algumas horas celestiais de namoro à distância por entre segundos terrenos do tempo normal. Como muitos diriam, é o jeito. Mas, para não dizer como os muitos, digo que é... pequena mágica que fazemos para nossa comunhão. Legal é ver dois anjinhos que adoram participar da mágica. Criança não pode ver uma cartola. Ariel e Gabriel são os nomes. Pulam pra dentro da caixa e viram assunto dos mágicos por instantes. E cada um desse casal de magicistas batiza o outro. A parte masculina da dupla chama seu par de Morena e lhe põe uma aura de fada; a feminina lhe põe a aura já no batismo e o chama seu anjo. Parece inevitável começar um texto que fale de um dia recém percorrido sem que eu acabe tocando nas asas Dela, mas o que se faz realmente inevitável é acreditar que o dia acabou sem que eu tenha falado com ela.

quinta-feira, setembro 01, 2005

Dois vidros-olhos

Cheguei muito tarde em casa.
Na cabeceira da cama estavam seus óculos.
O Daniel os havia achado.
Você os havia esquecido.
Ele os colocou lá para mim.
Fiquei reparando neles.
Buscando as curvas.
Os peguei nas mãos.
Buscando a sua lembrança neles.
Parei de enxergá-los.
Pensava bem em você.
Coloquei-os de volta sob a cabeceira.
Fui me arrumar.
Queria muito dormir.
Pois muito era o sono.
Muitas horas haviam se passado naquele dia.
Deitei na cama.
Li alguma coisa.
Peguei novamente seus óculos.
Beijei cada lente.
Alisei-os na pele do rosto.
Vesti-os.
Enxerguei embaçado. Sorri.
Os botei virados para mim
- sobre a cabeceira -
me olharam a noite toda.

E-mail que recebi da Cecília =]

Olá, "priminho"!
Fico muito contente que entre "uma bandeja e outra" tudo aconteceu conforme desejava. Espero que ela lhe faça sempre feliz por estarem juntos. Estarei torcendo para que este namoro possa extrair o quê você ainda tem de melhor, mas que estava guardadinho para alguém!
Amo você


A Cecilinha preenche o espaço deixado pela ausência de uma irmã ou irmão mais velho. Adoro ela!

domingo, agosto 28, 2005

É, Vitão!

Chuta as pedras do meio caminho e pisa livre na estrada de escrever. Não há mais pedras no meio do caminho, nenhuma - é só seguir. No meio dele tinha uma pedra; não tem mais.

Achado numa gaveta, num velho prédio abandonado numa cidade maravilhosa

Lá estava ele, quem de agora todos falam. Eu já estava antes. Foi ele que se sentou ali; no próximo banco. Seu chapéu era perfeito, não que fosse uma peça sublime, nem era autêntica. Devia ser a sua cabeça que fazia do chapéu o que era. Hoje sabemos da mente única que ali estava, mas, quando eu vi, não pude compreender a magia do mais belo elegantismo que já olhei. FIQUEI APAIXONADA. Agora sei o equilíbrio que acontecia perto de mim, o poeta da minha vida dentro do chapéu dos outros, chapéu de todos. Lembro que tive pensamentos infantis. Achava que ele me cumprimentaria com um elogio, eu sorriria. Nos casaríamos no futuro... Ahhh...
Não tinha ainda visto o lado direito de sua face. Nenhum dos ângulos ali vividos havia permitido. Quando me mostrou que iria se levantar, arrepiou-me um susto de medo. Imaginei a face toda queimada, deformada. Ah! Deus! Nenhuma Mulher gosta disso, o defeito deve repelir todas elas; mas não ligo para o defeito, ignoro-o – caso com ele. Nesse momento do meu pensar ocorreu-me outro arrepio, ele me olhara. Oh! Deus!
Tinha o lado direito perfeito. Só olhou o meu rosto e foi-se – foice. Seu jeito de segurar a caneta mantinha nele a elegância eterna de homem ou ampliava a causada pelo equilíbrio no topo do corpo. Quão boba eu era!
Nunca esqueci o rosto. Nunca esqueço um rosto! Depois o soube poeta. E, hoje, ele diz para mim disso que ficou:

Oh abre os vidros de loção
E abafa
O insuportável mal-cheiro da memória

Passo o perfume, esqueço esse resíduo; vou a um banco qualquer.

quarta-feira, agosto 24, 2005

É, Vitão... Não encontrou melhor maneira de dar a notícia pro pessoal que entra no cab. Meus parabéns pelo namoro! Seja feliz!

Hoje, paixão é algo bem mais bonito do que era antes

Morena,
Seu namorado está um tanto quanto gripado. Passou o dia todo meio tonto e ainda está bastante. Mas consegui vir à aula e fiz tudo o que tinha para fazer. Até me surpreendi quando, na aula de português, fiz a dissertação exemplificativa de hoje e mais a expositiva que deveria ter feito em casa. A exemplificativa, de hoje, fiz em dupla com a minha amiga coreana, Lina é nome dela, logo... fiz tudo sozinho mesmo. Coreanos ficam meio perdidos em aula de português. É engraçado. Ah! Ela nos parabenizou pelo nosso namoro. Contei para poucas pessoas, mais para as que já eu havia vindo falando sobre você; para dividir com elas a nossa felicidade, já que acompanhavam mais ou menos a nossa história. Almocei bem no bandejão e vou jantar daqui à pouco, bandeja também. Como estou "um tanto quanto gripado", quero e devo me alimentar bem, cuidar direito de mim.
Me enche os pulmões um pensamento e tenho vontade de exclamar bem forte que estou namorando a Sheila.

O dia de ontem foi a página mais linda até agora do romance que estamos escrevendo com carinhos na terra que tem a estrada da vida. Aliás, depois que as nossas estradas se encontraram, como lhe falei e mostrei com as mãos que adoram pela nuca estar em seus cabelos, parece que não temos mais que empurrar e empurrar o chão com nossos pés para irmos adiante. Parece que a mais bela brisa bate e leva os dois espíritos que se misturam em beijos e olhares, em carinhos e sensações, e dão novo conceito à palavra paixão. Hoje, paixão é algo bem mais bonito do que era antes, para mim e para você, Sheila. Isso eu tenho certeza.

Um beijo em você
Seu namorado
Vitor

domingo, agosto 14, 2005

Hum...

Poesia erótica, Seu Vitor? Os hormônios estão chegando nos dedos já?
Alguém os atiçou! Não tenho dúvida, meu caro.

Vim ver você



Vamos conversar, ao menos, para poder dizer que vim ver você?
O quê?! Venha, pegue pela pele, puxe meus pêlos, ponha-me na sua palma!
Calma, não trema, não teime, não tussa-me; tenha-me, trague-me, tranque-me, transe comigo
Amigo, venha, vamos, eu vim ver você. Isso!
Preciso. Assim, em mim, aqui, isso! Aí, vem! Sinto!
Minto! Mais, faz, traz para mim, refaz, ai, mais. Ahhhhhh! Eficaz. Desfaz.
Pra trás! Minha vez.

