Ah, que saudade desse fim de semana em que nossos corpos se encontraram e nossas vidas fluiam na harmonia de tudo, cachoeira de coincidências e bondade da Criação. Bondade da Criação há nos seios seus! Nos cabelo macios roçando-lhes ao lado, a superfície do seu corpo recebendo os olhos e dedos meus. Bondade em cada perna para percorrer o mundo em beleza feita em pé num ser que se chama "ah, que mulher". O gosto bom do entre elas, entra sai da minha boca ao deslizar salivas, que quando lembro tudo e te vejo inteira, pelada e disponível na minha frente, comanda minha garganta sem respeitar pensamento e faz sair de mim um gemido rouco e que de pouco a pouco me faz gozar de novo e de novo, de novo e de novo, na fractal em mandala que se formou na aura e se chama chacra de um dia que virou memória e reuniu desejos para realizar, os quais eu nem sabia que estavam lá.
Me perguntei se foi difícil para você também encarar o dia de hoje,
o trabalho que não agrada tanto quanto vida que recém viveu.
O almoço diferente do jantar na casa do amigo seu.
A conversa diferente da que teve entre os tantos terapeutas em volta...
Eu pensei e não se nota, que ao fechar a porta do domingo findo,
se afina o instrumento, nota a nota,
da imaginação presente nesse temperamento meu.
E o meu desejo maior é essa liberdade se manter
para quando eu me ver disponível na confiança da sua boa energia,
o mundo se alinhar e voltar a nos ter nos braços dessa entrega,
das coincidências e do apogeu do meu corpo no corpo seu.
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