O olhar do poeta reconhece esse olhar que reluz como uma opala
Esse olhar de quem de dentro das minas olha para cá
O poeta como pode pára
Faz um verso, uma estrofe e um pouco de sala
Pobre do poeta! Deveria estar fazendo a mala
Para viajar até esse brilho precioso onde a saudade não há
Pobre do brilho! Queria o poeta encontrar e reunir os corações
Para dançar... Para dançar... dançar... dançar... dançar...
Até que o mundo volte às suas canções
sábado, abril 25, 2009
sexta-feira, abril 24, 2009
A poesia
A poesia é a entrega ao presente
Mais do que um relato daquilo que se sente
É uma criação que acompanha a Criação
A poesia é a semente ausente
em flor transformada sutilmente
descontrolada num peito que ecoa ão
Meus interesses me regam
E passo essa rega adiante
Nada do que me negam
Faz falta
aos olhos motivantes
que regam a flor
Transformando dor em cor
Pudor em amor
Rancor em favor
Transformando oliva em azeite
Momento em presente
Menino em Homem
Matriz em trabalho
Alho em tempero
Pera em mordida
Coração em batida
Banana em Brasil
Transformando bombril em limpeza
Realeza em povo
Ovo em pássaro
Raio em fogo
O ogro vira príncipe
O cipó, balanço
A lança, alvo
O calvo vira chapéu
E...
o Céu é Terra
o Sol é Lua
o Nu é Rua
Transforma pruma em água
Água em gente
Gente em mente
Inconsciente
Adolescente
Ascendente
Mal em bem
Dualidade em unicidade
E tudo é um
E serve para crescer
Separado junto
Separado junto
Dentro e fora
Agora e depois
o feijão com arroz
A mistura subiinsubistituível
Tanintangível
Eco equívoco
Amarelo infalível
Pó de estrela se transforma em gente
Ser em Sou
Crer em Vôo
No em Em
Vazio em Poesia
Criança em Mãe
Homem em Boto
Namorada em Fada
Nada em Maestria
Verso em Vaso
Eu em Você
Raso em fundo
Acaso vira Deus
Vazio vira Poesia
Vazio vira Poesia
Poesia viria Po-e-sia
E Poesia se transforma em Po-e-sia
Mais do que um relato daquilo que se sente
É uma criação que acompanha a Criação
A poesia é a semente ausente
em flor transformada sutilmente
descontrolada num peito que ecoa ão
Meus interesses me regam
E passo essa rega adiante
Nada do que me negam
Faz falta
aos olhos motivantes
que regam a flor
Transformando dor em cor
Pudor em amor
Rancor em favor
Transformando oliva em azeite
Momento em presente
Menino em Homem
Matriz em trabalho
Alho em tempero
Pera em mordida
Coração em batida
Banana em Brasil
Transformando bombril em limpeza
Realeza em povo
Ovo em pássaro
Raio em fogo
O ogro vira príncipe
O cipó, balanço
A lança, alvo
O calvo vira chapéu
E...
o Céu é Terra
o Sol é Lua
o Nu é Rua
Transforma pruma em água
Água em gente
Gente em mente
Inconsciente
Adolescente
Ascendente
Mal em bem
Dualidade em unicidade
E tudo é um
E serve para crescer
Separado junto
Separado junto
Dentro e fora
Agora e depois
o feijão com arroz
A mistura subiinsubistituível
Tanintangível
Eco equívoco
Amarelo infalível
Pó de estrela se transforma em gente
Ser em Sou
Crer em Vôo
No em Em
Vazio em Poesia
Criança em Mãe
Homem em Boto
Namorada em Fada
Nada em Maestria
Verso em Vaso
Eu em Você
Raso em fundo
Acaso vira Deus
Vazio vira Poesia
Vazio vira Poesia
Poesia viria Po-e-sia
E Poesia se transforma em Po-e-sia
segunda-feira, abril 20, 2009
sexta-feira, abril 17, 2009
Segundo sonho de Abril
Eu estava entrando num grande templo, havia muita e muita gente. O templo era meio quadrado e tinha um andar de cima como no teatro há a parte superior. Essa parte estava reservada para pessoas mais importantes. Não era o momento presente nem um momento passado, o que seria um sonho de época. Era um sonho que misturava futuro, passado e presente como que se se tivesse atingido um estágio em que a noção de tempo fosse totalmente outra, algo sem menor importância, sem a menor preocupação. Imagine um tempo desses. Muitas pessoas nesse templo usando roupas de panos, tudo meio pastel na cor, meio sépia... Eu andava ali sem saber o que iria acontecer. Muitas pessoas também não sabiam e outras se destacavam pelo olhar que compunha seu rosto. Um rosto que mostrava que sabiam e assim deveria ser porque assim seria. Eram como os mestres da vida que encontramos vez outra em nossa existência, aquelas simples pessoas que amam e ensinam o que fala ao coração. Nesse cenário avistei uma menina lá no andar de cima. Cabelos pretos, túnicas