Sem quê pra escrevê

Pessoal, vão brincar com as letras do Google como o Sérgio sugeriu, vão ver o post que o Branco fez para o pai dele e aproveitem também e vejam o que fiz para o meu quando tinha 16 anos (e nem parece que já faz três anos isso), dêem uma passada nas Garotas, conheçam o blog do Daniel que é meu irmão em São Paulo na Happy-ública (ele tem sido a última pessoa a me desejar boa noite todo dia esse ano), conheçam o blog do Lucão e tentem responder as dúvidas da cabeça dele e da do amigo dele, enxerguem a pessoa que ele é. Passem no blog da Luana, que virou mais blog do namorado dela do que dela mesmo. Ela é minha vizinha em Sampa, inspiração desse post meu (aqui o porquê) e amiga antiga. Escolham alguns blogs para conhecer na lista que segue abaixo de vários pés-de-jovens-amigos nesse blog. Adoro a foto dos pés; ela está no armário do meu quarto. É uma página colada no armário de onde scaneie a imagem. Depois vão escrever um e-mail para quem não te escreveu nada. Inspiração não faltará. Inté!

quarta-feira, agosto 03, 2005

O Presente

Bem... Estou ouvindo Diana Krall no walkman. CD que dei para a Sheila de aniversário. Estávamos todos em sua casa; somos novos amigos começando a boa parte da vida chamada de fase da faculdade; jovens, sonhadores, apreciadores do mundo que sabem se alegrar com as coisas. Estávamos todos lá, na casa dela, aniversário em família e amigos, nada melhor, quando ligaram pedindo que fossemos buscar alguém. Saímos em caravana, a caminhar em grupo, conversando, mas a Marina, irmã da Sheila, ficaria. Fiquei-me de um jeito, antes de irmos buscar o próximo integrante de nós, a sós com a irmã e falei para ela que pegasse o presente na minha mochila e pusesse embaixo do travesseiro da Sheila. Queria que ela só o recebesse quando fosse se deitar... Achando, antes disso, que eu não havia lhe dado presente, mas sem se importar com o fato. Achando, depois disso, uma ótima surpresa e se importando muito com o fato. O valor do presente esteve na somatória de tudo que foi posto nele. Não foi o cd original, mas, o bilhete que pus junto a ele, o elevou a um patamar no mínimo diferente, senão superior. Disse que não era o oficial, mas era especial, pois eu fora quem o gravara no computador, desenhara a capinha no fotoxópe inevitavelmente em preto-e-branco devido as limitações da minha impressora. Além de ter sido uma escolha minha, eu o havia feito. E dentro de uma nuvem imensa de carinho.

Pode-se dizer que Ela está fazendo o meu coração bater mais quente. Há sensações... De medo, de medo errar quando me dirijo a ela, imaginações futuras malucas e absurdas, muito bobas essas e, até mesmo, ridículas, mas é com elas que sinto o tal calor no coração. Contudo, volto meus pés para o contato com o chão. "Se tiver que ser, será!", "É Deus quem sabe" é sempre o que me digo quando vejo que estou a me empolgar demais. O bilhete que coloquei ao presente foi bem curto. Não transforma-lo numa carta, manter como sendo um bilhete foi a minha decisão. Depois de três rascunhos, o concluí e alterei ainda mais algumas coisas enquanto escrevia o definitivo.

Hoje, nos falamos por telefone. Ela revelou ouvir o CD por um dia todo. Queremos nos encontrar – enfim – sozinhos, já que essa oportunidade ainda não nos foi dada, não era hora. Será aí que veremos se duas vidas irão compor um único e maravilhoso sonho ou se seguirão seus caminhos banhadas por uma coloração diferente. Torçamos pela primeira.

domingo, julho 17, 2005

Coisas de quem troca o dia pela noite

Quando eu for um escritor famoso, um poeta
Alguém de palavras famosas,
Vai vir um repórter chato me entrevistar.
Ele falará de como a minha relação com a realidade
É diferente e blablablá.

Eu estarei um pouco bêbado de estar
Dando a primeira entrevista e ficarei a pensar
Estou dando a minha primeira entrevista
Já não é de se espantar

Esse negócio de dar pela primeira vez é complicado,
Você pensa muito que está ali, dando,
Imaginou tanto que isso aconteceria um dia e, quando acontece,
Você fica o mesmo de quando imaginava o negócio:
"Nossa, isso acontecendo..."

Sendo assim, conseguirei pegar só algumas palavras
Da pergunta pelo repórter perguntada.
Aí vou lembrar de uma noite,
Das férias de 2005, quando eu estava a ler
O blog do Branco Leone
Quando formulei uma frase que talvez seja
O quê o repórter estará querendo anotar.
Responderei
"o que as pessoas precisam saber
é que o mundo imaginário
é o mundo real
e a realidade
é a gente que imagina",
Entendendo com nenhuma segurança o que disse.
E concluirei mais um vez que o que eu devo mesmo
É escrever as palavras.
Faladas não são boas, verdadeiras ou belas.

sábado, julho 16, 2005

Muito dentro de um mundo meu

“Estou no metrô Trianon Masp, Av.
Paulista, em São Paulo. Espero meu
pai; nos encontraremos aqui”


Depois do pingo no i, no final do aqui, vibrou o meu celular. Meu pai perguntava onde eu estava. Respondi: -Aqui. Aqui na saída da estação Trianon Masp.

Mas o primeiro aqui da minha resposta remetia a um planeta mágico dentro de mim, depois me situei para a indicação correta.

Vivo nesse mundo que bloqueia, ou chega muito perto disso, a minha comunicação com o mundo da cidade. É um mundo maravilhoso, no qual vive o meu melhor ponto de vista da realidade – crescente na capacidade de bem-enxergar as coisas, pois a minha maturidade o faz evoluir. Contudo, uma ponte que liga esse planeta ao da cidade, ainda não foi gerada pelo poder de meus olhos da alma.

Duas vezes fui desligar-me do meu mundo maravilhoso quando tarde demais. Duas vezes usando mal o lixo e sendo reprovado pelos olhares de quem habita a cidade.

A primeira foi no shopping Eldorado. Encontrava-me bem no centro do mundo meu. Alimentava-me na praça de alimentação. Na hora de jogar as coisas no lixo, joguei a latinha de refrigerante vazia, alumínio, junto com tudo, junto ao que estava na bandeja. Quando, bem do lado, existia um lixo apropriado para ela e, ainda, o dinheiro adquirido com a reciclagem das latas ia para uma instituição de caridade. Achei-me burro, lerdo e tudo mais por um tempo, mas depois me entendi e perdoei-me. Foi uma das vezes em que fui reprovado pelos olhares de quem habita a cidade.

Outra vez que praticamente o mesmo aconteceu foi a que me fez parar para isso escrever. Cheguei um pouco antes do horário combinado na estação de metrô combinada; peguei um folheto que foi estendido a mim, algo desinteressante; sentei-me. Comecei a pensar e caí nos travesseiros do meu mundo ponto de vista maravilhoso de tudo. Instantes depois, avistei um lixo, e, levando o meu planeta envolta de mim, joguei ali o folheto. Quando me sentei novamente, vi o lixo e li a placa. Somente cigarro era a mensagem que trazia. Os olhares que me reprovaram pelo ato, dessa vez, eram bem mais sólidos e frios, pois não havia nenhuma pessoa com o foco em mim. Mas aquela estação me olhava, me julgava; o prédio ao lado também e os dois contavam à mãe, Av. Paulista, o que eu havia cometido. Mas, no fim de tudo, o espírito materno dela conseguia enxergar os meus porquês, a minha caipiragem... E ela me abraçou, não sem antes me fazer falar que aquilo não se repetiria, e me disse que estava tudo bem. Mandou-me ir ao encontro do meu pai que me esperava. Levei um sorriso comigo.

sexta-feira, julho 15, 2005

Enfim, estou em casa

O sol, se pondo, ilumina de dourado a minha goiabeira com seus últimos raios, os pardais algazaram, Vinícius e Toquinho tocam na vitrola e a noite tem o silêncio das pedras enquanto o ar, a pureza das árvores! Ah, interiorr...

quinta-feira, julho 14, 2005

Você é melado! Deixa de ser piegas!

É incrível como eu posso ser poeticamente ridiculamente exagerado
Exagerado nas visões amorosas em que me enxergo, vejo, percebo
Estou pensando muito isso nesse tempo de agora
Depois das revoluções do começo do ano, o amor, enfim, me alcança

Outrora, li numa revista – psicologia brasil – que um filho gerado
Existe desde muito antes do primeiro beijo
Dos seus pais que o imaginaram toda a vida, toda hora
Pois é nesse pensamento, que nasce a criança

Assim, a partir do momento em que você imagina o seu filho
Você o cria, ele existe e te influencia, muda seus atos de agora
Para só se sentar ao seu colo num futuro distante, mas que logo chega

Sinto forte o mesmo me acontecer na questão do amor
A imagino, ela existe em mim, mas eu nem sei quem... Como será
A conheço já? Por que a vida não me revela?

