Capítulo II
Não deu nem tempo de ficar com o cu na mão e o monstro encheu seu tórax de ar, mostrando que soltaria um rugido capaz de ensurdecer uma população inteira e fazer minha alma me deixar e produziu um sonoro e baforoso: "Mamãe!"
Me abraçou tão forte que meu corpo se estreitou e minha cabeça cresceu vermelha, tímida e encaretada como se eu fosse um termômetro preste a estourar dentro de um desenho animado. Senti-me um animal da Felícia.
O monstro me apertou um pouco mais e não pude conter um extrovertido e nada tímido pum que causou uma ridícula careta na face do monstrengo. Afastou-se de mim sem me largar e tendo em suas mãos a minha pessoa, pô-se cafungar-me. Fez-se a cara de raiva, ódio, "vou te matar" que me gelou até o último elétron: "Você não é mamãe!" Rugiu pausadamente a aberração. Vi-me morto após essa frase.
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