pretas, levitando! Levitando como quem solta o corpo em pé e levita solto. Contrariava a mãe como quem sabe muito mais do que seus pais. Poucas pessoas a viram, muitas das que viram não deram atenção pois aquilo fazia parte, eram os mestre. Estava tudo muito agitado. Eu vi como coisa normal aquele levitar por cima da gente... Mas logo ela voltou para junto da mãe. A menina vestida de túnica preta deveria ter por volta de uns 14 anos e aparentava maior saberia em relação a todos que estavam ali, inclusive os que eu julgava mestres; aparentava ter maior poder. Mal ela voltou para junto da mãe, entrou no templo um exército, homens uniformizados e sem rostos, armaduras. Trouxeram Jesus Cristo, que foi colocado no meio do templo, no centro de todos. Eu comecei a chorar, a chorar e a chorar e chorar como quem chora com desespero. Mas era um amor que habitava dentro de mim e ganhava cada vez mais espaço que acontecia. Eu urrava o choro. Urrava. Jesus era coisa mais incrível que eu já tinha visto. Impressionava de fazer brotar águas dos olhos. Nunca havia visto tanta luz, paz, tranquilidade, naturalidade em uma pessoa. Havia amigos de Jesus perto dele e o Cristo fazia, tentava fazer com amor que eles entendessem que aquilo deveria ser assim e que eles, os amigos companheiros, não precisavam sofrer, pois assim era. O tempo mudou, o clima mudou e fizeram-se nuvens negras no céu, ventava, era um pré-chuva de uma chuva que, no fim, não choveria. Apareceram mais crianças especiais de túnicas pretas, cabelos pretos, aparentando ter a mesma sabedoria que habitava Jesus, como que se elas estivessem tremendamente junto a Ele participando de tudo naturalmente. Todos levitavam e pararam num ponto fixo, levitando de pernas cruzadas. Consegui ver duas delas de onde estava mas sentia que ficavam ao redor de Jesus. Imaginem que fossem umas seis crianças no total, levitando ao redor de Cristo. Ele no centro e as crianças em volta como pontas de hexagrama. Atrás de cada criança havia um imenso cristal de quatzo, perfeito, sem lapidação, rústico-natural, do tamanho da criança de tão grande que eram cada um. Apontavam para cima. Em uma cruz gorda como uma parede crucificaram Jesus - eu chorava como um desesperado me enchendo de Amor. E, como Cristo foi crucificado, os cristais atrás de cada criança explodiam como se fossem gelo estourando, mas eram pedras, pedras translúcidas explodindo. As crianças desapareciam como quem se faz transparente até sumir. Eu já há muito não tinha mais noção da multidão que devia estar ali. Acordei deitado no colchão da sala do meu apartamento em São Paulo na Jabaquara. Parecia que eu tinha mesmo chorado em Espírito mas fisicamente não havia nada, nenhum sinal de lágrimas. Voltei as palmas das minhas mãos para o céu e os chackras delas se ligaram fortemente. Fiquei assim por um período e lembrei que há muito não rezeva o terço católico e que nesse dia antes de dormir eu o havia rezado, não completamente pois adormeci, mas depois de longo tempo sem rezá-lo eu o havia feito e esse sonho apareceu. Já era muito tarde. Não havia acordado com o despertador difícil de não ouvir. Vim para o computador e decedi ir a missa do meio dia, tive que ir correndo, de jejum. Já estava quase na hora. Cheguei a tempo.
quarta-feira, abril 08, 2009
Primeiro sonho de abril
Estava na casa de uma menina de uns 14 ou 15 anos conversando com ela e seu pai, na sala. Era um dia de sol, na sala havia muita luz e plantas vivas decoravam ambiente. A menina de rosto redondo tinha cabelos lisos, curtos e negros. Havia também uma irmã mais nova aos seus 5 anos rodando pela casa... Depois de conversar saímos da casa para a rua em direção ao carro. A menina me disse que achava deveria fazer o módulo 5 do cursos de Balanceamento Muscular para resolver o problema da bipolaridade. Fiquei feliz pois tinha esse módulo e lhe balancei a cabeça positivamente... O pai dela estava mais a nossa frente, já perto do carro; a irmã havia permanacido na casa e ainda com nós três andando em direção ao veículo o sonho acabou como se aquela menina fosse mais uma das pessoas que eu estava recrutando para unir a um grupo que eu organizava para ensinar-e-aprender com ele.
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