Contudo, o título não ficará claro nos versos carentes de qualidade poética, mas na prosa. Porque é mais fácil pensar em prosa. Cometo os mais saudáveis e estúpidos exageros quando vou imaginar ou falar de um amor. Ah, eu adoro um exagero, por mais ridículo que me enxerguem pelo seu uso. Aqui nesse texto estou a cometer meus exageros. Nos e-mail, msn, scraps do orkut e interpretações do mundo, também!

Conheci uma menina. Encantou-me. Mandei um e-mail para sua amiga e exagerei como nunca. Ou como sempre. Essa atitude vem da vontade de querer viver tudo em seu excesso. A necessidade de tirar o máximo proveito. Beijar até a última parte da pele do corpo daquele momento. Entregar-se ao modo de enxergar que você criou.

Tive sorte quando mostrei e pedi opinião a uma amiga. Escrevi um texto e ia manda-lo a menina que conheci: “Está muito melado, Vitor”, me mostrou a amiga. Estava mesmo. Muito melado para a alguém que você está ainda conhecendo. Você ainda não está vivendo isso, Vitor. Você está mesmo apaixonado? Ela ainda não é a pessoa com quem vem sonhado todo esse tempo. Ela pode vir a ser, mas ainda não é. O doce, quando não é necessário e vem demais, enjoa a qualquer um. Reescrevi o texto, tive a aprovação da amiga com boa nota em desmelaço. Enviei a menina. Que me respondeu e eu já reespondi novamente (ah, ela é linda). Mas escrevi bastante... Mesmo que não contendo palavras meladas, isso pode pesar um pouco açucarado. Ou pior, podem enganar como engana o algodão-doce, não pesam nada, você nem percebe o que tem nas mãos, mas, quando o envia à boca, o açúcar toma o lugar do ar.

Estava brincando com uma amiga no msn e numa troca de elogios, logo veio: “Menos, Vitor”, não com essas palavras, mas com esse sentido. Amiga de longa data, tem toda liberdade para explicitar sua visão e assim tornar a mais sincera nossa conversa. Estava mesmo muito melado. Não sei porquê não me havia vindo aquela hipérbole muito antes, nas aulas de figuras de linguagem, quando eu acreditava que mais precisava dela. Enfim...

A conversa foi seguindo e eu absorvendo e me impregnando da nova sensibilidade, a de perceber com clareza meus exageros, como eles são lidos e interpretados. Perceber como eu sou bobo. Um bobo bonitinho no contexto, mas um bobo vezes demais. Ah, enxergar também como uma hipérbole pode não convir com o que você quer dizer, mudar a leitura do receptor. Como são desnecessárias e como podem ser, além de dispensáveis, alteradoras do significado que quer dar ao que diz. É uma simples questão de aprendizado esse debate entre os vários vitors que sou eu – sobre o exagero escrito, interpretado e vivido por mim. Chega de ser piegas, Vitor!

A menina que me encantou eu espero conhecer bem mais. Que as coisas aconteçam em seus ritmos... Eu aprendendo o que preciso aprender. Ela irradiando sua beleza no sorriso mais belo que já habitou um rosto feminino e que a faz jorrar dentro de mim a paixão transbordante dos bobos e exagerados.

quarta-feira, junho 29, 2005

Meus primos – parte final

Esqueci ou quis mesmo deixar para falar só agora, que a festa tinha muitos surdos ou mudos e também surdos e mudos. O fato é que só fomos parar nessa festa por causa da Priscila que está estudando libras. Libras é linguagem de sinais que os surdos e/ou mudos usam para se comunicar. Era interessante ver essas pessoas falando, falando e falando através da linguagem de libras. Como são animados! E como falam! Puta merda.

paulo_priEsse churrasco nada mais era do que uma prova de final de semestre para os estudantes do segundo ano de turismo da Universidade de Guarulhos, Ung. E, sendo o professor deles namorado da professora de libras da minha prima, juntaram todo o povo dos dois. Tinha gente do turismo e gente da libras. E, lógico, seus acompanhantes (por aqui que eu e o Paulo entramos). A festa estava sendo julgada como ruim por todos. Inclusive eu. Mas não era isso que tinha relevância para mim. Foi muito bom passar um tempo mais longo com o casal que futuramente será meu afilhado. Conhecê-los melhor. Ficar mais próximo. Fora que, de quebra, você se diverte pra caramba. Fizemos um programa diferente. Aprendi a remar no caiaque e tudo mais. Tiramos fotos. E ganhamos um dia para não esquecer. Não é à toa que até o estou registrando aqui. Ia também falar dumas “cenas machos e fêmeas humanas” que fiquei observando (umas bêbadas e uns caras de olho) e escrevi textos sobre eles mentalmente, mas deixa pra lá. Fica para a próxima, quem sabe. Sei que esse casal que me deu um final de sábado e dia de domingo muito bons lerá isso daqui que escrevi. caiaqueEntão, deixo os meus agradecimentos pelo passeio, piadas, por estarmos ficando mais próximos e os meus votos de felicidade a eles que têm grandes e quentíssimos corações. Há uma definição de amor segundo Aristóteles muito interessante: “Amor é quando uma única alma habita dois corpos”, parece que isso acontece muito aí! Muita felicidade e responsabilidade ao casal!

pateta
Ah, a Priscila agora coloca o Pateta assim (me mandou a foto) para o Paulo não ficar mais rodando o quarto atrás dele antes de dormir. Tem até controle remoto o bichinho, não é brinquedo não.

terça-feira, junho 28, 2005

Meus primos – parte 4

Tendo fechado a última parte (dessa série de posts) falando das churrasqueiras, é com elas que começo essa nova. Estávamos morrendo de fome. Até a hora do almoço, não teria nada para comer. Já tínhamos andando na tirolesa, lá perto do lago. Fomos eu e o Paulo, um de cada vez. A Priscila não quis, pois o risco de cair na água, que deveria estar muito fria segundo o tempo que fazia, e estragar muito aquele dia legal em família era bem grande. Eu e o Paulo tiramos os tênis e blusas para irmos, mas nada molhado aconteceu. Foi tudo ótimo. Nem molhados do lago, nem molhados de medo ficamos. Era light o negócio. Como já disse, tirolesa e brinquedos do batman são coisas muito parecidas. Me senti o próprio morcegão (e não morcagão como tinha digitado errado aqui) dos cinemas quando estava andando naquilo. O legal foi que a Priscila filmou com a câmera digital. Brevemente o Paulo me passará tudo por e-mail.

Estávamos olhando as churrasqueiras, o Paulo principalmente. Quando os cozinheiros começaram a mexer no carvão, a primeira leva de carnes no espeto (muito mais prático em churrascos que vão muita gente) não durou um segundo e meio. Cada um pegava uns três em cada mão. Não deu nem para o cheiro (na verdade, o cheiro bateu forte e fundo no estômago e minhas pernas fizeram uns movimentos estranhos de fome, mesmo não tendo elas muito a ver com o processo alimentício; mas eu quis manter a expressão). Vitorioso entre a multidão (e o Vitor aqui sou eu) o Paulo conseguiu pegar o dele. Eu não. E, se a Priscila também estava comendo o dela, era porque o Paulo pegou para ela.

A salada seria servida no restaurante. Muito fraca a saladinha, mas a fome melhorava muito o sabor de tudo. Como dizem por aí, a fome é o melhor tempero. Contando a quantidade, me alimentem bem. Meus primos também.

Meus primos – parte 3

Acordei preocupado. Bem... O Paulo me acordou e eu fiquei preocupado. Senti a minha bochecha e região perto da boca um tanto quanto úmidas. Teria eu babado no travesseiro novo do Paulo??? Me afastei e olhei para aquela coisa fofa de pôr a cabeça. Não tinha cicatriz, ufa. Digo, não tinha nenhuma marca visível a olho nu. Ainda bem!

