As fontes estão se esgotando. Como fazem falta e deixam surgir em mim um enorme vazio, como fazem falta as aulas do Dujô, as aulas de literatura fascinantes do Dujô. Elas me faziam viajar, me alimentavam, geravam pensamentos produtivos, me davam paz, diversão, prazer.
Como me faz falta os trabalhos de escola, as redações para entregar, as mínimas notas para tirar. Os comentários do novo episódio do desenho animado.
Como fazem falta amigos perto de casa, a filosofia inconsciente que desenhávamos na rua correndo atrás de uma bola. Sabíamos não saber e não pensar na mais catastrófica invenção do homem: o tempo. Porque nenhum momento tinha de ser classificado, nada catalogado, as coisas boas simplesmente existiam e corriam atrás de uma bola. E nos fazia botar o pé nesse chão.
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