Como estão vendo não é o meu caso, pois a Menina Que Tem Namorado me deixou extremamente poético por dois dias seguidos inteiros: ontem e anteontem. Mas hoje eu realmente não estava para escrever.
Quando estou nesse estado de espírito que muitos chamam de Bloqueio Mental, eu não forço para sair dele. Não fico tentando escrever suando para sair algo bom, pois eu sei que não vai sair. Já tentei driblar essa barreia várias vezes tempos atrás e foi muito melhor ter deixado o cab sem posts nesses períodos, que foram de algumas horas ou um dia, ou dias... Nunca um mês inteiro no meu caso, graças a Deus!
Pergunte: O que você faz, Vitor, com tempo que usava para escrever quando não está conseguindo? -Oras bolas. Qualquer coisa, menos isso. Mas o melhor, dentro do meu gosto, é fazer o contrário de escrever: ler. Sem dúvidas (sem dúvidas é o meu vício de linguagem) é o preferível. Abro um blog interessante, esse por exemplo, e leio posts até embaralhar a vista. O melhor disso tudo é que na maioria das vezes essa leitura exagerada lhe tira tão fácil da fase não-inspiração que você nem lembra que não estava inspirado. O que não foi o caso de hoje, óbvio.
Hoje tentei fazer outra letra de música, que falava sobre um futuro imaginado que será possível ocorrer - tomara que não, pois ele é triste - se eu me envolver com a Não Vou Falar o Nome. Pois é, pessoal: um sopro contínuo de longe das chamas de uma nova possibilidade de amar (vide post anterior) está derretendo o meu coração em cacos sustentado pelo plano sólido mantido pelas forças da amizade. Mas eu não consegui escrever bem a tal letra, não saiu de um jeito que me agradasse. Senti-me totalmente Bloqueado. Quando cheguei em casa resolvi ler os últimos das Garotas Êni-í e cá estou, já encerrando uma nova conversa com o leitor da minha coluna na revista que é a internet.