Coisas poucas mas não sem importância foram arrumadas e fomos à casa da Priscila. Buzina: Bibibí! Ela saiu. Pulei para o banco de trás do carrão. Casal na frente, fomos para o tal do churrasco seguindo um ônibus que saiu da universidade de Guarulhos. Meio roça o local. Não pegava celular. No portão, antes de entrar com o carro, veio um cara-segurança pegar nossos “convites” (custaram dinheiro) e olhar o porta-malas para ver se não tinha nenhum corpo lá dentro, eu acho. Tudo ok, estacionamos. Nossa primeira parada foi o banheiro. Tudo mundo que anda um tempo de carro na estrada vai logo para esse lugar de fazer xixi, é impressionante. A pessoa pode levar duas horas num veículo dentro da cidade e depois nem lembrar que existe banheiro. Mas, bastam vinte minutos na estrada, fora da cidade, viajando, para que a pessoa tenha uma necessidade mijativa quase desesperadora quando o veículo pára.

Fomos olhar o local. Muito bonito. Os dois cogitaram de mudar o local da festa do casamento que logo será (e eu serei padrinho) para aquele em que estávamos. Mas já estava tudo certo para a festa num outro local, só houve imaginações que sabiam que não passariam disso mostrando como seria se a festa do casório fosse naquele lugar. Piscina com tobogã (local onde os anus passam rápido)(essa piada fica ainda pior quando escrita)(e ela só é ruim, mesmo falada, porque todos a conhecem; quando se ouve pela primeira vez, ela é legal). Tinha lago, tirolesa (um negócio a lá batman: cabo de aço preso de uma ponta a outra, passando a cima do lago (como era o caso) em que você, pelos braços, vai perdurado numa roldana deslizando pelo cabo até o outro lado). Tinha uma quadra muito grande lá, no futsal dava para fazer times de 11 para cada lado, pôr juiz e bandeirinhas. Tinha muito verde, montanhas em volta. Nenhum prédio. Salão de jogos. Pista de dança com palquinho para a banda. Toda decorada com discos trash dos anos 80. Xuxa, Menudos e citas mais. Havia também churrasqueiras. Churrasqueiras.

Uruuuuu... Uruuuuu...
-Opa! Foi o meu estômago ou o seu, Paulo?
-Acho que foi um dueto.
-Não! Um "trieto"! - completa Priscila.

Meus primos – parte 2

Chegando no apartamento do meu primo, um puta notebook da hp concentrava a atenção. Essas coisas: carro e computador, na verdade, não eram dele, mas estavam com ele e faz de conta que eram, ponto. Poucas coisas mas não sem importância foram feitas e saímos novamente. Para comer. Um sanduícheícheícheíche diferente, tinha berinjela. Em homenagem à banda do Paulo de mesmo nome da hortaliça. Muito bom!

Esses meus primos são um tanto quanto divertidos de mais. Muita bobeira o tempo todo. Muitas risadas o tempo todo. Muita piada inventada na hora que segundo o Paulo são que nem pum: quando você vê, já foi... Uma das piadas que muito me fez rir, um pouco antes de chegarmos no local da comilança, foi quando o Paulo, um marmajão, cara já adulto, que vai casar, olha só! Ele arrancava com o carro dos semáforos falando (e fazendo os efeitos sonoros - importante) dizendo: Supermáquina ativar! Colava o corpo no banco mostrando que o arranque era bem forte. Vocês sabem como é, igual na televisão/cinema. A Priscila, lógico, não gostava. Como toda boa mulher presa pelo bem social e evitamento de qualquer acidente. Já que o Paulo acelerava mesmo o carro e fazia umas manobras. Desnecessárias para a gente chegar no local, mas extremamente necessárias para muito bem melhor interpretar a piada. Eu gostava, assumo.

Depois do lanche, passamos na casa da Priscila, ela ficou lá para dormir e fui dormir no apartamento do Paulo com ele, óbvio (digo “óbvio” para não falar “lógico” novamente). Na cama de casal que ele dorme (por enquanto antes do casamento) sozinho, assistimos ao filme La Bamba em dvd no notebook ultra foda que faz de conta que era dele. A posição é perfeita. Se tiverem a oportunidade de experimentar, experimentem! Encostado na cama, o notebook na cama... Dá um ângulo super confortável. Não cansa nada. O filme acabou... Ah, comemos chocolate com avelan durante! Muito bom. O filme acabou, fomos dormir. Mas não sem antes o Paulo me fazer rir bastante pela última vez aquele dia.

Para encerrar com chave de ouro a seqüência de piadas, vamos enxergar assim. Meio perdido pelo quarto, andando sem sentido algum, igual criança reclamou: cadê! Aonde é que a Pri botou o meu Pateta?! Não durmo sem o meu Pateta! Bateu o pé - bravo. Mas falou tão espontaneamente e engraçado que a minha barrigada já cansada de rir, doeu gostoso pela última vez antes de dormir.

Meus primos – parte 1

Quando cheguei, olhei e fiquei olhando. Não era possível. Um baita de um carrão com um casal dentro bem aonde o Paulo e Priscila iam estar me esperando. Até que o casal era parecido com eles, mas sabia que eles deviriam estar mais atrás. Também eu estava sem óculos e fiquei pensando naquela possibilidade de que enxergamos o que queremos. Explico. Quando vamos nos encontrar com uma menina, por exemplo, ficamos doidos para que ela chegue logo porque a gente sempre chega antes. Esperando-a, a cada outra menina que passa, queremos ver nessa passante o rosto da que estamos esperado. Então ficamos procurando semelhanças e acabamos encontrando e desconfiando: “será?”. Mas... Quando a pessoa chega mais perto, não é a que esperávamos – como acreditávamos. Ela se transforma em alguém estranho e passa por nós. Achei que o mesmo estava acontecendo quando julguei o casal no carrão como sendo meus primos (meu primo e sua noiva que, por ser noiva dele, é também minha prima). Fui chegando perto do carrão em questão e olhando dentro dele, mas sabia que eles deveriam estar entre os carros de trás num pálio. A cada passo que minhas pernas davam, o meu rosto se revestia gradualmente de uma expressão de surpresa. Soltei um belo dum “CARACA” para mim mesmo quando o casal do carro ao invés de se transformar em estranhos, virou os meus primos. CARACA!

Entrei na máquina. Cumprimentei-os. Ah, como eles riram da minha cara. Aqueles chics! E meu primo nem pôs a primeira para ir embora, lógico, o câmbio era automático e vruuummm!

quinta-feira, junho 16, 2005

Cinco reais e noventa centavos

Começou no dia em que o local estava todo diferente. O pano que cobria uma reforma havia sido tirado e fora revelado um trabalho belíssimo. Nova estrutura, novo sistema, funcionamento e muitas inéditas opções na área de alimentação da puc que agora estava muito aconchegante. Ah, isso a quem gosta de coisas com tendência a chic e bem arrumadas e modernas.

Ele chegou do trabalho doido para almoçar antes de mais uma tarde de aula. Sua vida estava muito satisfatória. Primeiro emprego realmente emprego, primeiro ano na faculdade, amizades novas, muitas amigas principalmente.

Havia passado pela rua que adorava, muitas árvores. Olhava para cima e adorava ver que lá havia tanto verde; em proporções quase iguais com o azul e brancos flutuantes.

Quando chegou a área de alimentação, observou bem. Seus olhos correram pela nova imagem. Se assustou e a madunça pareceu não agradar. Ficara tudo tão chic, seu bandejão estava agora como se fosse um bandejão de luxo suficiente para se instalar no Titanic.

Tinha que se comprar uma ficha para almoçar na nova maneira das coisas funcionarem. Melhor, mecher com dinheiro na hora de montar o prato nunca foi bom. Deu dez reais, era 5,90, a moça do caixa encheu-o de moedas, quando tinha notas para dar. Ele pediu por favor, mas ela negou. Ele ficou com a carteira mais gorda do que já estava e incomodando ao cubo. Mas tudo bem... A que se faz, a que se paga - pensou com raiva.

Aprendeu a lidar com o novo sistema, montaram seu prato. A quantidade de comida do bandeijão parecia ter diminuído, mas o suco era do natural, nunca fora, isso quase compensou. Contudo, não parou de pensar na moça do caixa que o enchera de moedas quando ela tinha possibilidade de não fazer mas fez. Iluminou em sua mente a seguinte idéia: pagar na mesma moeda. Armara tudo na cabeça.

