Pensam que nós, da quinta-série até antes de entrar na faculdade, temos vários casos, ficamos com alguém sempre que saímos e nos demoramos a voltar ou quando saímos com muita vontade de ir. Minha mãe por exemplo, acha que tenho um tal de caso com a Ana Paula. Mas só tenho amigas; tenho uma ex-namorada é verdade, e um primeiro beijo que não foi namorada. Só que isso é passado, isso foram casos, não há mais nenhum atualmente e até agora não houve outro. Então, se eu ganhasse um livro hoje, poderia ser chamado de Um Homem de Duas Mulheres.
Voltemos à Ana Paula. Fomos certa vez ao cinema da cidade, era para a Dani (Danizinha_Cheirooosa) ter ido também, mas ela apareceu, depois ficamos sabendo, no cinema da cidade errada, falha no convite. Passei a tarde toda com a Ana Paula, fomos no cinema duas vezes. Não, não houve nada, preconceituoso leitor (a) que acha que duas pessoas do sexo oposto não podem dividir uma sala de cinema sem se tocarem.
Sentados ali vendo os filmes, mergulhamos tão fundo nas histórias contadas que nem estávamos mais um ao lado do outro, estávamos individualmente jogados nos universos de se tornar ouvinte de curiosas fábulas e interessantes vidas fabulosas. O combinado era vermos Cazuza – o filme, mas a hora marcada para estarmos na porta do cinema era quase quatro horas antes da sessão. Cabia um filme e meio nesse intervalo. Decidimos ver um filme da Disney, infantil, a nossa boa única opção. Adoro filme de criança! Depois veríamos Cazuza. Mesmo com um filme inteiro posto no nosso tempo de espera, não foi o suficiente para suprir todo esse espaço de tempo. Esperamos também, um tempo sentados numa mesa, ela tomando refrigerante e eu uma bebida de mínimo teor alcoólico; conversamos inutildisses. Filmes vistos e muito bem vistos, mergulhos em mundos, fomos embora. Um beijo em cada rosto e até amanhã quando iríamos rir do infeliz engano municipal da nossa amiga Dani.
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