No relógio, fui ponteiro
Apontando todo segundo
Para os tristes pontos
do meu tempo
Tempo fui e não vi mais
o tempo passar
minha única atividade era apontar
e apontar e apontar
Era uma inútil tentativa
de apontar para o presente
constantemente só
Mas sem saber para quê
Só me sabendo como tal
e que um dia eu estaria
livre das horas de agora
terça-feira, agosto 21, 2007
Tic Tac Tum. Tic Tac Tum.
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2 comentários:
Muito bom! Isso é que é poesia! :c)
Oi Vitor,
muito bonita sua poesia, me parece muito certa, nesses dias em que somos tomados pela correria, e analgésica quando penso no alivio que sentimos ao nos darmos conta, em situações difíceis, que o momento logo vai passar.
Um abraço, amigo poeta.
Érico Cruz
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