sexta-feira, março 30, 2007

Estrelas

Elas não sabem que brilham
Por isso não há orgulho ou barulho

Elas não sabem que trilham
Com isso muitos homens no escuro

A luz da minha vela
É o desejo estrela
Que aponta enfim
Ao infinito de mim

A luz que há em vê-las
É não querer tê-las
Simples assim
Sorriso sem fim

Se da visão esplêndida me molho
Se há razão em vê-las em seus olhos
Todas têm um nome
E sem elas não sou homem

6 comentários:

Valter Hugo Muniz disse...

Tão bonita e complexa como são seus pensamentos...

continue assim...

Unknown disse...

muito bonito,Vi. Sabe que foi engraçado, eu abri a net justamente no ímpeto de escrever em meu blog, e vi sua mensagem. Adorei.
beijinho

m. disse...

acho então q preciso ser uma estrela... quem sabe assim tiro um pouco desse orgulho gigante que vive dentro de mim...

beijo moço
=***

Neusa e Roberto Sebok disse...

Tão interna e esplendente ao mesmo tempo...
Bela...

Natália Pesciotta disse...

Vitor,
Me sinti muito honrada com seu poema!
Adorei especialmente os quatro primeiros versos.
Vc também faz PUC?
bjo
Natália

Anônimo disse...

Lindo, profundo, toca na alma.
Bjs. Áureafaz meu coração ser ilumindo por vc

Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....