Ao fazer um presente para uma criança, a gente escolhe pequenininho diante da grandeza da pureza posta a nossa frente. Pensar na criança ao compor uma homenagem escorrega. A gente nem sabe o que que é. Só sabe que é, porque sim, ué. "Eu sei que você está aprendendo" - a criança nos diz com boca e com os olhos meiguinhos sérios. Estar diante da criança é escorregar para dentro do coração no parquinho do mundo. Todo tombo é no banco de areia, divertido. Corre-se de mãos dadas a ela quando vaga um balanço e se sente no cabelo dela, no vestidinho de menina, nos cachinhos o vento. O pai já é muito mais lápis-de-cor do que caneta, babão do que galã, coração do que tudo. Já é mais do que tudo. Muito mais.
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