quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Arte

O poder que a arte tem de mudar com o tempo, essa metamorfose, me arrepia até o último neurônio. Quando eu, por exemplo, ouço uma música que há muito ficou guardada no silêncio cruel de um armário; quando ela explode sua ressurreição nas caixas de som revelando-me uma nova interpretação, sinto a minha alma vibrar e afetar todas as minhas células, todos os meus átomos me transformando numa fonte instantaneamente infinita e insaciável de neutritos (energia).

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Ao terminar de ler A Natureza da Mordida

Foi a mesma sensação de parar com o marcador página na mão após acabar um livro. Eu não sabia onde colocar meu sentimento após aquele final....