Quando chegou em casa, contou aos amigos o plano. Logo o chão da sala da Happy Ública ficou cheio das moedas que ele economizava. Conseguiu cinco e noventa em moedas de 10 e 5 centávos.

-Lembra de mim - disse.
-Lembro. Tudo bom?
-Tudo sim - sorriu e sentiu o clima simpático que a moça instaurava.
-Você vai...?
-Bandejão.
-Em dinheir...?
-Sim.
-Pode me dar.
-Pare as mãos.
-Ai, meu Deus! Nossa! Nossa! Ai! Você tinha que comprar assim bem agora com a fila grande?
-Eu estou com fome agora. A que se faz a que se paga.
-Tá bom - desistiu e sorriu a moça climatizando agradável a situação. Era o seu terceiro dia de trabalho apenas, estava feliz, ganhando bem, trabalhando em local bonito, com gente jovem, dentro da universidade e sentia que portas poderiam se abrir. Mal sabia ela, felicidades maravilhosas e realizações viriam pela frente.
-Tem certeza que tem 5,90 aqui? - ela perguntou.
-Sim.
-Tá bom - tchuuum - Obrigada, pegue seu ticket. Esse mesmo. Obrigada você. Próximo. Pode vir. Boa tarde.

Ele sentiu-se bastante satisfeito apesar da situação ter sido amena demais se comparada às suas imaginações falando com o gerente, chamando a atenção de todos, subindo na mesa, começando uma revolução para baixar o preço do bandejão, todos o levando no braço, gritando seu nome: "Vitão... Vitão...", aprovariam o seu ato heróico como súditos - enxergava assim.

Comeu, mas não tirou os olhos da moça. Era bonita, porém tinha marcas no rosto. Que ele acertou consigo que, se a moça fosse observada por dez minutos, elas sumiriam da sua capacidade de reparar nas coisas. Tinha um corpão a menina, também. Será que tinha namorado?

No terceiro encontro com ela para comprar sua ficha novamente, pagou em denheiro (notas), recebeu dez centavos de troco e um sorriso que por ter sido muito profissional não lhe agradou. Sentou num lugar apropriado. Observou-a por 30 minutos sem receber um olhar sequer de quem só enxergava clientes e seu bom emprego novo. Mas a colega do caixa ao lado havia percebido a atenção do rapaz e cotevelou a amiga quando ele já havia se levantado e, pondo a bandeja para lavar no lugar certo, se foi mais uma vez. Ele não pode observar a cena da amiga mostrando a moça quem a olhou por longo tempo. Mas, no outro dia, a compra de seu bilhete foi muito mais agradável. A semana se passou e a proximidade bem chegou. Trocaram telefones. Foram felizes por três anos até tudo se acabar.

sábado, junho 11, 2005

Idéia

Por que ainda não inventamos um papel que pode ser usado várias vezes? Você imprime, depois alguma coisa apaga tudo e você imprime nele novamente. Imaginem as possibilidades!

domingo, junho 05, 2005

Onde está o Vitor

Quem conseguir me achar aqui ganha um beijo na boca.

sábado, junho 04, 2005

Orkut

Olhem o orkut do prefeito da minha cidade (a do interior, já que agora eu tenho duas cidades): http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=7236201439601045783

segunda-feira, maio 30, 2005

Com vocês, meu amigão: Lucão Catón!

Quanta honra estrear o novo tag do cab, só espero não ser novamente chamado de "meu puxa-saco preferido". Eu odiei. Odiei mesmo!

Bom, o blog continua manerasso, na verdade, cada vez mais! ;) Bom, infelismente, confesso não estar lendo o blog já há um bom tempo; escassez de tempo.

É uma injustiça imensa limitar as amizades desta maneira. Nos víamos todos os dias; agora, quase nunca. Sinto muitas saudades de Vitor. Grande parceiro este! Estou sem tempo para os amigos, para namorar, para minha família, pro CAB, para tudo. Mas isso vai mudar, prometo. Vou reorganizar minha vida. Logo. Até meu flog pretendo reativá-lo, já que ele se encontra em coma; estou indeciso se o mato ou se ainda tento salvá-lo. Logo estarei com mais tempo e contato com meu amigos e também com este blog, o qual tanto aprecio. E daí escreverei mais aqui neste tagboard aí ao lado =)

Um enorme abraço Vitão!
Até breve, Lukão

domingo, maio 29, 2005

Eu sou feliz!

happy_ublica34Comer yaksoba é tão bom que, depois de derreter no sabor, a gente até perde o senso. Sabor que, quando concorre com o do bandejão da puc, esfarela o coitado. Fora que... ainda me dá biscoitinhos chineses da sorte dizendo conter em mim um grande poder interior. Logo, nunca me dê repolho, salsichão ou ovo para comer.

happy_ublica32Tô falando que a gente perde o senso... E eu nem comi um agora, hein. Só lembrei do cheiro e gosto.

Final de semestre? Já?

Pois é, pessoal... Ainda estou a bater um portifólio na máquina de escrever. Trabalho criativo para a faculdade. E nem deu para fazer o post de que, ontem, eu vim de carona pra casa, depois do encontro com o pessoal do terceiro ano na cachaçaria, no banco de trás do carro do Daniel com mais 4 mulheres lindas e maravilhosas. Cinco? Apertados? Só eu de homem? Ah, quero denovo! Nem com 13 anos eu teria criatividade sexual suficiente para imaginar tal cena! Foi quase tão maravilhoso quanto são essas meninas. ;D
Passo muito muito muito bem... Ai... Ai...
Deus, você - digo - o Senhor, é divino!

sexta-feira, maio 27, 2005

Escrever

Sobre o post anterior:
Realmente a vida é o mais belo de todos os livros e para você, um escritor, nada melhor do que ver as páginas em branco do seu futuro prontas para serem escritas.
As vezes alguém esbarra na gente quando estamos escrevendo e lá fica no meio da história uma página borrada e a mancha da tinta vara a folha e passa por páginas e páginas, mas outras vezes alguém vem e ensina a escrever de um modo mais belo e assim a gente vai contando e montando ao mundo nossa história.
Eu preciso de um blog para não fazer posts em comentários do blog dos outros... :)
Mas beijos...

Débora

São palavras assim que nos fazem sentir e parar um pouco de pensar ou fazer, mas sentir. E, não sentir as coisas, mas sentir a Estrada, a longa estrada que gostamos de chamar de Vida. Aquela sensação de criança que, no interior, brinca-vive com os amigos e traça, com os pés no chão e olhos na pipa, a mais bela das filosofias na mais simples das ruas. Obrigado, Débora!

terça-feira, maio 24, 2005

Postar me fez bem. Denovo!

O livro mais foda que eu já li é a minha própria vida. É perfeito! Além do quê só é livro porque se quer assim enxergar. Aí vai gosto ou momento de cada um. Pode ser um quadro maravilhoso, a sinfonia dos séculos ou o filme mais emocionante de todos.

Possível solução para o problema de não ter um divã exatamente agora

Saí da aula e estou no laboratório da puc. Não me sinto muito bem hoje. Quero dizer ao todo: físico e espiritualmente. Coisa que se deduz lendo o título. Pra piorar tem uns "colegas de faculdade" filhos da puta aqui que provavelmente estão maconhados, vendo em um mesmo computador fotologs de amigas, rindo muito alto, batendo a mão na mesa e eventualmente acertando o teclado que um dia talvez eu precise usar, mas eles o terão quebrado e ficarei de DP de duas matérias que tinha que pegar o trabalho no único computador livre do laboratório que prazerosamente foi destruído por eles. Como me geram raiva os desgraçados. Vai... Todo ser humano que se preze odeia quando está triste e tem uns doidos se divertindo ao lado dele.

Lógico que esses exageros e reclamações não são a causa de nada e pouco teriam importância se não houvesse várias coisas de fundo que te fazem estar como está. O pior é saber que se se passar uma hora apenas, talvez eu já esteja feliz novamente. Fases de adaptações são muito meio complicadas.

Obrigado...

...pelos comentários e todo o bem que me trazem, pessoal. Em casa os responderei.

segunda-feira, maio 16, 2005

Vitor nas bancas, ham?

