Há um dia em que se tem certeza das coisas improváveis,
devaneios infelizes da mente.
Quer-se fechar tudo o que abriu.
Para abrir coisas novas.
Filtrar com fino pente o que
nesse momento
chama passado
chama construido.
Há um dia em que se deixa de ser o que se é,
a transformação no que sai da boca.
Virar-se em mais externo que interno.
Para entrar-se em si depois doendo
Existir falsamente na fala
e, no pensamento,
ser real e indizível.
Há dias que nos traímos
contenção impossível do erro
E a palavra...
De tão incapaz de carregar sentimento
O leva mais completo a quem lê
Nesses dias
Não ligamos para os pés sujos de chão
Já cruzamos as pernas e estamos agora
em cima deles
sentados.
Um comentário:
Nunca sei comentar essas coisas.... ai ai...
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