Vai ter um parágrafo assim:
Aqui, quando estou falando com vocês no livro, eu respeito as normas da gramática o melhor que eu posso, o tanto de regras que consigo resgatar da cachola; se eu termino uma frase com três pontos... A letra que segue é maiúscula como manda a lei e como corrigiu o meu editor. Mas, quando os meus personagens estão falando, nada de regras. Eles falam do jeito deles, livres como passarinhos. Se querem inventar palavras, e isso sempre surge naturalmente, as inventam e as repetem quantas vezes os seus pensamentos solicitam o uso delas para se comunicarem na linguagem geral da escrita. Se um personagem disser: "Eu amo-la como nunca amei ninguém", assim será gravado; foi o que ele disse! Nada me dá o direito de distorcer as falas e eu nunca mataria o modo de falar deles por causa da norma. É lógico.
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