domingo, setembro 01, 2002

Vitor foi à balada!

Primeira vez que eu vou para a balada. Circuito Cabral, baile a fantasia. Já estávamos planejando a noite há algum tempo (eu, AD e mais alguns amigos). Combinamos de eu dar carona para a AD e também ao Varum e encontrar o resto do povo por lá. Coloquei a minha fantasia de Raul Seixas, passei na casa do Varum, na da AD e fomos. -Primeira vez que a AD falou com a mãe do Vitor- Ela estava fantasiada de hippie, estava show a fantasia dela, muito linda.

Chegamos, esperamos o povo chegar, demos uma volta pelo o local. Havia várias hippies no baile, mas nenhuma se igualava a minha hippie, a melhor! Pena não termos tirado fotos. O baile foi no ginásio de um clube de Guará, o Itaguará. Estávamos na parte de cima, envolta da arquibancada e resolvemos descer para a pista. Lá vai o Vitor aprender a dançar. Medo.

Ao adentrarmos nas luzes negras a energia acaba. O primeiro baile do Vitor e acaba a força. Tinha que ser. Ficaram sós as luzes de emergência iluminando o silêncio sem piscarem. Fomos andar para ver se achávamos um povo que já tinha se perdido de gente ou nós nos perdido deles. Achamos ficamos conversando um pouco e quando já fazia uma hora de não energia as luzes voltam.

Tum Tum Tum Tum Puts Puts Puts Tum Tum Puts Tum Puts Puts Tum.
Até que tecno é legal! (eu disse isso?) Na balada é!

Não foi tão ruim assim o Vitor dançando, pelo menos eu acho que aprendi a disfarçar que eu estou dançando. Se você ver de longe pode achar que eu estou dançando.

Umas das coisas mais legais foi o pessoal falando: "Alá o Raul Seixas!" Contei umas 7 pessoas fazendo isso. Teve um cara que até me pediu um autógrafo e eu dei (o autografo seus putos!). Entres as fantasias a que mais me chamou a atenção foi de um cara que estava de batata do méquidonaldis, mas a que estava mais bonita lá era a AD sem dúvida. Sem querer puxar saco! Um coração apaixonado não mente jamais! (acredite se quiser eu bolei essa frase)

A gente chegou por volta de meia noite e saímos às cinco, que foi quando a balada acabou. Liguei para o papai porque eu ainda não tenho 18 anos, logo não tenho carta e não posso roubar o carro da família para ir para baladas para ele ir me buscar e deixar a AD em sua casa. Eu estava super feliz com a noite. Foi maravilhosa, curti pra canário! Quando fomos entrar no carro para irmos em direção a nossas camas eu pisei feio no pé da AD. Poxa Vida! Eu tava até comemorando de na minha primeira vez dançando eu não ter pisado no pé do meu par, mas no último momento eu tinha que pisar. Só para eu não poder ficar falando aqui: "Eu não pisei no pé da moça! Lá lá lá lá lá lá lá..."


Olha o Vitor de Raul Seixas aí!
Só faltou eu estar com a jaqueta de couro


Numa outra vez que eu tive que me fantasiar de Raul Seixas eu tirei foto, na gincana da escola no ano passado. Só para vocês terem uma idéia.

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Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....