Postando rapidão da faculdade

Então, pessoal... Vão me ver nas bancas, na revista época! Estou falando um pouquinho sobre o curso de multimeios da puc na página 8, início da segunda coluna. E tem uma foto minha no índice da revista. Que foda pra carallo! É uma edição da época que vem em duas revistas, uma dentro da outra. Estou na revista que penetra: Época São Paulo - Educação. Vai na banca antes que acabe! Corre! Vamos, nego!!! Tá lendo até o final por quê? Corre, diacho!

domingo, maio 15, 2005

Boiando num pequeno delírio napal

Arte no guardanapo
Estava a resolver o trabalho a ser distribuído para a sala da faculdade (trabalho sobre tv comunitária) e me peguei desenhando isso num guardanapo. Acabei gostando do desenho, não sei porquê. Só sei que prova que não desenho bem (se isso me deixou feliz por ter sido de minha autoria...); mas mesmo desenhando não-bem eu poderia desenhar um gibi com a minha marca, assim digamos, se quisesse. Não é o desenho que "tem" que ser bom num gibi, mas sim o conjunto da obra. Hum... Quem sabe: cab+gibi=cabibi?

Bustamante

Tratando um pouco sobre o sobrenome que mais me sobressai

lucas_catonHá um mês e seis dias atrás, o lucas amigo da incrível foto aí, deu uma comunidade ao cab no orkut, grande presente! Fui agora passar lá para dar uma olhada geral e esse amigo, número um do meu nano fã clube blogal (mas que ousadia, Vitor!) adicionou algumas comunidades relacionadas ao cab e, inevitavelmente, a mim. Estava lá: Família Bustamante. Fui olhar, descobrir alguma informação interessante sobre esse nome que insisto em assinar. "Será que tem que esse meu nome é de origem árabe mesmo como eu penso?". Bem... Descobri, não tem nada a ver, vocês verão a seguir. Não gostei do significado ser um tanto anti reforma agrária, mas é bastante interessante. E, envolvidos nas curiosidades da nossa família, meu pai - de quem herdo o nome Bustamante - brincou de orkut pela primeira vez como praticante.

Com a palavra, Sr. Luis Bustamante:
bustamante"O sobrenome é espanhol. Surgiu na aldeia de Bustamante, em Santander (norte da Espanha). Antigamente (até o século XV), não era comum as pessoas mais simples, na Península Ibérica, usarem sobrenomes. Por isso, depois de algum tempo, muitos originários da aldeia adotaram o nome dela. Agora, os Fortes Bustamante Sá descendem todos de Luís Fortes Bustamante Sá, que chegou ao Brasil em 1711 vindo de Portugal (Vila de Ourém). Ele descendia de um ramo espanhol que emigrara para Portugal muitos anos antes. A aldeia espanhola de Bustamante tem esse nome por causa de uma propriedade rural da época do Império Romano. Pertencia a um sujeito chamado Amantium (Amâncio). Propriedade rural, em latim, era bustum; por isso, bustum Amantii (fazenda do Amâncio) virou, com o tempo, Bustamante"

Agora, Luiz Antonio Bustamante, por favor:
"Gostaria de acrescentar que descendo da família Fortes Bustamante Sem o Sá. Meu bisavo chamava-se Antonio Fortes Bustamante e viveu em Minas Gerais. Esqueci o nome da cidade agora, mas era médico e tem um nome de rua lá com seu nome. Meu avo tem o mesmo nome do pai e meu pai Antonio Justiniano Fortes Bustamante tinha tres irmãos Francisco de Paula, Oscar Vidal e Maria Violeta. Toda nossa familia veio morar no bairro de Bangu no Rio de Janeiro quando meu avo deixou de trabalhar como administrador da Fazenda Paraiso em Vassouras no estdado do RJ. Minha prima Nair, levantou a arvore genealogica da familia tendo conseguido inclusive um retrato do nosso bisavo.
Sempre que encontro alguem com o mesmo sobrenome procuro conversar e interrogar, e tenho notado que muitos originam dos Fortes Bustamante.
Meu nome é Luiz Antonio de Faria Bustamante, e gostei muito de poder fazer parte da comunidade"

Aparecendo no orkut e no blog do filho, o meu pai:
"Olá, sou Agostinho Bustamante Reis e estou usando o orkut do meu filho Vitor Bustamante. Moro em Aparecida sendo que a origem de minha família se situa em Itanhandú. E minha descendência está também ligada a Ignácio Loyola Fortes Bustamante (nascido em 1793).
Há algum tempo atrás Luiz Carlos Pinto Bustamante, também descendente, localizou-me e mostrou-me seu trabalho sobre as pesquisas da genealogia de nossa família, dando conta que o nome mais antigo da família Fortes Bustamante em terras de Minas Gerais é considerado o de Antonio Fortes de Bustamante casado com Angélica Maria de Sá e Figueiredo, gerando o tronco Fotes Bustamante de Sá. Seu filho Luiz Fortes Bustamante de Sá nasceu em Vila do Ourém – MG no ano de 1678 e faleceu em São João Del Rey em 1678. O início da família na região do sul de Minas para alguns pesquisadores inicia-se com a chegada de Ignácio Loyola Fortes Bustamante em torno do ano de 1820 vindo de São João Del Rey ou Juiz de Fora tendo se casado com Maria Ribeiro (Dindinha) cujos pais eram donos da Fazenda Chapada Ribeiro no município de Passa Quatro e Itanhandú. Dessa forma a família se ramificou no Vale do Paraíba"

domingo, maio 08, 2005

À minha mãe, com todo amor

Me falta o Alves da Mãe
Me falta o Pedraça da Avó
Mas somos um laço, um nó
Dois braços dados
Um só

É fácil varrer esse pó
Ninguém pode calar esse dó
Pois somos um laço, um nó
Corações atados
Um só

Força do braço do amor
Força do bravo que eu sou
Pra quem a saudade não é dor

Pra quem a saudade é sinal
Que uma presença consolidou
Que a vida corre e não tem final

Para Débora, com carinho

Fico muito feliz com o seu e-mail
Embora a minha demora não aparente
Mas não peço desculpas pelo o que esperou e não veio,
ao invés, retribuo o presente, enviando esse correio

A minha amizade, você acertou em cheio
Os seus versos são os mais finos presentes
Em navios, sinto em mim um marinheiro
Penso em você, sorrio contente

Me despeço pelas rimas
Torço por você e tenho fé
Adoro tubaína
E não gosto de café

Happy Ública

Sala (17) Aqui estão algumas fotos dessa nossa primeira fase na república em São Paulo. Cristian, Raquel, Carol, Kiko, Vitor e Daniel. São seis corações juntos a bater e a dividir com prazer o espaço. Dispachando pra bem longe a solidão e rindo até cairem no chão.

Tem uma boa coleção de fotos da Happy Ública, como a Carol batizou a nossa república, no ctrl+alt+fotolog que está bem mais ativo do que o cab nesses tempo faculdativos. Em compensação, botei um tagboard aí do lado para a gente brincar. Divirtam-se!

segunda-feira, maio 02, 2005

Eu moro ali!!!

Vitor

Está cheio de fotos lá no fotolog! Essa foto fui um ponto para o Daniel que avistou, antes de mim, a minha própria casa. Que saiu de tabela numa foto da Básica exposta na "parede-mural-turístico" que tem a rodoviária do Tiête em São Paulo.

Publicidade: No ctrl+alt+fotolog você encontrará fotos da república do Vitor, das pessoas que a habitam; uma coleção de fotos em que profundidade é foco do observador, outra coleção de imagens que Vitor mesmo fez no fotoxópe a partir do zero (menos a do olho) e fotos dele brincando em frente ao espelho! Sen-sa-ci-o-nal! Im-per-dí-vel!

sábado, abril 30, 2005

Multimeios

Oi, Vitor,

sou jornalista e estou fazendo uma reportagem para uma
publicação chamada Guia das Profissões (concorrente do
Guia do Estudante, da Editora Abril). No Guia, em cada
uma das profissões, damos espaço para alguém da área
falar sobre a carreira que escolheu. Encontrei você
pelo seu blog e gostaria que você me falasse um
pouquinho sobre 1- porque decidiu cursar comunicação
em multimeios 2- como está pra você o mercado de
trabalho hoje 3- o que você espera da profissão quando
se formar.

