Arrumando alguns papéis antigos achei uma folha do tempo de colégio, colegial. Nela há uma letra do Chico Buarque: a música "Minha história", alguns cálculos de química com mols e cals e duas versões de um poesia que fiz na época. Eis a primeira:
Como é bela a vista pura que vejo A
São ondas de lábios salgados B
Onde brilha a crista de um desejo A
Mergulhar a língua - raio penetrado B
fundir espíritos num choque molhado B
e quatro pernas sambarem um rock embalado B
Eis a segunda:
Como é bela a vista pura que eu vejo
Duas ondas, doces lábios a salgar
Onde brilha a alva crista de um desejo
Mergulhar a língua é raio a penetrar
Atingidos queimam espíritos num choque de cegar
Embaixo quatro pernas sambam um rock a valsar
A segunda agrada mais em parte. O fato de ter tirado "choque molhado", foi o maior erro. Gostei bem de "choque molhado". Momento cheio de hormônios...
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