Creio ter um coração de vidro, que se parte em milhares de cacos quando um possível amor atira-lhe a pedra da desilusão. Os cacos caem devagar, ferindo no atrito áspero da realidade, a inútil esperança das coisas mudarem de rumo, até que param num plano sólido sustentado pelas forças da amizade. E ficam ali, acalmam-se tanto depois de um certo tempo que nem se fazem mais serem sentidos.
O coração, quando assim, despedaçado sobre o plano, rouba as cores da vida e faz a gravidade puxar mais forte, dificultando o erguer de um simples sorriso. Mas o coração não morre ali, basta um sopro contínuo de longe das chamas de uma nova possibilidade de amar, para derreter-lhe e dar-lhe uma nova forma, nunca antes adquirida. É quando as cores brilham novamente, sempre mais fortes, e a gravidade não há.
Um comentário:
Muito bonito seu pensamento, condiz muito com minha realidade, principalmente hoje... você literalmente "caiu do céu"
Adorei, beijos ;*
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