Gostaria também de uma foto sua para divulgação, nome
e idade. Será que você topa? Por favor, me escreva ou
me ligue: andressa@email ou 11 | 3xxx.xxxx
Um abraço,

Andressa Rovani





Olá, Andressa!


Um amigo que cursava multimeios me falou do curso por eu ter escrito um texto em meu blog que puxava muito o raciocínio das aulas que ele estava tendo. Como não conhecia, entrei no site da PUC e fui ver o que era esse tal do Comunicação Social com Habilitação em Multimeios. Foi amor a primeira vista. Há muito tempo tenho o meu blog e nele trabalho o html, o visual (usando o fotoxópe para isso) e, o que mais gosto: escrevo. Fora isso que eu já usava diariamente como comunicação, os outros aspectos do curso não usados por mim, eram todos dentro de um gosto pessoal, por assim dizer. Sempre reparava o lado técnico de um filme, iluminação, roteiro, montagem de cena e vai por aí, a produção editorial de uma revista, a da mtv por exemplo (despertava-me o interesse de um dia lidar com aquilo profissionalmente). Vinhetas de televisão, animação... sempre gostei de pensar a produção dessas coisas quando as via. Há ainda, o lado filosófico do curso. E como não podia ser melhor, adoro filosofia (quando as entendo, lógico). No colegial fora uma das minhas matérias preferidas e que realmente ensinava algo para ser usado e me construía como ser humano, julgava eu.

Ainda estou no primeiro ano e não tenho muita visão de mercado. Mas sei que é algo que está crescendo nesses últimos anos. O profissional de multimeios ganhará muito espaço, principalmente, em novas tecnologias tais como a TV Digital onde há grande interação entre telespectador e o que é exibido; as interfaces de celulares também buscarão profissionais de multimeios e sobre tudo a internet que migrará para outros meios. De que maneira seria mais bem produzida uma página para aparecer na tela que terá a porta da sua geladeira? Ou então, como deverá ser articulado um site de aprendizado à distância? Como montar uma página para aparecer no telão de um aeroporto dizendo os horários dos vôos e faze-la dialogar com os sites das aviações? As possibilidades são infinitas.

Estando formado, espero ter uma visão muito mais consciente do que é esse mundo onde a informação tornou-se o maior bem, de como molda-la para melhor circular e ter fácil acesso e compreensão. Espero ainda poder ter um trabalho fora do convencional: operário e fábrica, chefe e empregado; podendo trabalhar de casa através de meios de comunicação ou de qualquer lugar do mundo. Hoje, o que é profissional e o que se produz não fica dentro dos limites de um país, a globalização está mais viva do que nunca e, querendo ou não, estamos dentro dela.

É isso! Esteja à vontade para padronizar meu texto de acordo com o Guia. E me mande outro e-mail pedindo a minha foto (estarei em casa e a terei na hd do micro pra te mandar) e também se quiser que eu reformule alguma parte por ter entendido errado algum dos itens 1, 2 e 3 que me questionou.

É com orgulho que respondo pelo meu curso

sexta-feira, abril 22, 2005

Patins

BackSlide

Mas que saudade que me deu agora de quando eu fazia coisas assim de patins! De quando a minha casa não era reformada e botava o corrimão ali, onde a foto mostra. Agora esse espaço nem existe mais; mas, em contra-peso, a casa ficou bem mais bonita. É... Deu pra curtir bastante. Saudade!

quinta-feira, abril 21, 2005

Vitor, Você está no clima

Acho que o que atrai bastante o adolescente para o lado alternativo de todas as coisas são a sua pouca usualidade. Uma coisa que é pouco usada é sempre mais legal, é sempre algo novo para muitos. Vide o oposto: "amigo é coisa para se guardar" do Milton Nascimento

Algo que só você conhece, lhe dá a sensação do poder. De saber algo que o outro não sabe. Estar superior.

Quando você troca uma mercadoria com alguém, você transferiu o objeto. Mas quando você troca informação, as duas pessoas a tem.

Eu não gosto de balada. Primeiro que não tem conversa e eu não consigo me comunicar/expressar através da dança. Pelo simples motivo de eu não saber dançar (algo que aprecio e por causa disso tenho, às vezes, raiva de não saber). Segundo que eu não tenho nenhuma sensibilidade para música eletrônica. E quando isso acontece, eu fico perdido e deixo de ser uma pessoa.

Uma barreira! Barro
É incrível a barreira que tem.
Agora que eu parei para perceber a barreira que eu ponho entre mim e os artistas e há um paradoxo muito curioso nisso tudo porque. Porque as músicas, as tardes... você se funde as elas, você se soma numa coisa só, é mais que proximidade, é você o próprio, se transforma na letra. Está entendendo? E o artista não é pensado como pessoa, mas como celebridade, vive em um mundo distante quase inalcançável.

Post que eu consegui escrever sem preocupações, graças a deus com d minúsculo. E que eu escrevi ouvindo Gonzaguinha com G maiúsculo. Não compara nada a Deus? Não se usa o nome Dele pelo simples prazer de fazer um drama um quanto tanto patético. Transforma-se a expressão que clama o divino em mera e reles expressão. E nome de gente a gente deixa intacto, primeira maiúscula.

Tem poesia que você não compreende mesmo ou até consegue compreender, mas gostar já é outra coisa. Que você só gosta e compreende quando você está no clima. Os livros também são assim. Mas sempre existem aquelas poesias, aqueles livros que são mágicos e fazem que você entre no clima deles e os entendam e os adorem.

Eu se fosse mulher. Pensando, meu pinto não é pequeno. Eu teria peitos grandes.

Mas professor, !@#@#$@#$@#%#$
Exitem homens e ratos no mundo
mas você está sendo um animal
se há animais nessa sala, eu sou o gato e você continua sendo o rato
A galera vibra, algazarra! Mas o aluno não se intimida:
Sim. Eu sou o Jerry e você é o Tom

Tão bonito
Uns versos me pus a escrever
Você
aqui
em mim
vivendo me faz renascer
Pois é
um dia
vou me revelar pra você

Agora não há mais as músicas que a maioria curte e todos sabem cantar toda a letra. Antigamente tinha kid abelha por exemplo bobo, todas as gerações cantam suas músicas. A informação dinâmica, dividiu em vários grupos os jovens que ouvem música. Tem o grupo do rock, do pagode, da mpb, pop... e o mundo inteiro é assim. Isso faz pensar que com essa facilidade de conhecer as coisas e de criar, a globalização não contribuiu para separar as pessoas oferecendo só o que elas gostam. Apenas mostrou que os grupos separados existiam.

Confundir, Aurélio:
[Do lat. confundere.]
V. t. d.
1. Misturar desordenadamente; baralhar
2. Não distinguir (pessoas, coisas, etc.)
3. Embaraçar, enlear; envergonhar; humilhar; vexar
4. Fundir juntamente, ou de mistura.
V. t. d. e i.
5. Reunir sem ordem; misturar
6. Não estabelecer distinção, não distinguir, entre (pessoas ou coisas)
V. p.
7. Misturar-se; reunir-se
8. Perturbar-se, equivocar-se

Falta de energia

As fontes estão se esgotando. Como fazem falta e deixam surgir em mim um enorme vazio, como fazem falta as aulas do Dujô, as aulas de literatura fascinantes do Dujô. Elas me faziam viajar, me alimentavam, geravam pensamentos produtivos, me davam paz, diversão, prazer.

Como me faz falta os trabalhos de escola, as redações para entregar, as mínimas notas para tirar. Os comentários do novo episódio do desenho animado.

