Capítulo III
Vi-me morto após aquela frase, mas o monstro se sentou e pôs-se a chorar. Chorava que não parava. Maior bebezão! Era tanto que perdi de vista os meus dedos dos pés, cobertos pelas lágrimas cor-de-rosa com bolinhas amarelas que inundavam o chão. Rapidamente estávamos completamente submersos e pude ver ao longe, lá na lavanderia, o Bob Esponja vindo em minha direção, mas ao chegar um pouco mais perto ele se transformou em submarino amarelo transportando um cara de óculos redondos ao lado de uma japonesa. E o monstro não parava.
Entre mim e a imagem daquele treco amarelo se aproximando havia, além das bolinhas amarelas das lágrimas, bolhinhas de ar subindo ao teto e escapando para cima na entrada da lâmpada. Seguindo com os olhos o caminho que essas bolhas faziam vi o furo no chão: "Oh, não vamos afundar! Cadê o bote salva-vidas".
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