Como fazem falta amigos perto de casa, a filosofia inconsciente que desenhávamos na rua correndo atrás de uma bola. Sabíamos não saber e não pensar na mais catastrófica invenção do homem: o tempo. Porque nenhum momento tinha de ser classificado, nada catalogado, as coisas boas simplesmente existiam e corriam atrás de uma bola. E nos fazia botar o pé nesse chão.

quinta-feira, abril 14, 2005

Curiosidades faculdativas, explicações e conversa


Turma da Faculdade
Originally uploaded by Vitor.
A foto chamou a atenção, óbvio. Vamos falar dela primeiro. Temos aí algumas das pessoas lá da puc. Do meu pessoal de multimeios. Clicka nela e vá ao fotolog para ler o nome de cada um e ver a imagem num tamanho enxergável. É uma pena essa foto ser com tão pouca gente, pois são tantos os novos amigos... E pessoas já muito especiais ficaram de fora. Tudo bem. Possibilidades fotográficas de registrar imagens de amigos para no futuro pôr meu filho no colo e mostrar-lhe quem eram e quão malucas eram essas pessoas não faltaram. Mostrar para o guri a menina por quem eu era apaixonado, namorei e falar para ele não contar nada a mãe dele que eu estava falando daquele tempo porque ela morre de ciúmes da "tal da faculdade", como define. Ah, delírios.

Sou eu atualmente uma pessoa sem internet. Há um laptop na república, mas nem linha telefônica nós temos ainda. Por isso fica o cab tão raramente atualizado nesses tempos de agora. Queria poder cuidar mais daqui e também ler sempre os blogs amigos. Difícil. Muitas das vezes uso a internet das aulas da faculdade (não dá para ficar curtindo o cyberespaço sem o professor reparar que você está num mundo que não é o da aula dele) e na puc só há poucos laboratórios que permitem entrar aqui na blogger.com para postar. Mais uma barreira. Hoje esse laboratório, 34-2, está sem aula e estou aqui. Tive que vir antes para enviar um trabalho pela internet para a aula de Desenvolvimento da Informática. Mais uma resenha para o Professor Milton Peregrine. Para mim que só tenho o laptop que o Cristian (agradeço muito a ele) me empresta e não tenho internet e nem impressora, é ótimo não ter que imprimir trabalhos, mas sim envia-los pela internet. Assim não preciso ir até a xerox de letras e imprimir a quinze centavos cada folha sem imagem.

É bastante provável que eu não volte novamente esse final de semana para Aparecida. Vai ser o terceiro final de semana consecutivo passado em São Paulo. Saudade. Quando eu chegar, vão dizer que meu cabelo raspado no trote do começo das aulas cresceu mais. Minha mãe vai me apertar. Darei um abraço no meu irmão. Reclamarão se eu antes ficar parado na porta conversando sem me aproximar para os carinhos. Verei se o último peixe do aquário ainda está vivo. O Da Lua, nosso cachorro, como estará? Mais velho, mais gagá? Soube que ele foi ao veterinário ver algo na pata. Nada grave; lhe valeu o passeio. Meu pai! Irei para Aparecida junto com ele? Ele está em São Paulo esses tempos. Hoje é aniversário dele.

Vou vê-lo mais à noite, no hotel em que está. Os amigos do trabalho resolveram comemorar fazendo uma festa para ele. Aquela coisa de humanos, comida, líquidos e bate-papo. Nada melhor. Talvez minha tia Mônica vá também, quem sabe... Não é uma festa surpresa, pois foi meu pai mesmo quem me chamou. Não comprei nada para ele. Sei que nem precisa. Mas ninguém tem vontade de chegar com as mãos vazias num aniversário; ainda mais de alguém especialmente especial assim. Levarei todo o meu amor, carinho e admiração. Espero não me desequilibrar com essas três coisas no caminho, pois elas são muito grandes e é difícil para um magrelo carregar coisas muito grandes por aí, pegar ônibus, metrô e tudo mais.

Agora eu vou almoçar. Ou melhor, bandejar! Ontem o bandejão aqui da puc foi de comida muito boa. Uma carne assada excelente, arroz cheio de coisinhas tipo risoto ou tipo à grega. Teve um bom suco, gelatina de sobremesa. Feijão e faria teve também, como sempre. O preço é 5,40 do bandejão. E querem aumentar, é foda! Estudante devia pagar meia, não há dúvida! Devia mesmo.

Parabéns para o meu pai! O começo de mim. Sabe quando a gente começa a existir? É antes mesmo de nossa mãe engravidar. Eu vi isso numa revista de psicologia. O ser humano começa a existir na imaginação de seus pais. Interessante, não? Leiam isso também.

segunda-feira, abril 11, 2005

Testículos a 2cm do chão!

Puta merda 1, que legal! Puta merda 2, vai ser puxa-saco assim lá... Brincadeira, Lucão. Fico muito grato, contente, tocado... (silêncio) Ham... (pensa direito) Tocado não; emocionado com a homenagem ao cab. E não porque ele é meu filho, nem porque há blogs horríveis com comunidades próprias e etc; o ctrl+alt+blog merecia mesmo um espaçozinho na web para ele saber quem o visita e para que essas pessoas pudessem se reunir. Estou tendo umas surpresas ótimas com o aparecimento de amigos lá. Pessoas que não imaginava visitarem o cab. Ou pessoas que eu não imaginava ainda aparecerem por aqui.

Grandissíssimo abraço em todos vocês!

terça-feira, abril 05, 2005

Primo,

Obrigada pelo slideshow! Adorei! Assim não vou mais lhe amedrontar com a possibilidade de desaparecimento destas fotos...rsrsrsrs E aquela camisetinha do Heman? rsrsrs e o pior é que eu me lembro dela. Saiba que guardo muitas lembranças boas desta época, dos passeios com a "tia", das viagens ao apto de Sampa (onde as fotos ficavam), do carinho do "tio". Um "super-hiper-mega-tander" beijo para você. E muitas realizações nesta empreitada de estar encarando uma vida nova!

Cecília


***

Só tenho a dizer que te amo, minha prima que foi na verdade a irmã poucos anos mais velha que eu nunca tive! Beijinhos, cajuzinhos e brigadeirinhos!

Vi

Mais uma do Flickr.com


Vitor, 4 anos
Foto por Geraldo Gomes.
Então, assim parece e assim o é! Estou mesmo como uma criança que ganha um brinquedo novo e não pára de fuçar nele. No caso, é esse sistema de postagem de fotos, flickr. Como esse post não é um texto saudosista, não ficarei aqui a relembrar as sensações de infância, todo o contexto maravilhoso que me envolvia aquela época! Em que eu tinha a imensa felicidade que provocava um brinquedo novo - fosse uma bola ou um videogame. A criança aí ao lado sou eu. Nem parece, não é mesmo? Essa foto faz parte de um grupo de quatro fotos minhas nos meus 4 anos de idade e que têm esse mesmo estilo. Foram tiradas por um fotógrafo primo do meu pai. Esse mesmo fotógrafo, Geraldo Luis Gomes, que fez as fotos do álbum ao-vivo do Cazuza, O Tempo não Pára - com exceção da capa (contracapa e envelope são preenchidos com fotos que ele tirou). Curiosidades interessantes, não? Tudo o que sei sobre o paradeiro desse primo do meu pai é que ele virou Hare Krishna e se mudou para Goiás, se não me engano. Faz mais de 10 que não temos notícias dele. Quem agora me lê deve estar se perguntando qual é essa mais da Flickr que eu indiquei no título a cima. Bem, a primeira, a do post passado, foi escrever na imagem; a outra, a de agora, é a possibilidades de criar slideshow das suas fotos. Uma apresentação em Flash de todas as suas fotos ou de uma seleção delas. Essas minha fotos tiradas pelo fotógrafo primo do meu pai são de muito agrado a uma prima queridíssima minha, Cecília. Ela, toda vez que as vê no meu quarto, fala para minha mãe: "Tia, quando você não quiser mais essas fotos do seu filhote, as dê para mim". Resumindo, se algum dia elas sumirem daqui de casa, já sei quem as pegou. Foi por causa dessa prima que eu resolvi scanea-las e montar um slideshow especial dedicado a Cecília. E ainda contendo uma super foto de brinde que sou eu bebê na praia com um poderoso boné e minha hiper-tander camiseta do Heman. Deixo aqui um super-hiper-mega-tander beijo na Cecília e peço para vocês clicarem na imagem e verem o slide que fiz com tanto carinho.

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....